Submarino

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Descanse em Paz, Chaves.

Aos 85 anos, morreu nesta sexta-feira o ator mexicano Roberto Gómez Bolaños, criador dos personagens Chaves e Chapolin.

O estado de saúde do ator era grave desde o início do mês, e ele vinha tentando se recuperar de problemas respiratórios.

Bolaños nasceu em 21 de fevereiro de 1929, e começou sua carreira nos anos 50, escrevendo roteiros para rádio e televisão.

As gravações de episódios do Chaves encerraram-se em 1990, mas a série continuou sendo reprisada até os dias atuais no Brasil, pelo SBT, fazendo sucesso entre todos e mostrando ao mundo que, para ser engraçado, não é preciso falar palavrões.

Uma grande perda, um pedaço da infância que se vai. 


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

E se a Intervenção Militar viesse com Braço Forte?

No sábado, dia 15 de novembro, milhares de pessoas em várias cidades foram às ruas protestar contra o governo de Dilma, e pedir intervenção militar. O cantor Lobão, um dos "líderes" das manifestações, percebeu o mico que estava pagando entre os paulistanos que pediam intervenção militar e abandonou as ruas de São Paulo, voltando para sua toca. 

O povo pede intervenção militar, sem lembrar ou sem saber do que ocorreu na ditadura. Com a intenção de mostrar o que realmente aconteceria se estivéssemos sob os cuidados do Exército, o site Terra publicou uma matéria fictícia, mostrando o que aconteceria com os tais manifestantes se seu pedido de intervenção militar fosse atendido. Excelente matéria, vale a pena ler.

domingo, 23 de novembro de 2014

Trote do Pânico - Lobão com medo do Mano Brown

Criticar o trabalho alheio é a especialidade de Lobão. Além de músico, partidário do PSDB e revolucionário (seja lá o que isso significa), Lobão agora se tornou líder do povo brasileiro - Deus nos acuda - nas manifestações anti PT e anti Dilma. E já que está trabalhando muito criticando o governo, resolveu também criticar outros músicos. A lista é grande: Herbert Vianna, Tony Bellotto, Chico Buarque, Tom Jobim... e por aí vai.

LOBÃO SÓ ACERTOU QUANDO CHAMOU restart  DE ABERRAÇÃO DA NATUREZA.

Mas interessante mesmo foi quando ele resolveu falar mal do Mano Brown. Também não curto o cara, não gosto do estilo. Mas o Lobão não sabe criticar, ofende mesmo. Falou mal do Mano, e a galera do Pânico, que não poupa ninguém, resolveu assustar o lobo. Confira o vídeo, e se divirta como eu me diverti. 

Aprende, Lobão, com o Orlando Bloom, que falou mal do Justin "Biba" Bieber, e quando foi intimado, "desceu a porrada" no mimadinho. Quem fala, tem que sustentar.

Se o Lobão afinou pra um Mano Brown "fake", imagina se ele encontrasse o verdadeiro!

"Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau?
Falou fino com o Mano Brown, Mano Brown, Mano Brown"

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Minions

Vamos falar de coisa boa? Vamos falar de TecPix... ops.. NÃO! 
Vamos falar dos Minions, que vão enfim estrear em 2015 um filme próprio, contando suas origens, sua história (que é bem antiga) e sua busca pelo "vilão master", ao qual pretendem servir fielmente. O trailer diz tudo, será engraçado, interessante e envolvente.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Operação Lava a Jato - Petrobrás

Não vamos contar a "história da operação" porque o que importa é entender o que está ocorrendo, e não apenas saber datas. A Operação Lava a Jato foi deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano, e está desmantelando um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que já atingiu a cifra de R$ 10 bilhões. Mas tudo começou em Londrina, quando em 2008 o empresário Hermes Freitas Magnus, lesado numa "operação financeira", resolveu abrir o bico e relatar à Procuradoria da República o que estava acontecendo no país. E a PF, numa investigação mais profunda, identificou um grupo especializado em investimentos e desvios clandestinos que mantém a empresa estatal Petrobrás no centro do problema.

O esquema não é coisa nova: superfaturamento de contratos, licitações fraudulentas e pagamento de propina a políticos. E os "clientes" e "favorecidos" do esquema também "trabalham" com tráfico internacional de drogas e contrabando de pedras preciosas.

O chefe do esquema? Alberto Youssef,  o doleiro. E o ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, também está envolvido, tendo sido responsável pela compra da quebrada Refinaria de Pasadena, no Texas, pagando mais do que ela valia.

Segundo Costa, as diretorias do PT, PMDB e PP recebiam 3% de todos os contratos da Petrobrás, como financiamento de campanha. O ex-diretor afirma que tudo começou em 2006, mas na verdade, a história começa antes, lá em 1983, quando funcionários que passavam em concursos da empresa tinham que aguardar na fila, para que os "apadrinhados" do antigo "ARENA" - que tornou-se depois PDS, e por fim, PFL - assumissem seus cargos primeiro.

Nos tempos do ilustríssimo senhor Fernando Henrique Cardoso, a ordem era acabar com as empresas do sistema, e nos corredores da Petrobrás, assuntos de corrupção, desvio de verbas e desmanche da empresa eram conhecidos por todos, menos pelas autoridades, que estavam orientadas, junto com a mídia, a ignorar os fatos. FHC e PSDB tinham as pessoas certas nos lugares certos, e a ordem era quebrar à força a Petrobrás, pois haviam "investidores americanos" interessados na compra da estatal, e quanto mais rápido quebrasse, mais rápido seria vendida, sendo que o preço seria um no papel, mas outro bem diferente por baixo da bandeira ética do PSDB.

(Angeli)

Voltando aos nossos tempos, o erro de Lula foi não mexer com os "grandes" que habitam a Petrobrás desde muito tempo. Um exemplo é Renato Duque, que a imprensa diz ter sido indicado por José Dirceu. MENTIRA: Renato Duque entrou na Petrobrás em 1978 (!!!) e  há muito tempo já "mostra serviço" na área de corrupção. 

Agora, o próprio governo trás luz aos escândalos, e a PF vem trabalhando cansativamente no desmanche do esquema. Empreiteiros e políticos estão sendo presos e interrogados. Não duvido de que os nomes de Lula e Dilma não venham à baila, mas nessa queda, muita gente vai cair junto.

Saiba mais:



segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Thundercats - Nostalgia

A série Thundercats conta as aventuras de um grupo de seres felinos, sobreviventes do planeta Thundera. Na destruição do planeta, essa família da nobreza Thunderiana foge, e sua nave é perseguida e atacada pelos mutantes de Plun Darr, seus inimigos, que queriam a Espada Justiceira. 

Durante a viagem com a nave avariada, Jaga, o guardião de Lion, morre. Quando os Thundercats chegam ao "Terceiro Mundo" - que não é o Brasil - Lion descobre que sua cápsula de suspensão não inibiu seu crescimento, e ele agora é um adolescente com corpo de adulto.

Logo após a chegada dos Thundercats ao Terceiro Mundo, os mutantes chegam em seu encalço, e se aliam ao feiticeiro Mumm-Ra para tentar obter a Espada Justiceira, que contém o Olho de Thundera, a fonte do poder dos Thundercats.
Lion se torna líder do grupo, constituído por Cheetara, Panthro, Tygra, Wilykit, Wilikat e Snarf.

A série foi criada baseada nos personagens desenvolvidos por Tobin Wolf, e teve sua primeira exibição no Brasil em 1986, pela Rede Globo.



Lion


Tygra


Panthro


Cheetara


Jaga


Wilikit


Wilikat


Snarf


Mumm-Ra




sábado, 15 de novembro de 2014

Onde Está Nossa República?

República, do latim Res publica, "coisa pública". Nessa forma de governo o chefe de estado é eleito pelos cidadãos, e tem seu poder por tempo limitado. 

Democracia é o regime de governo em que o poder de tomar as decisões e o rumo da nação está nas mãos do povo, de maneira direta ou indireta, através de seus representantes.

E o que vemos hoje no Brasil? Nem uma coisa, nem outra. Os chefes de estado são controlados por empresários que financiaram sua campanha em troca de favores, e o povo fica a ver navios. Os nossos representantes fazem tudo, menos nos representar. E quando o povo decide escolher um líder para lutar contra o governo, alegando opressão, perseguição, influências externas ou outra coisa qualquer, escolhem um roqueiro narcisista que pensa que vive na Guerra Fria... 

Onde vamos parar? O Brasil demonstra não ter crescido nada em conhecimento e julgamento. E quando parte do povo escolhe um lado, a outra parte cria uma realidade alternativa, com invasões, ditaduras, censuras e outras coisas que todo mundo fala sem conhecer, apenas porque se tornou "modinha". 

Hoje a nossa República está nas mãos de um bando de filhinhos de papai que querem sair às ruas reclamar da corrupção, mas esquecem que eles também são corruptos, quando não devolvem o troco errado na padaria. Vivemos a onda dos protestos sem noção, com líderes que no passado se orgulhavam de ser amigos de chefes do Comando Vermelho

A República proclamada pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca em 15 de novembro de 1889 - que já começou de maneira errada, pois a proclamação não passou de um golpe militar - essa República que todos sonham, que todos anseiam tornou-se, nas palavras de Kiko Nogueira, "alarmismo, paranoia, golpismo barato, macartismo, anticomunismo de guerra fria, desinformação e má fé..."

O que nos resta? Aguardar, enquanto alguns milhares de incautos que acreditam em seus líderes pedem intervenção militar e se preparam para enfrentar a "invasão venezuelana" ou a "ditadura bolivariana", sendo que o que realmente precisamos é INTERVENÇÃO PSIQUIÁTRICA...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Homem que é homem

Homem que é Homem não usa camiseta sem manga, a não ser para jogar basquete. Homem que é Homem não gosta de canapés, de cebolinhas em conserva ou de qualquer outra coisa que leve menos de 30 segundos para mastigar e engolir. Homem que é Homem não come suflê. Homem que é Homem — de agora em diante chamado HQEH — não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém, nem em baile de carnaval. HQEH não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e assim mesmo, se olhar por mais de 30 segundos, dá briga.

HQEH só vai ao cinema ver filme do Franco Zeffirelli quando a mulher insiste muito, e passa todo o tempo tentando ver as horas no escuro. HQEH não gosta de musical, filme com a Jill Clayburgh ou do Ingmar Bergman. Prefere filmes com o Lee Marvin e Charles Bronson. Diz que ator mesmo era o Spencer Tracy, e que dos novos, tirando o Clint Eastwood, é tudo veado.

HQEH não vai mais a teatro porque também não gosta que mostrem a bunda à sua mulher. Se você quer um HQEH no momento mais baixo de sua vida, precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se enxergar mais alguém de malha justa, mata.

E o HQEH tem razão. Confesse, você está com ele. Você não quer que pensem que você é um primitivo, um retrógrado e um machista, mas lá no fundo você torce pelo HQEH. Claro, não concorda com tudo o que ele diz. Quando ele conta tudo o que vai fazer com a Feiticeira no dia em que a pegar, você sacode a cabeça e reflete sobre o componente de misoginia patológica inerente à jactância sexual do homem latino. Depois começa a pensar no que faria com a Feiticeira se a pegasse. Existe um HQEH dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do Manix em outro canal? HQEH só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva! HQEH arrota e não pede desculpas.



Se você não sabe se tem um HQEH dentro de você, faça este teste. Leia esta série de situações. Estude-as, pense, e depois decida como você reagiria em cada situação. A resposta dirá o seu coeficiente de HQEH. Se pensar muito, nem precisa responder: você não é HQEH. HQEH não pensa muito!

Situação 1

Você está num restaurante com nome francês. O cardápio é todo escrito em francês. Só o preço está em reais. Muitos reais. Você pergunta o que significa o nome de um determinado prato ao maître. Você tem certeza que o maître está se esforçando para não rir da sua pronúncia. O maître levará mais tempo para descrever o prato do que você para comê-lo, pois o que vem é uma pasta vagamente marinha em cima de uma torrada do tamanho aproximado de uma moeda de um real, embora custe mais de cem. Você come de um golpe só, pensando no que os operários são obrigados a comer. Com inveja. Sua acompanhante pergunta qual é o gosto e você responde que não deu tempo para saber. 0 prato principal vem trocado. Você tem certeza que pediu um "Boeuf à quelque chose" e o que vem é uma fatia de pato sem qualquer acompanhamento. Só. Bem que você tinha notado o nome: "Canard melancolique". Você a princípio sente pena do pato, pela sua solidão, mas muda de idéia quando tenta cortá-lo. Ele é um duro, pode agüentar. Quando vem a conta, você nota que cobraram pelo pato e pelo "boeuf' que não veio. Você: a) paga assim mesmo para não dar à sua acompanhante a impressão de que se preocupa com coisas vulgares como o dinheiro, ainda mais o brasileiro; b) chama discretamente o maître e indica o erro, sorrindo para dar a entender que, "Merde, alors", estas coisas acontecem; ou c) vira a mesa, quebra uma garrafa de vinho contra a parede e, segurando o gargalo, grita: "Eu quero o gerente e é melhor ele vir sozinho!

Situação 2

Você foi convencido pela sua mulher, namorada ou amiga — se bem que HQEH não tem "amigas", quem tem "amigas" é veado — a entrar para um curso de Sensitivação Oriental. Você reluta em vestir a malha preta, mas acaba sucumbindo. O curso é dado por um japonês, provavelmente veado. Todos sentam num círculo em volta do japonês, na posição de lótus. Menos você, que, como está um pouco fora de forma, só pode sentar na posição do arbusto despencado pelo vento.

Durante 15 minutos todos devem fechar os olhos, juntar as pontas dos dedos e fazer "rom", até que se integrem na Grande Corrente Universal que vem do Tibete, passa pelas cidades sagradas da Índia e do Oriente Médio e, estranhamente, bem em cima do prédio do japonês, antes de voltar para o Oriente. Uma vez atingido este estágio, todos devem virar para a pessoa ao seu lado e estudar seu rosto com as pontas dos dedos. Não se surpreendendo se o japonês chegar por trás e puxar as suas orelhas com força para lembrá-lo da dualidade de todas as coisas. Durante o "rom" você faz força, mas não consegue se integrar na grande corrente universal, embora comece a sentir uma sensação diferente que depois revela-se ser câimbra. Você: a) finge que atingiu a integração para não cortar a onda de ninguém; b) finge que não entendeu bem as instruções, engatinha fazendo "rom" até o lado daquela grande loura e, na hora de tocar o seu rosto, erra o alvo e agarra os seios, recusando-se a soltá-los mesmo que o japonês quase arranque as suas orelhas; c) diz que não sentiu nada, que não vai seguir adiante com aquela bobagem, ainda mais de malha preta, e que é tudo coisa de veado.

Situação 3

Você está numa daquelas reuniões em que há lugares de sobra para sentar, mas todo mundo senta no chão. Você não quis ser diferente, se atirou num almofadão colorido e tarde demais descobriu que era a dona da casa. Sua mulher ou namorada está tendo uma conversa confidencial, de mãos dadas, com uma moça que é a cara do Charlton Heston, só que de bigode. O jantar é à americana e você não tem mais um joelho para colocar o seu copo de vinho enquanto usa os outros dois para equilibrar o prato e cortar o pedaço de pato, provavelmente o mesmo do restaurante francês, só que algumas semanas mais velho. Aí o cabeleireiro de cabelo mechado ao seu lado oferece:

— Se quiser usar o meu...

— O seu...?

— Joelho.

— Ah...

— Ele está desocupado.

— Mas eu não o conheço.

— Eu apresento. Este é o meu joelho.

— Não. Eu digo, você...

— Eu, hein? Quanta formalidade. Aposto que se eu estivesse oferecendo a perna toda você ia pedir referências. Ti-au.

Você: a) resolve entrar no espírito da festa e começa a tirar as calças; b) leva seu copo de vinho para um canto e fica, entre divertido e irônico, observando aquele curioso painel humano e organizando um pensamento sobre estas sociedades tropicais, que passam da barbárie para a decadência sem a etapa intermediária da civilização; ou c) pega sua mulher ou namorada e dá o fora, não sem antes derrubar o Charlton Heston com um soco.

Se você escolheu a resposta a para todas as situações, não é um HQEH. Se você escolheu a resposta b, não é um HQEH. E se você escolheu a resposta c, também não é um HQEH. Um HQEH não responde a testes. Um HQEH acha que teste é coisa de veado.



Este país foi feito por Homens que eram Homens. Os desbravadores do nosso interior bravio não tinham nem jeans, quanto mais do Pierre Cardin. O que seria deste pais se Dom Pedro I tivesse se atrasado no dia 7 em algum cabeleireiro, fazendo massagem facial e cortando o cabelo à navalha? E se tivesse gritado, em vez de "Independência ou Morte", "Independência ou Alternativa Viável, Levando em Consideração Todas as Variáveis!"? Você pode imaginar o Rui Barbosa de sunga de crochê? O José do Patrocínio de colant? O Tiradentes de kaftan e brinco numa orelha só? Homens que eram Homens eram os bandeirantes. Como se sabe, antes de partir numa expedição, os bandeirantes subiam num morro em São Paulo e abriam a braguilha. Esperavam até ter uma ereção e depois seguiam na direção que o pau apontasse. Profissão para um HQEH é motorista de caminhão. Daqueles que, depois de comer um mocotó com duas Malzibier, dormem na estrada e, se sentem falta de mulher, ligam o motor e trepam com o radiador. No futebol HQEH é beque central, cabeça-de-área ou centroavante. Meio-de-campo é coisa de veado. Mulher do amigo de Homem que é Homem é homem. HQEH não tem amizade colorida, que é a sacanagem por outros meios. HQEH não tem um relacionamento adulto, de confiança mútua, cada um respeitando a liberdade do outro, numa transa, assim, extraconjugal mas assumida, entende? Que isso é papo de mulher pra dar pra todo mundo. HQEH acha que movimento gay é coisa de veado.

HQEH nunca vai a vernissage.

HQEH não está lendo a Marguerite Yourcenar, não leu a Marguerite Yourcenar e não vai ler a Marguerite Yourcenar.

HQEH diz que não tem preconceito mas que se um dia estivesse numa mesma sala com todas as cantoras da MPB, não desencostaria da parede.

Coisas que você jamais encontrará em um HQEH: batom neutro para lábios ressequidos, pastilhas para refrescar o hálito, o telefone do Gabeira, entradas para um espetáculo de mímica.

Coisas que você jamais deve dizer a um HQEH: "Ton sur ton", "Vamos ao balé?", "Prove estas cebolinhas".

Coisas que você jamais vai ouvir um HQEH dizer: "Assumir", "Amei", "Minha porção mulher", "Acho que o bordeau fica melhor no sofá e a ráfia em cima do puf".

Não convide para a mesma mesa: um HQEH e o Silvinho.

HQEH acha que ainda há tempo de salvar o Brasil e já conseguiu a adesão de todos os Homens que são Homens que restam no país para uma campanha de regeneração do macho brasileiro.

Os quatro só não têm se reunido muito seguidamente porque pode parecer coisa de veado.

(Luis Fernando Veríssimo. Para combater o politicamente correto.)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Jô Soares Fala Sobre seu Filho Rafael

Jô Soares faz uma abertura diferente em seu programa, e fala sobre seu filho Rafael, que faleceu dia 31 de outubro devido ao câncer no cérebro, que ele enfrentava há um ano. Creio que a pior dor para um pai é quando se inverte a ordem natural das coisas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Analú e Raul Gil cantam "A Noite do Meu Bem"

Escrita pela brasileira Dolores Duran em 1959, que gravou uma versão um mês antes de sua morte. Expressa sentimentos de alguém esperando ansiosamente uma noite romântica com a pessoa amada. Foi regravada por vários artistas, inclusive estrangeiros. Uma linda canção, composta numa época onde os sentimentos eram mais puros, e a vulgaridade ainda não tinha tomado conta do Brasil.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Vídeo de Segurança da Air New Zealand - ÉPICO

A Air New Zealand, que se autodenomina com razão "A Companhia oficial da Terra Média", lançou um vídeo épico para demonstrar os procedimentos de segurança nos aviões. O vídeo usa elementos de "A Batalha dos Cinco Exércitos" proporcionando uma agradável experiência aos passageiros.


domingo, 2 de novembro de 2014

Este mês não tem calendário

Infelizmente, por motivos de falta de tempo (e organização da minha parte), este mês de novembro não terá calendário. Estou tendo uma ano difícil, e este fim de ano parece estar pior ainda, tanto que neste exato momento que escrevo estas linhas que percebi que já estamos em novembro, simplesmente porque até o Sérgio deixou data para eu publicar o calendário, e eu esqueci até mesmo de fazê-lo! Peço desculpas a você, leitor, e principalmente ao Sérgio, e me comprometo a voltar a normalidade no próximo mês. Ou não....

sábado, 1 de novembro de 2014

The Queen of the Tearling - com Emma Watson

Imagine um filme que seja o encontro entre Guerra dos Tronos e Pulp Fiction. Gostou? Então você vai gostar de The Queen of the Tearling. O livro escrito por Erika Jonhansen ainda será lançado no Brasil em 2015, pela editora Suma de Letras, mas o que nos interessa é o filme, que terá como personagem principal Emma Watson. O roteiro foi adaptado do livro por Mark L. Smith, e o produtor será o mesmo de Harry Potter, David Heyman.


Três séculos no futuro, em um mundo marcado por uma grande catástrofe ambiental, apenas uma pequena parte da raça humana sobreviveu. Nesse background, Kelsea Glynn (Emma) deve recuperar o trono de sua falecida mãe e resgatar o reino de Tearling das mãos da tirana Rainha Vermelha, soberana de Mortmesne.


Uma heroína extraordinariamente humana resolvendo problemas reais, descobrindo fatos sobre o paradeiro de seu pai biológico, o verdadeiro poder das jóias reais e o passado da Rainha Vermelha. 

Emma, além de atriz, está exercendo a função de produtora executiva do filme. Também tem se dedicado muito às aulas de técnicas de luta e combate com facas, espadas e outras armas, além de aprender a caçar coelhos, andar a cavalo e praticar escaladas.

Será com certeza mais um filme de sucesso deste talento que vêm se destacando cada vez mais desde Harry Potter. Emma é incrível.