Um
estudo em vermelho
Arthur
Conan Doyle
Sir
Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em 22 de maio de 1859, em Edimburgo – terra de
J. K. Rowling – na Escócia. Além de escritor, Doyle era médico. Agnóstico
durante metade de sua vida, uma de suas maiores influências foi Edgar Allan
Poe. Foi desta fonte que nasceu o mais famoso detetive de todos os tempos (porque
o maior e melhor é Poirot). Sherlock se tornou sinônimo da atividade
detetivesca no imaginário popular. Sua ampla bibliografia de Holmes foi
inaugurada por Um estudo em vermelho, a primeira aparição de Holmes. Um homem
encontrado morto cercado de poças de sangue mas sem nenhum ferimento desafia a
policia, e Holmes, cercado pelo seu fiel Watson, transforma a literatura
policial com o raciocínio e a dedução. Além da influencia de Poe, Doyle
inspirou-se em seu professor da faculdade, Joseph Bell, para dar vida ao
detetive.
Doyle
casou-se com Louisa "Touie" Hawkins, que faleceu de tuberculose ainda
jovem. Durante o casamento, viveu um amor platônico por Jean Elizabeth Leckie,
mas manteve-se fiel a Louisa, casando-se com Elizabeth após o falecimento de
sua primeira esposa. Teve cinco filhos com Louisa e três com Elizabeh.
Após mortes
de vários entes queridos, inclusive Louisa, Doyle entrou em profunda depressão,
abandonou o agnosticismo e, como muitas pessoas, procurou conforto no
Espiritismo, inclusive escrevendo várias obras relacionadas a essa corrente
espiritual. Em 7 de julho de 1930, acompanhado de Elizabeth, Doyle faleceu de
ataque cardíaco, deixando um imenso legado de sua genialidade e sua grande
contribuição para a literatura policial.
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