Submarino

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sábado, 30 de abril de 2011

O Tchê Loco se cala

É muito fácil falar de alguem, e falar bem, depois que essa pessoa morre, mas devo abrir um parênteses para falar de algo que me deixou chocada essa semana. Aos 53 anos, o cantor nativista Rui Biriva faleceu no Hospital das Clínicas, em Porto Alegre, RS, às 22h45 de segunda feira, 25 de abril. Rui estava internado desde o dia 14, em funçao de um câncer no intestino, contra o qual lutava há 1 ano.


Rui era natural de Horizontina, norte do RS, terra da modelo Gisele Bündchen. Participou da era de ouro dos festivais nativistas, onde defendeu cançoes imortais, como Biriva, defendida nem 1982 na Seara da canção, de Carazinho, música que lhe rendeu o nome artistico, Santa Helena da Serra, na 5ª Seara , em 1985, e o clássico Tchê Loco, que lhe imortalizou o apelido. Rui tambem participou da sapecada da canção, em Lages, e, ao lado de Elton Saldanha, é o autor de um dos maiores classicos da música nativista, castelhana.
Rui era a própria alegria em cima do palco; mesmo assim, seu talento era inegável. Dono de uma voz bastante marcante e de uma euforia única, marcou a música tradicionalista, espalhando-a além do estado natal. Sua falta será sempre sentida, mas sua marca jamais se apagará.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resumo de livros n'O caldeirão de Hermione

Por problemas pessoais, atrasei as postagens desse mês, mas estão lá, "Crime e Castigo" e "O inimigo de Deus". Confira.

http://ocaldeiraodehermione.blogspot.com/

Calendário maio - inverno

Doença na banda Restart

Descobri o problema da banda restart. Quando falo “problema”, me refiro ao barulho que eles teimam em chamar de música. Descobri através da Wanessa Potter que há uma doença, um “defeitinho” no cérebro de algumas pessoas, que distorce a capacidade de ouvir música (e consequentemente, de criar música). É uma doença rara, mas existe. A pessoa que possui esta anomalia não consegue perceber a harmonia e a melodia, e quando ela ouve música, tudo o que chega ao seu cérebro é um simples barulho, um ruído (como o que o restart faz). Quero pedir perdão á banda restart. Critiquei muito seu estilo, mas agora descobri que não é culpa deles. Esta anomalia é cruel. E como afetou o conjunto todo, não podemos esperar que eles possam fazer música de verdade.

(Marvin)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O debate continua

                          O Brasil prepara-se para investir R$ 30.000.000.000,00 (trinta bilhões de reais) na geração de energia nuclear. Apesar de tudo que vimos em Chernobyl e agora no Japão, teimamos em dizer que “aqui isso nunca acontecerá”. Imaginem só: Neste país onde nada é feito da forma correta vocês acham que o povo estará seguro com usinas nucleares brotando em todos os cantos?  Eu não sou filiado ao partido verde, mas também acho que se todo este dinheiro (30 bilhões de reais) fosse investido em formas alternativas de energia, poderíamos muito bem progredir sem a dependência da energia nuclear. Concordo com a Wanessa- que a energia nuclear tem se tornado segura – mas o meu medo é simples: AQUI É O BRASIL.

(Marvin)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cereais

Você certamente já viu esta cena de filme americano: O sujeito acorda, desce uma escada e chega à cozinha, onde frita ovos com bacon e põe sobre o pão, ou ainda melhor, enche uma tigela de cereais e derrama leite por cima, nos deixando com água na boca, e nos fazendo acreditar que este é um café da manhã saudável. Engano nosso: Que bacon não é um bom alimento todo mundo sabe. Mas o que muita gente não sabe é que os cereais que compramos não são “enriquecidos com cálcio” e nem têm “múltiplas vitaminas” como suas caixinhas anunciam. A verdade é que os processos industriais destroem quase todas as vitaminas dos grãos que vão para as máquinas, enfraquecendo-as. Quando as empresas anunciam que o cereal que estão vendendo é “enriquecido com cálcio” ou “possui três vezes mais vitaminas”, significa que eles tentaram repor o que tiraram. E saiba você que esta reposição que eles fazem ao final do processo de industrialização não devolve nem 60% das vitaminas que foram destruídas anteriormente.

(Marvin)

sábado, 23 de abril de 2011

Postes de Eucalipto Tratados com Arsênico

Em Itaiópolis (SC), cidade próxima a Mafra-SC, houve a ocorrência com três mortes que poderiam ter sido evitadas. Três amigos faziam um churrasco e na falta de lenha ou Carvão, utilizaram madeira de um poste usado e descartado, de transmissão elétrica para dar continuidade ao fogo, desconhecendo que os mesmos são tratados em autoclave, utilizando-se o cobre, o cobalto e o arsênico no processo.
A volatização do arsênico contaminou a carne e os três acabaram morrendo envenenados.
Em Monte Castelo existe uma empresa, de propriedade do Presidente do Rotary Club daquela cidade, que efetua o tal processo de autoclave, atendendo todas as exigências ambientais, não comprometendo o meio-ambiente. O problema é que a vulgarização do uso da madeira assim tratada poderá trazer problemas, pela falta de informação, uma vez que não pode ser serrada ou furada sem recolhimento dos resíduos e, nenhum alimento deve ser cultivado próximo aos locais de implantação de postes ou outros elementos confeccionados com esta madeira. A queima é totalmente proibitiva porque a simples inalação dos gases poderá ser fatal. A madeira tratada é de fácil identificação, pois adquire uma coloração esverdeada decorrente do óxido de cobre e não comporta a formação de fungos ou líquens como as não tratadas.
Divulguem esta mensagem, a fim de evitarmos perda de vidas por falta de informações.

Prof. Tetuo Hara
Dept.Eng.Agricola/CCA/UFV
Consultor Técnico do CENTREINAR - Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem Campus da Universidade Federal de Viçosa

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Relações Humanas

Nos dias de hoje fala-se muito em “relações humanas”, em “conhecer a si mesmo e aos outros”. As empresas não nos chamam mais de funcionários ou empregados, e sim de “colaboradores”. Fazemos parte de“grupos”, de “associações”, além das “comunidades” nos “sites de relacionamento”. Mas a verdade é que o ser humano se fecha mais a cada dia que passa. Preservam-se algumas panelinhas, as minorias, os grupos de interesse. Mas fora isso, o ser humano caminha solitário em meio a milhares de outros solitários. Não há quem entenda o coração humano, e o pouco que poderíamos entender não nos causa interesse. Não paramos pra ouvir o problema dos outros, não paramos pra ajudar ninguém. Não há colaboração no trabalho. Qual é o professor que realmente se preocupa em saber se o aluno aprendeu mesmo a lição? Qual é o chefe ou gerente que pergunta ao funcionário se este está bem de saúde, ou se tem algum problema em casa, antes de avaliá-lo como irresponsável ou simplesmente afirmar que não gosta dele? Não há pessoas assim. E se há, não sei onde estão. Não há mais preocupação verdadeira com o próximo. Se tudo o que aprendemos em teoria fosse realmente posto em prática, o mundo seria muito diferente.



Deveríamos nos importar com o problema do outro, matar a sede do próximo antes de matar a nossa. Deveríamos parar pra ouvir o que aflige o outro. Deixar um pouco nosso problema de lado e pensar como poderíamos resolver os problemas do próximo. Se acontecesse assim, o lar seria um lugar melhor, a empresa seria um lugar melhor, a sociedade, o mundo enfim seria melhor

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Quem Pertence?

Se se mexe, pertence à Biologia. Se fede, pertence à Química. Se não funciona, pertence à Física. Se ninguem entende, pertence à Matemática. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia. Se não se mexe, não fede, não funciona, ninguem entende e não faz sentido... Com certeza é Informática!

sábado, 16 de abril de 2011

Silvio Santos Facts

O microfone de Silvio Santos é parafusado diretamente nas suas costelas.
Silvio Santos inventou o natal, pois não sabia que nome dar para a Telesena de dezembro.
Quando nasceu, Silvio Santos não chorou, deu uma risada.
Seu Barriga deve 14 meses de aluguel para Silvio Santos.
Jesus transforma água em vinho. Silvio Santos transforma qualquer coisa em dinheiro.
70% do peso de uma pessoa comum é água. 70% do peso de Silvio Santos são barras de ouro. (Que valem mais do que dinheiro)
Dizem que se você repetir “Silvio Santos” três vezes na frente do espelho, um aviãozinho de 100 reais voará para dentro de sua casa.
Quando Deus disse “Que se faça a luz”, Silvio Santos perguntou: Está certo disso? 
 
http://satirizay.files.wordpress.com/2009/11/caricatura_ricardo_silvio_santos.jpg

sexta-feira, 15 de abril de 2011

José Padilha e Robocop

José Padilha, o diretor de Tropa de Elite 1 e 2, foi para Hollywood participar da produção de Robocop 4, para a qual foi convidado. Creio que ele não irá dirigir o filme sozinho, mas atuará como consultor e diretor conjunto. Quando o cara é competente, merece uma chance assim. Afinal de contas, ele salvou o cinema brasileiro.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Os dez produtos mais bizarros comercializados na internet

10° - Lugar no céu
No site reserveaspotinheaven.com, por cerca de 25 reais, você consegue uma passagem de primeira classe para o paraíso, alem de um guia com informações sobre o “céu”, e um cartão de identificação, que garante sua entrada no refugio de São Pedro. Os preços das passagens variam. Se você optar pelo pacote mais caro, aproximadamente 30 reais, o fiel terá acesso às áreas “vips” do paraíso, como a terra na qual jorra leite e mel. De volta para a idade média!

9° - Detector de objetos espaciais
Promete rastrear distúrbios eletromagnéticos emitidos pelos óvnis. Se algum ET se aproximar, o ufo detector dará o alerta. É preciso recarregá-lo com uma bateria de 9 volts. O detector custa aproximadamente 290 reais (sem a bateria), e, por incrível que pareça, é vendido pelo amazon.com.

8° - Vela de urina
O site hotwicks.com vende velas de vários aromas: café, cerveja, uísque, urina... o slogan do produto promete trazer para o lar o “fresco perfume de um banheiro publico”. Mas, apesar da propaganda, o cheiro é de canela misturada com o aroma de uma pastilha desodorizadora de urina, que foi encontrada pelo administrador do site no banheiro de um hotel de Las Vegas. A vela custa cerca de 11 reais e queima entre 25 e 40 horas.

To be continued... 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Economia é ciência?

A economia é uma ciência? Caso seja, é uma ciência exata? Aplicada? Social? Suas experiências podem ser realizadas em um laboratório? Ou devem ser aplicadas à sociedade? Creio que a vida dos economistas deve ser meio entediante... Ou eles se divertem muito fazendo previsões que deixam investidores e homens de negócio em pânico, quando no final nada acontece. Há uma certa “piadinha interna” entre os economistas que diz que entre dois economistas há sempre três ou mais opiniões diferentes. Imagine dois colegas economistas almoçando em um restaurante. O primeiro diz: - Este restaurante poderia diminuir a quantidade de arroz e aumentar a variedade de carne, você não acha?
Não – responde o outro – isso causaria uma crise no mercado de cereais.
- Crise no mercado de cereais??? Por que?
- Porque se os restaurantes reduzirem a compra de arroz, teremos uma redução na curva de demanda. E o preço do arroz cairá. Com a queda do preço do arroz, os produtores começarão a produzir substitutos que paguem um preço mais atrativo, como soja, por exemplo, e eu odeio soja. Mas me fala: Qual tipo de carne você gostaria de comer aqui?
- Coelho.
- Coelho? Você está maluco? Além da crise no mercado de cereais, você quer causar agora um desequilíbrio na fronteira de possibilidade de produção de peles de coelho? Se os restaurantes começarem a comprar muita carne de coelho, o preço subirá. Os criadores de aves, por exemplo, deixarão de criar aves e passarão a criar coelhos, pois o mercado pagará melhor por carne de coelho devido ao aumento da demanda. Haverá muita pele de coelho por ai, o que representa um aumento na oferta de peles, com queda de preços no setor de vestuário. Isso causará uma bagunça... (e a conversa se estende longamente, com quedas de preço, destruição de mercados, revolta de produtores, baixa nas importações de carne...)
Na mesa ao lado, uma mãe pergunta ao filho: - Você já escolheu o que vai comer?
- Não sei, mamãe. Pergunta antes “praqueles” dois o que eu posso comer...
- Por que meu filho?
- Não quero destruir a economia do Brasil...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Falta de Espaço... ou de Visão?

                    Dia desses fui, como sempre faço aos sábados, em um mercado que fica próximo de minha casa. Desta vez reparei em um “detalhe” que tinha passado despercebido por mim: Os corredores do mercado. Eles são tão estreitos que se alguém passar com um carrinho de compras – o que é comum – quem está vindo em sentido contrário tem que se espremer literalmente, colar as costas na prateleira de produtos e torcer pra que as rodinhas do carrinho não passem em cima dos seus pés.  Aliás, basta um gordo vir em sua direção, e sua esperança de alcançar aquele produto no outro lado do corredor acaba totalmente... Bastaria eliminar uma, apenas uma prateleira, redistribuindo os produtos, pra que os clientes pudessem transitar melhor pelos corredores do mercado. Falta de espaço ou de visão???

domingo, 10 de abril de 2011

A graça de cada dia

Diz o mestre:
Viva todas as graças que Deus te deu hoje. A graça não pode ser economizada. Não existe um banco onde depositamos as graças recebidas, para utilizá-las de acordo com nossa vontade. Se você não usufruir essas bênçãos, irá perdê-las irremediavelmente.
Deus sabe que somos artistas da vida. Um dia nos dá fôrmas para esculturas, outro dia nos dá pincéis e tela, ou uma pena para escrever. Mas jamais conseguiremos usar fôrmas em telas, ou penas em esculturas. A cada dia, o seu milagre. Aceite as bênçãos, trabalhe, e crie suas pequenas obras de arte hoje. Amanhã você receberá mais. 

(Paulo Coelho - Maktub)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Resenha de "A batalha do Apocalipse"

Posto aqui a resenha muito bem escrita de Cris Lasaitis sobre o livro de Eduardo Sphor, "A batalha do Apocalipse". Mais uma opinião positiva sobre o primeiro livro do nosso autor nerd. Quem sabe você também se anima e entra nessa viagem muito bem escrita.

O livro conta a saga do anjo Ablon e seu séquito de anjos guerreiros, todos renegados, vivendo na terra entre os mortais e atravessando os milênios desde a expulsão do paraíso até os tempos do Juízo Final. A diferença fundamental entre anjos e homens é que os anjos não têm alma, nem paixões humanas: são movidos por objetivos maiores, têm uma personalidade estóica e uma inexplicável atração pelo combate. Nesse perfil, Ablon é o típico guerreiro solitário: lutador incansável, puro, movido por um ideal e até mesmo celibatário – exatamente como eram os heróis das novelas de cavalaria. Acontece que o arcanjo Miguel e Lúcifer, o príncipe que governa o inferno com mão de ferro, querem erradicar os anjos renegados, razão pela qual o exército de anjos caídos de Ablon está sendo caçado. Na sua jornada milenar pelo mundo, Ablon tem como sua única companheira a feiticeira Shamira, que conquistou a imortalidade com o domínio das artes da necromancia. Ablon e Shamira levam vidas solitárias, marcadas por encontros e desencontros através dos séculos e em grandes momentos da história humana. É fascinante a habilidade com que o autor desenha a trajetória dos protagonistas tomando confortavelmente como pano de fundo todo o planeta e a história da humanidade! A trama se passa em momentos e regiões tão diferentes quanto a Babilônia, a China, Roma, Alexandria, a Bretanha medieval, o Império Romano do Oriente, o Rio de Janeiro e a Jerusalém contemporânea – e mesmo as cidades bíblicas de Enoque e Sodoma – amarrando todos esses lugares e períodos dentro de uma única aventura, que se saiu muito variada e instigante.
É bastante interessante a forma com que foi tratada a coexistência dos universos: o mundo dos anjos que se liga ao dos mortais pelo “tecido da realidade”, que por sua vez pode se relacionar a outras teogonias, como os contos de fadas celtas e a mitologia chinesa.
Há um cuidado especial com as ambientações históricas, geográficas, técnicas e até mesmo bíblicas! É muito bom ler um livro tão rico e que passe as informações corretas, nota-se um profundo respeito para com a história e, principalmente, para com o leitor! Dentro da proposta do épico, o livro é praticamente perfeito. É uma história ambiciosa, variada, e constituída por uma pesquisa riquíssima. O texto é bem redigido e tem o ritmo certo. Apesar de ser um livro longo, não enrola o leitor. O universo tem consistência interna, é coerente e verossímil. E é bonito! Repleto de cenas grandiosas, é cinematográfico!
Eu comentei que o livro não é isento de clichês. Como no épico, tudo é idealizado: os personagens, as lutas, as situações. Em algumas circunstâncias, a idealização torna certos detalhes da trama bastante previsíveis, o que não prejudica a beleza e a força do resultado final.
Por uma questão de gosto pessoal, eu sou uma leitora que cochila em cenas de ação e de luta – curto mais a viagem, os questionamentos – então os últimos trechos, que contam a Batalha do Apocalipse propriamente dita, me pareceram um pouco cansativos. Em contrapartida, pude me deleitar em maravilhosas viagens com Ablon, Shamira e Flor do Leste (uma personagem de carisma irresistível) através da antiguidade.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A lógica que não vem de Deus II

Diz o mestre:
Devemos cuidar de nosso corpo – ele é o templo do Espírito Santo, e merece nosso respeito e nosso carinho. Devemos aproveitar ao máximo nosso tempo – é preciso lutar por nossos sonhos, e temos de concentrar nossos esforços nesse sentido. Mas é preciso não esquecer de que a vida é composta de pequenos prazeres. Eles foram colocados aqui para nos estimular, ajudar nossa busca, nos dar momentos de repouso enquanto travamos nossas batalhas diárias. Não existe pecado algum em ser feliz. Mao existe nada de errado em – uma vez ou outra – transgredir certas regras de alimentação, de sono, de alegria. Não se culpe se – de vez em quando – você perde tempo com bobagens. São os pequenos prazeres que nos dão os grandes estímulos.

(Paulo Coelho - Maktub)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Colosso de Rodes

O Colosso de Rodes foi uma estátua de Héliosdeus grego do sol, construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos. A estátua tinha trinta metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Já que o colosso tinha um pé apoiado em cada margem do canal que dava acesso ao porto, todas as embarcações que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passariam obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protetor do lugar. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que orientava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar seu polegar.
O povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que herdou de Alexandre, uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram.
A estátua ficou em pé por apenas 55 anos, quando um terremoto atirou-a para o fundo da baía de Rodes, onde ficou esquecida até à chegada dos árabes, no século VII, pois os habitantes de Rodes não o reconstruíram (isso deveu-se ao fato de que eles visitaram um oráculo próximo dali, e esse recomendou-lhes não reconstruírem o colosso). Os árabes, então, venderam-na como sucata. Para ter-se uma ideia do volume do material, foram necessários novecentos camelos para o transportar. Aquela estátua, considerada uma obra maravilhosa, levou Carés a suicidar-se logo após tê-la terminado, desgostoso com o pouco reconhecimento público.
Recentemente, em 2008, uma arqueóloga alemã contestou a localização da estátua. Baseada na falta de evidências submersas de fragmentos da estátua na região do porto, a arqueóloga supôs que a estátua estivesse totalmente em terra firme, numa montanha próxima.
Colosso de Rodes

Fonte: pt.wikipedia.org

segunda-feira, 4 de abril de 2011

No meio dos espinhos...

A frase exposta acima não está lá a troco de deboche ou desconsideração. Ao contrário. Jose Alencar é um exemplo não só por sua história de vida, mas principalmente por esse jeito de ser. Mesmo na doença, tão severa, jamais abandonou o bom humor. Sempre respeitou e atendeu a imprensa, sempre com um sorriso no rosto, mesmo quando já sabia que sua vida estava cada vez mais perto do fim.
Digite seu nome no Google e encontre milhares de sites que falarão sua biografia, sua luta contra o câncer, sua carreira empresarial e política. Sim, esse homem era político, classe de seres humanos repugnante e miserável. Não me atentarei a expor sua vida, mas quero expor meu ponto de vista. Porque num meio tão cheio de asco, como o é a política brasileira, ver um político como um cidadão, uma pessoa tão normal, passível dos mesmos riscos e problemas como nós, “povo”, é uma honra. Sim, foi uma honra tê-lo como vice-presidente da nossa republica, e poder acompanhar ao menos de longe sua luta pela vida.
Não julgarei a conduta, a vida de José Alencar Gomes da Silva. Os erros que ele porventura tenha cometido em sua vida publica não se apagam. Alencar estava lá, no meio do mensalão, em pleno fogo cruzado, de uma forma ou outra, e ele é o principal culpado por livrar o ex-presidente Lula do processo de impeatchement. E a imprensa sempre aproveita esses momentos de morte para endeusar o falecido ou a falecida. Mas afirmo: Alencar merece todas as homenagens que recebeu, porque nunca se envolveu em grandes escândalos, porque nasceu pobre e teve tino, sabia bem o que queria, trabalhou muito, e sempre, e formou uma das maiores empresas desse país. Seu sucesso e sua riqueza são merecidos, até que me provem o contrario. E, claro, foi alguém que lutou 14 anos contra a morte, dando-lhe um cansaço, e não se abateu jamais. Como já disse, é fácil falar de alguém que acabou de falecer, mas eu sei que toda vez que eu desanimar, me lembrarei dele, assim como de varias pessoas que já vi, que lutaram contra uma doença muito grave, e não desanimaram, até o último suspiro. Saberei que, por mais que as coisas estejam difíceis, elas poderiam estar piores. E, que Deus me proteja, mas se algum dia passar por uma situação tão terrível assim, que Ele me de forças para resistir também, e lutar pela vida, sempre. Que o senhor José Alencar tenha seu merecido descanso, e à família e amigo, saibam que ele cumpriu seu papel, completou sua carreira, manteve sua honra, e gravou seu nome nesse país. E, também, ele merecia descansar.  

domingo, 3 de abril de 2011

Consumismo brasileiro

Curiosidade: os brasileiros são os turistas que mais gastam nos EUA: US$ 4,8 mil por pessoa, ganhando até dos japoneses (que agora quebraram de vez). Não adianta, o povinho brasileiro é consumista ao extremo mesmo. Não tem remédio...

sábado, 2 de abril de 2011

Um segundo...

Você sabia que 1 segundo é a duração de 9.192.631.770 ciclos de radiação de uma transição eletrônica no átomo de césio-133 à -273,15 °C? Esta é a definição dada pelo Sistema Internacional de Unidades.
Horas, minutos, segundos... são medidas artificiais. O tempo é artificial. Somos dominados pelo relógio. E isso pode ser bom (pelo lado profissional, por exemplo), mas também pode ser ruim, afetando muito nossa vida, prejudicando-nos, deixando-nos estressados e ansiosos, nos fazendo pensar demais no passado, sofrer no presente ou nos preocuparmos demais com o futuro, sentindo medo. Eu mesmo sofro um pouco com isso, tenho tentado me ajudar, deixar a preocupação com o tempo um pouco de lado, mas não é muito fácil. Quando somos crianças, corremos e brincamos o dia todo, sem temer o andar dos ponteiros. À medida que crescemos, o relógio vai tomando conta da nossa vida, nos empurrando contra a parede, nos sufocando.
É lógico que devemos ser responsáveis e pontuais, mas a sensação de que perdemos tempo a cada minuto que passa nos acompanha, mesmo quando tentamos fazer algo útil. Pior é quando não vivemos COMO queríamos viver, ou O QUE queríamos viver. Aí, o resultado é bem pior...