(republicação da postagem de Setembro de 2010, retirada de http://acasadomarcelo.blogspot.com.br/)
Além de ter criado o homem à Sua
imagem e semelhança, Deus compartilha com Seus filhos os atributos do
Seu nome, que estaria gravado em suas células. É o que sustenta o
escritor e pesquisador Gregg Braden ao ligar os alfabetos bíblicos,
hebraico e árabe à química moderna.
Aí,
diz ele, encontra-se um código perdido, um alfabeto traduzível que é a
chave para os mistérios de nossa origem e vive conosco desde sempre. A
pesquisa de Braden revela que os elementos hidrogênio, nitrogênio,
oxigênio e carbono, que formam o nosso DNA, podem ser substituídos por
letras das antigas línguas.
“Com
isso, o código da vida se transforma em uma mensagem eterna. Traduzida,
ela mostra que as letras do antigo nome de Deus estão codificadas como
informação genética em cada célula da vida”, sustenta o pesquisador em
seu novo livro “O Código de Deus – O Segredo do Nosso Passado, a
Promessa do Nosso Futuro” (editora Cultrix, 256 págs, R$ 34).
A
chave para traduzir o código do DNA para uma linguagem significativa é
aplicar a descoberta que converte os elementos em letras.
“Com
base em seus valores equivalentes, o hidrogênio se transforma na letra
hebraica yod (y), o nitrogênio na letra hey (h), o oxigênio na letra vav
(v) e o carbono na letra gimel (g). Essas substituições revelam que a
antiga forma do nome de Deus, YH, existe como química do nosso código
genético. Por meio dessa ponte entre o nome de Deus e os elementos da
ciência moderna, é possível desvendar o mistério e descobrir um
significado ainda maior no antigo código que vive em cada célula do
nosso corpo”, sustenta Braden.
O pesquisador considera que a sua pesquisa evidencia um ato divino:
“Preservada
dentro de cada célula dos cerca de seis bilhões de habitantes do nosso
mundo, a mensagem é repetida, muitas vezes, para formar os elementos de
nossa existência. Ela está dentro de cada um de nós, independente de
raça, religião ou crença”.
Descoberta
poderia levar à união dos povos. A pesquisa de Gregg Braden é polêmica.
Mas ele acredita que “a assinatura do antigo nome de Deus oferece um
denominador comum inédito, que nos permite resolver as diferenças. Essa
evidência palpável nos dá também uma razão para acreditar que a paz é
viável e vantajosa. Como cidadão do mundo, somos muito mais do que as
religiões, crenças, modos de vida, fronteiras ou tecnologias que nos
separam. Nos momentos em que duvidamos dessa verdade imutável, basta
lembrar da mensagem que trazemos no corpo. Esse é o poder da mensagem
que há dentro das nossas células”.
O
nome de Deus tem as mesmas letras e o mesmo sentido em todas as
línguas, alega o pesquisador. Tanto a tradição judaica como a islâmica
têm uma ancestralidade comum representada pelo patriarca Abraão, mas
suas interpretações dos ensinamentos diferenciaram-se ao longo dos
séculos.
“Mesmo levando em conta
essas diferenças, o código numérico oculto dos alfabetos hebraico e
árabe revela precisamente o mesmo valor e produz precisamente o mesmo
segredo do nome de Deus no nosso corpo. Com isso, o código leva a mesma
mensagem de esperança para as três religiões que congregam mais da
metade da população do mundo: o Judaísmo, o Islamismo e o Cristianismo”.
Braden interpreta que a mensagem “Deus eterno dentro do corpo” possa ser traduzida de várias maneiras.
“Seja
qual for a fonte do nosso código genético, o alto grau de ordem contido
na mensagem diz que existe alguma coisa “lá fora”. A mensagem que
trazemos no corpo é sem precedentes como base comum para a resolução de
nossas diferenças”. O Carbono nos torna diferentes de Deus.
“Somos
o produto de elementos e moléculas que se combinaram ao acaso para
produzir o milagre da vida, ou somos o resultado de um ato intencional
de criação? Embora não se elucide a origem do código em nossas células, o
simples fato de sua existência e a pouca probabilidade de essa mensagem
ter-se formado ao acaso sugerem que há uma inteligência e uma intenção
subjacente à nossa origem”, infere Gregg Braden. O pesquisador deixa
claro que, antes de escrever o seu livro, foi preciso estabelecer com a
maior precisão possível o nome pelo qual a presença sobre o Monte Sinai
se identificou para Moisés. Após 12 anos de pesquisas, ele concluiu que
“há um nome que sobrevive como o nome pessoal de Deus: YHVH, o eterno”.
Segundo
Braden, “quando substituímos os elementos modernos pelas quatro letras
do antigo nome de Deus, temos um resultado inesperado, à primeira vista.
Trocando o h final de YHVH pelo seu equivalente químico, o nitrogênio, o
oxigênio e nitrogênio (HNON), todos eles são gases sem cor, sem cheiro e
invisíveis. Substituir 100% do nome pessoal de Deus pelos elementos
deste mundo cria uma substância que é uma forma de criação intangível,
mas real”.
O pesquisador lembra
que as primeiras definições de Deus dizem que Ele é onipresente e que,
no nosso mundo, assume a forma invisível aos olhos.
“Então
Ele só pode ser conhecido por meio de suas manifestações. Os primeiros
capítulos do Gênesis relatam que é nessa forma não-física que o Criador
estava presente no tempo da criação”.
Braden
deixa claro que a humanidade compartilha das três primeiras letras
antigas que representam 75% do nome do Criador, “mas a quarta e última
letra do nosso nome químico nos separa de Deus. Enquanto a presença de
Deus é a forma invisível e impalpável dos três gases, hidrogênio,
nitrogênio e oxigênio, a última letra do nosso nome é aquilo que nos dá a
cor, o gosto, a textura e os sons do corpo: o carbono. A única letra
que nos separa de Deus é também o elemento que nos torna reais no nosso
mundo”.
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