Nos dias de hoje fala-se muito em “relações humanas”, em “conhecer a si mesmo e aos outros”. As empresas não nos chamam mais de funcionários ou empregados, e sim de “colaboradores”. Fazemos parte de“grupos”, de “associações”, além das “comunidades” nos “sites de relacionamento”. Mas a verdade é que o ser humano se fecha mais a cada dia que passa. Preservam-se algumas panelinhas, as minorias, os grupos de interesse. Mas fora isso, o ser humano caminha solitário em meio a milhares de outros solitários. Não há quem entenda o coração humano, e o pouco que poderíamos entender não nos causa interesse. Não paramos pra ouvir o problema dos outros, não paramos pra ajudar ninguém. Não há colaboração no trabalho. Qual é o professor que realmente se preocupa em saber se o aluno aprendeu mesmo a lição? Qual é o chefe ou gerente que pergunta ao funcionário se este está bem de saúde, ou se tem algum problema em casa, antes de avaliá-lo como irresponsável ou simplesmente afirmar que não gosta dele? Não há pessoas assim. E se há, não sei onde estão. Não há mais preocupação verdadeira com o próximo. Se tudo o que aprendemos em teoria fosse realmente posto em prática, o mundo seria muito diferente.
Deveríamos nos importar com o problema do outro, matar a sede do próximo antes de matar a nossa. Deveríamos parar pra ouvir o que aflige o outro. Deixar um pouco nosso problema de lado e pensar como poderíamos resolver os problemas do próximo. Se acontecesse assim, o lar seria um lugar melhor, a empresa seria um lugar melhor, a sociedade, o mundo enfim seria melhor
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