Inferno
Dan Brown
Recebi Inferno em minha casa na quinta
feira. No domingo, terminei de lê-lo. Sim, Dan Brown conseguiu de novo. Não,
conseguiu melhor do que antes. Inferno é o primeiro livro de Brown que eu
consigo imaginar que aquilo que ele descreve é realmente possível de acontecer.
Desta vez, o querido Robert Langdon –
devo dizer que Langdon é um dos meus personagens preferidos da literatura –
acorda sozinho, sem memória, em um hospital de Florença. Uma mulher sinistra –
Vayentha, uma criatura bizarra com um nome sinistro – tenta matá-lo dentro do
hospital. A partir daí, Langdon e a também sinistra Sienna Brooks, a medica que
o socorre no hospital, iniciam uma fuga por Florença, atrás de um quebra
cabeças para descobrir o que Langdon fazia nessa cidade, enquanto escapam de
uma força militar disposta a tudo para prendê-los. Sim, o mesmo dos outros
cinco livros de Dan Brown. A diferença deste desenha-se mais ou menos a partir
da página 300, quando começamos a entender o que o professor fazia na Itália,
por que Sienna decidiu fugir com Langdon, e principalmente, qual a ameaça terrível
– dessa vez, realmente terrível – que Langdon precisa impedir. É nessa altura
da obra que Brown realmente se supera. Consegue fazer um final original – isso para
ele é um milagre – consegue surpreender o leitor até o fim – até o fim mesmo – e, como já falei, consegue
encerrar sua história fazendo uma análise muito critica da superpopulação
humana, e apresenta um final que pode ser considerado plausível, e caso
acontecesse, decretaria um caos mundial. Realmente, é a obra prima dele, o
final que o autor deveria ter feito em O código Da Vinci, e põe nossa cabeça
para pensar sobre o que fizemos na Terra.
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