A
montanha mágica
Thomas
Mann
Thomas
Mann nasceu em Lübeck, em 6 de Junho de 1875 e faleceu em Zurique, em 12 de
agosto de 1955, e é uma falha na minha formação. Nunca li nada de um dos
maiores romancistas da história. Thomas era filho da brasileira Júlia da Silva
Bruhns. Quando jovem, apaixonou-se pelo amigo Wilri Timppe e por Paul Ehrenberg,
que conheceu em Munique. Os sentimentos homossexuais não o impediram de se
apaixonar, tempo depois, por Katharina Pringsheim, de família judia, com quem se
casou em 1905. Na 1ª guerra mundial, Thomas foi a favor da entrada da Alemanha
na guerra. Um dos seus maiores clássicos é Os
Buddenbrook, mas é A montanha mágica
que me chama mais atenção. Confundindo-se com sua própria história, o livro
começou a ser escrito em 1912, ano em que sua esposa Katharina (Katia) foi
internada num sanatório para curar-se da tuberculose. O livro passa-se num
sanatório da Suíça, onde se desenha um panorama europeu a partir das vidas naquele
sanatório. Credos, cores, tipos mais variados de pessoas estão reunidas, e
desse diálogo triste e doente, Mann, que parecia tão a favor da 1ª guerra,
mostra uma Europa enferma em busca de salvação.
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