Dezembro de 2012 marca o fim do atual ciclo b'ak'tun da contagem longa mesoamericana, a qual era usada na América Central antes da chegada dos europeus. Embora a contagem longa tenha sido provavelmente inventada pelos olmecas, tornou-se estritamente relacionada com a civilização maia, cujo período clássico durou entre 250 e 900 d. C.. Os maias clássicos eram alfabetizados e seu sistema de escrita encontra-se substancialmente decifrado.
A contagem longa define a "data zero" em um ponto do passado, que marcou o fim do mundo anterior e o início do atual, correspondente a 11 ou 13 de agosto de 3114 a. C. no calendário gregoriano, dependendo da forma utilizada. Ao contrário do calendário usado atualmente pelos maias, a contagem longa foi linear, e não conjuntural, e mantida em unidades de tempo baseadas no sistema vigesimal. Por esse meio, 20 dias correspondem a um uinal, 18 uinals (360 dias) a um tun, 20 tuns a um k'atun e 20 k'atuns (144.000 dias) correspondem a um b'ak'tun. Assim, por exemplo, a data maia 8.3.2.10.15 representa 8 b'ak'tuns, 3 k'atuns, 2 tuns, 10 unials e 15 dias desde a data zero. Muitas inscrições maias têm a contagem de mudança para uma ordem mais elevada após 13 b'ak'tuns.. Hoje, as correlações mais amplamente aceitas para o final do décimo terceiro b'ak'tun são no calendário ocidental os dias 21 e 23 de dezembro de 2012.
Em 1957, o astrônomo Maud Worcester Makemson escreveu que "a realização do Grande Período de 13 b'ak'tuns será da maior importância para os maias." Nove anos depois, Michael D. Coe, mais ambiciosamente, afirmou que o "Armageddon degeneraria todos os povos do mundo desde a sua criação, e que no dia do décimo terceiro e último b'ak'tun o universo seria aniquilado, no dia 24 de dezembro de 2012 (depois revisada para 23 de dezembro de 2012) quando o Grande Ciclo da contagem chega a sua conclusão."
As conotações apocalípticas de Coe foram aceitas por outros estudiosos no início da década de 1990. Em contraste, mais adiante, investigadores afirmaram que esta data não marcaria o final do calendário. A questão é ainda mais complicada por diversas cidades-estados maias empregarem a contagem longa de maneira diferente. Em Palenque, a evidência sugere que os sacerdotes acreditavam que o ciclo terminaria após 20 b'ak'tuns e não 13.
O texto acima é da Wikipedia, achei interessante. Em torno de tanta coisa acontecendo, ficamos curiosos e queremos saber sempre mais a respeito de possíveis meteoros, censuras nos céus de mapas virtuais, medos, boatos, profecias, previsões. Eu creio que algo vai mudar, a humanidade precisa às vezes ser sacudida pra tomar o rumo certo.
Um comentário:
É, como sempre, tem muita gente esperta a fim de ganhar dinheiro com a credulidade dos outros. Seria muito bom sabermos a verdade.
Marcelo Santos
Postar um comentário