Em Itaiópolis (SC), cidade próxima a Mafra-SC, houve a ocorrência com três mortes que poderiam ter sido evitadas. Três amigos faziam um churrasco e na falta de lenha ou Carvão, utilizaram madeira de um poste usado e descartado, de transmissão elétrica para dar continuidade ao fogo, desconhecendo que os mesmos são tratados em autoclave, utilizando-se o cobre, o cobalto e o arsênico no processo.
A volatização do arsênico contaminou a carne e os três acabaram morrendo envenenados.
Em Monte Castelo existe uma empresa, de propriedade do Presidente do Rotary Club daquela cidade, que efetua o tal processo de autoclave, atendendo todas as exigências ambientais, não comprometendo o meio-ambiente. O problema é que a vulgarização do uso da madeira assim tratada poderá trazer problemas, pela falta de informação, uma vez que não pode ser serrada ou furada sem recolhimento dos resíduos e, nenhum alimento deve ser cultivado próximo aos locais de implantação de postes ou outros elementos confeccionados com esta madeira. A queima é totalmente proibitiva porque a simples inalação dos gases poderá ser fatal. A madeira tratada é de fácil identificação, pois adquire uma coloração esverdeada decorrente do óxido de cobre e não comporta a formação de fungos ou líquens como as não tratadas.
Divulguem esta mensagem, a fim de evitarmos perda de vidas por falta de informações.
Prof. Tetuo Hara
Dept.Eng.Agricola/CCA/UFV
Consultor Técnico do CENTREINAR - Centro Nacional de Treinamento em Armazenagem Campus da Universidade Federal de Viçosa
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