O jornalista americano James
Foley foi sequestrado em novembro de 2012 por jihadistas de um movimento
islâmico, o ISIS (Islamic State in Iraq and Syria). Em novembro de 2013 a família do jornalista recebeu uma
mensagem dos sequestradores, que exigiam 100 milhões de euros para libertar
Foley.
Infelizmente, no dia 19 de
agosto, foi publicado o vídeo onde o jornalista se despede de sua família,
acusa o governo americano por suas ações no Iraque e é decapitado em seguida
por um carrasco britânico (sim, há cidadãos britânicos e americanos apoiando os
terroristas).
(bandeira do ISIS)
Os EUA haviam enviado uma força
tarefa à Síria para libertar Foley e outros jornalistas no começo de julho, mas
a operação falhou, pois o comando enganou-se quanto à localização do ataque, e
os reféns não foram encontrados.
O grupo conhecido como Estado
Islâmico pretende criar um estado sunita na fronteira do Iraque com a Síria.
Geralmente os sunitas são moderados e conservadores na interpretação de suas
leis, mas estes sunitas tem se mostrado radicais e violentos, desde o fim do
governo sunita no Iraque com a invasão americana. Com a queda de Saddam
Hussein, subiu ao poder um governo xiita apoiado pelos EUA, despertando o ódio
do grupo sunita.
(militantes do ISIS)
O grupo ISIS já escolheu um
califa (sucessor de Maomé) como líder do futuro estado islâmico: Abu Bakr al-Bagdadi, nascido em
1971, participante da insurreição do Iraque pouco após a invasão americana,
tende a tornar-se um dos nomes mais influentes do jihadismo. Sua influência é
tanta que há milhares de jihadistas sunitas vindo de todas as partes do Oriente
Médio, da Europa e outros locais do mundo para unir-se a ele contra os
“infiéis”.
Decisão difícil a ser tomada pelo
presidente Obama, mas esperamos que as próximas operações contra os terroristas
tenham êxito, pois o mundo está abalado com a execução de James Foley, e o
terrorismo merece resposta.
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