O
código da Bíblia III – para salvar o mundo
Michael
Drosnin
Comprei
o terceiro Código da Bíblia extremamente empolgada e ansiosa para descobrir
novas revelações bizarras, e... nada. Tal qual um certo J. J. Benitez, e seus
nove cavalos, Michael Drosnin perdeu a mão em sua investigação, que nos dois
primeiros livros mostra-se, pelo menos, extremamente seria e vestida de
credibilidade. Neste, o autor não trouxe nada de novo, com exceção da eleição
de Barack Obama – sim, ele afirma que ela também está no código. No livro não
traz a tensão dos outros dois, mesmo não sendo romances, o clichê de salvar o
mundo das garras de Osama e sua turma torna-se maçante, enfim, o livro perdeu o
brilho que poderia ter herdado dos seus irmãos mais velhos. Mas, mesmo assim,
sugiro que se leia. O código da bíblia é uma investigação feita por Drosnin e o
professor Eli Rips, dois homens que aparentam muita credibilidade, dois homens
de correntes de pensamento distintas – o professor Rips é judeu ortodoxo,
Drosnin declara-se ateu – e souberam respeitar-se, admirar-se e trabalharem
juntos. Assim, a trilogia fecha-se, apagada, mas ainda declarando o objetivo
inicial, e apresentando mais “evidências”, não muito empolgantes, mas evidências
do trabalho de 15 anos do professor Rips. Se Drosnin fechou sua obra, não sei,
mas espero que pense bem antes de prosseguir. Um J. J. Benitez sem freio já
irrita muita gente. Não precisamos de mais um na história da literatura
religiosa-jornalistica-fantástica-polêmica.
Um comentário:
Li este livro ano passado e estou tremendo até agora.
Fernanda Souza - MG
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