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sexta-feira, 28 de julho de 2017

A Aparência de um Homem de Sucesso

Li recentemente uma pesquisa feita na Austrália, comprovando que homens de boa aparência obtém mais sucesso em suas carreiras do que homens que não possuem tanta beleza física. Vivemos isso nos dias atuais, vemos isso nas empresas, nas escolas, em todos os lugares. Tanto homens como mulheres são julgados pela sua aparência e status.

Procurei então o exemplo de um homem bem sucedido, para que eu pudesse verificar sua aparência e sua posição social. Acabei encontrando Jesus, que para muitos tem se tornado sem importância, mas seus ensinamentos e seu exemplo tem sido alento e esperança para muitos. Mesmo desconsiderando sua santidade - como muitos o fazem - ele venceu e obteve sucesso em todos os aspectos de sua "carreira": como mestre, ensinando tanta gente, como exemplo de honestidade, de empatia, de sinceridade. Em tudo ele obteve sucesso, e - para os que creem - venceu a morte.

Mas vejamos sua aparência e status: mesmo sendo Filho de Deus, ou profeta famoso em Israel - para que aqueles que não aceitam sua divindade - Jesus era um homem simples e até mesmo desprezível. Ele era como uma planta que cresce em terra seca. Vocês já viram algo assim? Não era bonito, não tinha nada que chamasse atenção. Foi rejeitado e desprezado por todos. Era como alguém que não queremos ver. (texto de Isaías 53).

E quanto ao status? Não era de se esperar que o Messias de Israel viesse em grande pompa? Mas não foi assim. Jesus mesmo certa vez disse a um homem que queria segui-lo: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça". (Mateus 8:20). Que exemplo de vida! E fazemos hoje exatamente o contrário. Nos preocupamos com tudo: beleza, status, moda, aparência. Precisamos fazer tudo o que os outros fazem. Precisamos ter o que os outros têm. Precisamos fazer até mesmo o que não gostamos para manter nosso status. Triste vida que vivemos. Que não seja tarde para aprendermos a viver uma vida mais simples e feliz.

domingo, 23 de julho de 2017

Mudanças

Demorei um pouco para realizar aqui uma nova postagem, pois estava em meio a uma mudança, e é sobre isso que resolvi escrever: mudança. Algumas são mais simples, como trocar os móveis de lugar, outra mais complexas, como mudar de casa, mas algumas mudanças mexem com nossa estrutura emocional, nossa vida como um todo. 

Quando mexemos em uma estrutura formada, por mais fraca que seja esta estrutura, a mudança influencia nossa vida, nos causa sempre um pouco de insegurança, de incerteza. Mas a verdade é que precisamos encarar algumas reviravoltas em nossa vida quando precisamos melhorar, quando precisamos nos sentir melhor. 

Eu deixei para trás uma vida incerta e que me magoou muito, e estou recomeçando. Há sempre um pouco de receio, alguma preocupação, mas o primeiro passo é aceitar e entender que para sair de um lugar ou situação ruim, é preciso se mexer, se mover. É preciso partir do começo novamente, cuidando para não repetir os mesmos erros. 

Esta mudança de situação tem me feito pensar também nas demais coisas, como o trabalho: quanta coisa poderia ser melhor em nossa vida se deixássemos de lado a preocupação excessiva com status, com a ganância e com a opinião alheia. Não é necessário assumir o posto máximo em uma empresa para ser feliz. Não é necessário ganhar muito para termos o que realmente importa. Não vale a pena expor os filhos e a família a situações controladas pela empresa apenas para manter a função dentro dela. 

Precisamos nos preocupar mais com nosso bem estar emocional, deixando de lado o dinheiro e o status. Precisamos parar de pensar que dar tudo que nossos filhos querem é o mesmo que lhes dar atenção, porque não é. Precisamos viver, porque a vida vale a pena. Precisamos parar de pensar que ambição é algo positivo, porque não é. 

Precisamos de coragem para mudar, para deixar de fazer o que nos faz mal, para largar velhos hábitos. Vamos mudar, mas vamos procurar mudar para melhor. Vamos, acima de tudo, viver.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Um Novo Nome Para uma Velha História

A Reforma Trabalhista está às portas, e o fim de algumas poucas e boas vantagens do trabalhador também. Vemos e ouvimos que o Governo está aprovando tudo isso porque está "preocupado" com os trabalhadores. Mas como um Governo comprado e mantido por empresários pode estar preocupado com trabalhadores?

Hoje, para tirarmos férias - algo que é um direito nosso - já temos que brigar muito para conseguir! O tempo que passamos trabalhando para garantirmos nossas férias chama-se período aquisitivo. Trabalhamos um ano para termos direito a esses trinta dias e, mesmo assim, é preciso brigar quando chega o tempo de descansarmos. 

O chefe já escolhe quando nos dar férias, e na maioria das vezes ainda nos força a vender alguns dias, como se não tivéssemos família ou vida particular, e agora ainda será possível dividir o período de férias em TRÊS! Vão nos fazer vender quinze dias e nos darão três períodos de cinco dias cada, durante o ano, no tempo que for melhor para a empresa. Essa "negociação" com a gerência nós já sabemos como funciona: O chefe nos impõe sua vontade e pressão, e faz com que aceitemos suas propostas, seja por medo ou não, pois somos peças descartáveis na máquina empresarial.

É assim que a banda toca. Nos dedicamos anos e anos em um trabalho, e quando mais precisamos é preciso convencer meio mundo a  nos dar algo que - por direito -  já é nosso. E agora, com a reforma, vai ficar ainda pior.

Bira - FENASPS