Assassinatos
na Rua Morgue
Edgar
Allan Poe
Edgar
Poe nasceu em Boston, em 19 de janeiro de 1809, foi escritor, editor, crítico
literário, considerado o primeiro americano a “ganhar a vida” exclusivamente da
literatura. Poe ficou órfão de pai e mãe cedo. Freqüentou a Universidade da
Virgínia, onde teve uma vida bastante desregrada, para ser simpático. Casou-se
em 1835 com Virginia Clemm, sua prima de apenas 13 anos. Em 1847, Virgínia
morre de tuberculose. Dois anos depois, Poe é encontrado abandonado e em estado
de delírio nas ruas de Baltimore. Quatro dias depois, Poe morre. A causa de sua
morte nunca foi esclarecida, e, dada sua vida pregressa, pode ter sido sífilis,
raiva, overdose, até tentativa de suicídio.
A
genialidade e a contribuição desse gênio grande e louco para a literatura
mundial é imensurável. Poe é o pai do terror, criou o terror psicológico –
também pode ser chamado de suspense. Sua bibliografia ultrapassa os setenta
títulos. Entre eles, Os assassinatos na Rua Morgue. Essa é a obra mãe, que
gerou filhos como Sherlock Holmes e Hercule Poirot, os maiores detetives de
todos os tempos, além de ter influenciados escritores como o grande H. P.
Lovecraft, apenas para citar alguns exemplos. Neste conto de Poe, mãe e filha
são violentamente assassinadas, e o Dr. Auguste Dupin – o pai de Sherlock e
Poirot – usa sua inteligência e capacidade de observação – características
aproveitadas do Doyle e Christie para criar suas histórias – para encontrar o
criminoso. O conto traduz tudo que significa a obra de Poe: o terror implícito,
que caracteriza o suspense, o terror psicológico, o medo do desconhecido. Poe é
o pai desse estilo, e fez escola. Os exemplos acima são apenas alguns, da
grande influência desse gênio.
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