É muito fácil falar de alguem, e falar bem, depois que essa pessoa morre, mas devo abrir um parênteses para falar de algo que me deixou chocada essa semana. Aos 53 anos, o cantor nativista Rui Biriva faleceu no Hospital das Clínicas, em Porto Alegre, RS, às 22h45 de segunda feira, 25 de abril. Rui estava internado desde o dia 14, em funçao de um câncer no intestino, contra o qual lutava há 1 ano.
Rui era natural de Horizontina, norte do RS, terra da modelo Gisele Bündchen. Participou da era de ouro dos festivais nativistas, onde defendeu cançoes imortais, como Biriva, defendida nem 1982 na Seara da canção, de Carazinho, música que lhe rendeu o nome artistico, Santa Helena da Serra, na 5ª Seara , em 1985, e o clássico Tchê Loco, que lhe imortalizou o apelido. Rui tambem participou da sapecada da canção, em Lages, e, ao lado de Elton Saldanha, é o autor de um dos maiores classicos da música nativista, castelhana.
Rui era a própria alegria em cima do palco; mesmo assim, seu talento era inegável. Dono de uma voz bastante marcante e de uma euforia única, marcou a música tradicionalista, espalhando-a além do estado natal. Sua falta será sempre sentida, mas sua marca jamais se apagará.
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