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sábado, 12 de outubro de 2013

#365Livros - #Livro285 - ASSASSINATOS NA RUA MORGUE






Assassinatos na Rua Morgue
Edgar Allan Poe

Edgar Poe nasceu em Boston, em 19 de janeiro de 1809, foi escritor, editor, crítico literário, considerado o primeiro americano a “ganhar a vida” exclusivamente da literatura. Poe ficou órfão de pai e mãe cedo. Freqüentou a Universidade da Virgínia, onde teve uma vida bastante desregrada, para ser simpático. Casou-se em 1835 com Virginia Clemm, sua prima de apenas 13 anos. Em 1847, Virgínia morre de tuberculose. Dois anos depois, Poe é encontrado abandonado e em estado de delírio nas ruas de Baltimore. Quatro dias depois, Poe morre. A causa de sua morte nunca foi esclarecida, e, dada sua vida pregressa, pode ter sido sífilis, raiva, overdose, até tentativa de suicídio.
A genialidade e a contribuição desse gênio grande e louco para a literatura mundial é imensurável. Poe é o pai do terror, criou o terror psicológico – também pode ser chamado de suspense. Sua bibliografia ultrapassa os setenta títulos. Entre eles, Os assassinatos na Rua Morgue. Essa é a obra mãe, que gerou filhos como Sherlock Holmes e Hercule Poirot, os maiores detetives de todos os tempos, além de ter influenciados escritores como o grande H. P. Lovecraft, apenas para citar alguns exemplos. Neste conto de Poe, mãe e filha são violentamente assassinadas, e o Dr. Auguste Dupin – o pai de Sherlock e Poirot – usa sua inteligência e capacidade de observação – características aproveitadas do Doyle e Christie para criar suas histórias – para encontrar o criminoso. O conto traduz tudo que significa a obra de Poe: o terror implícito, que caracteriza o suspense, o terror psicológico, o medo do desconhecido. Poe é o pai desse estilo, e fez escola. Os exemplos acima são apenas alguns, da grande influência desse gênio.

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