Eu
sou Malala
Malala
Yousafzai
Christina
Lamb
Somente
alguém desprovido de qualquer humanidade pode não se emocionar com a história
de Malala. A garota foi baleada e quase morrer pelas mãos do talibã, porque
queria estudar. O que mais me encanta na história de Malala – além da beleza da
jovem, que não precisa abrir mão da vestimenta de sua religião e não utiliza
nenhuma grama de maquiagem no rosto para mostrar sua beleza – é que, no mundo
onde vivemos, a escola tornou-se banal, crianças e pais de crianças ganham
dinheiro para mandar os filhos para a escola! E as crianças tem cada vez menos
vontade de estudar! Estudar é chato, a escola é um saco, o poder público não se
esforça em valorizar o magistério, os professores estão cada vez mais
desiludidos com a profissão – sem falar naqueles que não tem a menor moral para
serem chamados de professores – e famílias não dão o menor valor para a
educação e o trabalho do professor. Numa sociedade falida, sem respeito pela
educação, a perseverança de Malala, explicitada na sua biografia recém lançada e já famosa, é um oásis. A menina conseguiu contrariar os
prognósticos e sobreviveu ao tiro na cabeça, e discursou na ONU, fazendo sua
voz ser ouvida pelo mundo, e tornando-a a mais jovem candidata a um Premio
Nobel.
“Sentar
numa cadeira, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu”.
Um comentário:
Todo un ejemplo y aire fresco que falta hace, saludos
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