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quarta-feira, 26 de junho de 2013

#365Livros - #Livro177 - SOB A REDOMA




Sob a redoma
Stephen King

Stephen King é um rei na literatura, com sua sagacidade e sua capacidade de ir direto ao ponto, de não ter medo de escrever, de não ter papas na língua e escrever sobre coisas que o mundo precisa ouvir. Assim, King produziu uma chaproca de exatas 951 páginas, uma espécie de Walking dead sem zumbis. Em Sob a redoma, os mortos vivos são os seres humanos sem capacidade de reação, a milícia é a camada política dominante, sempre disposta a fazer valer seus interesses mais podres e capaz de esconder seus crimes mais hediondos. Na pequeníssima Chester’s Mill, ambientada no Maine – estado onde King vive, com sua esposa Tabitha – uma redoma transparente inexplicavelmente surge, sabe Deus de onde, numa bela manhã de sábado, isolando a cidade dos EUA, do mundo. Imediatamente, duas facções destacam-se. Uma, liderada pelo segundo vereador da cidade, Big Jim Rennie, dissimulado e corrupto, usando o isolamento e fragilidade da cidade como maneira de dominação. Outra, representada pelo veterano Dale Barbara, o Barbie, e a jornalista Julia Shumway, ligados pelo acaso e pela decência e coragem. Ao longo do livro – ainda estou só na página 218 – a situação se torna climaticamente e socialmente crítica, pessoas ligam-se a ambos os lados, e uma guerra particular dentro da redoma se trava. Sem dúvida, um clássico, uma leitura obrigatória para qualquer pessoa crítica e disposta a estar acima da massa de manobra.

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