Submarino

Páginas

domingo, 27 de julho de 2014

A Escolha

Mais uma vez o Brasil teve pela frente uma escolha a ser feita, não uma escolha obrigatória, mas quando somos um "país emergente", uma suposta "potência econômica", "integrante da ONU", "membro do BRICS" e tudo mais, ficamos inclinados a dar palpites e fazer escolhas até onde não somos chamados.
Temos que aprender que títulos e cargos descritos em jornais ou até mesmo em carimbos que usamos por aí não define quem nós somos, mas sim, nossas ações. Lembrei de uma frase que li por aí nas redes sociais:

"Se você é um merda, pode ter uma marca excelente tatuada na testa, que continuará sendo um merda".

O Brasil faz parte do BRICS, o grupo de países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas ser membro do BRICS ou de qualquer outro grupo não traz inteligência a um presidente, ou capacidade diplomática a um representante de qualquer um desses países.

Voltando à escolha, esta se tratava de apoiar ou não Israel em sua guerra em defesa de seus cidadãos e sua terra. E o Brasil optou por defender terroristas. O Hamas não quer paz, não quer acordos. Suas regras dizem que Israel já escolheu seus destino,e que deve ser empurrado para o mar, pois sua sina é a destruição. Com um povo assim é impossível viver em paz. E Israel viveu ali, naquele pedaço de terra desde tempos imemoriais, foi atacado e subjugado por babilônios, sírios, persas, gregos e romanos, e teve seu povo espalhado como ovelhas pela face do planeta. Após o Holocausto sob as mãos dos nazistas, surgiu uma esperança: em 1948 surge o Estado de Israel, e o povo judeu foi reagrupado, pois enfim, tinha uma pátria.

Vocês acham justo que depois de tanta perseguição Israel abra mão de sua terra em favor de um grupo que não quer paz, mas sim, o fim dos judeus?
E o Brasil, em sua "sabedoria", resolveu apoiar esse grupo, afirmando através do Itamaraty, que Israel usa força desproporcional contra Gaza, e votando a favor de uma investigação de uso desnecessário de força por Israel. 

A Chancelaria Israelense rebateu a idiotice brasileira, classificando isso como "uma infeliz demonstração de porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua sendo um anão diplomático".

Como eu disse, títulos não dão sabedoria a ninguém. Compramos refinarias falidas, pagamos milhões por estádios que usaremos apenas um mês, vivemos uma guerra civil nas favelas, a qual não queremos combater porque dali sai o dinheiro de muitos políticos e "figurões" da polícia, mas nos achamos no direito de discordar de um país que está em guerra na defesa de seus cidadãos, porque os ama, e os quer ver bem.

O senhor Luiz Alberto Figueiredo, ministro das relações exteriores do Brasil, considera inaceitável a escalada de violência entre Israel e Palestina. Gostaria de perguntar ao senhor ministro se ele conhece as favelas do Rio, a situação de São Paulo, o medo dos cidadãos brasileiros nas grandes capitais. A isso eu chamo de escalada de violência. Mas acho que aqui é aceitável. Só vemos a bagunça na casa dos outros.

Quando o Brasil crescer, e for dirigido e representado por pessoas inteligentes, talvez essas opiniões sem lógica cessem.
Que tal lavarmos nossas vidraças antes de avaliarmos a roupa do vizinho no varal?


Um comentário:

Larissa Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.