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quarta-feira, 12 de junho de 2013

#365Livros - #Livro163 - INFERNO




Inferno
Dan Brown

Recebi Inferno em minha casa na quinta feira. No domingo, terminei de lê-lo. Sim, Dan Brown conseguiu de novo. Não, conseguiu melhor do que antes. Inferno é o primeiro livro de Brown que eu consigo imaginar que aquilo que ele descreve é realmente possível de acontecer.
Desta vez, o querido Robert Langdon – devo dizer que Langdon é um dos meus personagens preferidos da literatura – acorda sozinho, sem memória, em um hospital de Florença. Uma mulher sinistra – Vayentha, uma criatura bizarra com um nome sinistro – tenta matá-lo dentro do hospital. A partir daí, Langdon e a também sinistra Sienna Brooks, a medica que o socorre no hospital, iniciam uma fuga por Florença, atrás de um quebra cabeças para descobrir o que Langdon fazia nessa cidade, enquanto escapam de uma força militar disposta a tudo para prendê-los. Sim, o mesmo dos outros cinco livros de Dan Brown. A diferença deste desenha-se mais ou menos a partir da página 300, quando começamos a entender o que o professor fazia na Itália, por que Sienna decidiu fugir com Langdon, e principalmente, qual a ameaça terrível – dessa vez, realmente terrível – que Langdon precisa impedir. É nessa altura da obra que Brown realmente se supera. Consegue fazer um final original – isso para ele é um milagre – consegue surpreender o leitor até o fim – até o fim mesmo – e, como já falei, consegue encerrar sua história fazendo uma análise muito critica da superpopulação humana, e apresenta um final que pode ser considerado plausível, e caso acontecesse, decretaria um caos mundial. Realmente, é a obra prima dele, o final que o autor deveria ter feito em O código Da Vinci, e põe nossa cabeça para pensar sobre o que fizemos na Terra.

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