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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

#365Livros - #Livro44 - ASSASSINATOS NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS




Assassinatos na Academia Brasileira de Letras
Jô Soares

O terceiro serial killer de Jô é muito mais interessante do que a patacoada de “Xangô”, que tinha tudo para ser bom, e, tal como Sidney Sheldon, desandou no final. Em “Academia”, o detetive tem o sonoro nome de Machado Machado – sim, o nome dele é Machado, em homenagem ao famoso Machado. Um detetive muito menos bobalhão do que o Sherlock de Jô, muito mais eficiente, um galanteador, que pega geral do início ao fim, até sossegar, dadas as devidas proporções, e, o mais importante, um leitor assíduo, que quer descobrir o que está levando a morte aos Imortais. Depois da sinistra morte de Belizário Bezerra na sua posse na ABL, e de situações semelhantes acontecerem, Machado começa a correr atrás da solução. Um livro inteligente e divertido, também tecido no cenário da história brasileira. Ajuda a deixá-la um pouco menos chata.

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