#02
– 02/01/16 – “Pavão Pavãozinho”
Composição:
Livingsthon Farias
Interpretação:
Fernanda Brum
Já falei muitas vezes sobre
esta canção e o que ela representa para mim. Escrita pelo pastor Livingsthon
Farias, a canção é visionária, quando se pensa na letra heterodoxa e no arranjo
ousado para a música gospel. A canção fala sobre as injustiças sociais e o
abandono do Brasil. Lançada no álbum Glória, de 2010, ganhou o Troféu Promessas
como melhor clipe de 2011. Foi a primeira canção de Fernanda Brum que eu ouvi,
e foi por causa dela que me aproximei da cantora, porque não estava interessada
nas cantoras evangélicas tradicionais, sempre colocadas nos seus lugares de
conforto, com suas vozes agudas, suas letras repetitivas e seus arranjos
monótonos. Nada contra elas, mas eu queria algo diferente. E encontrei na
Fernanda e nesta canção.
O que vi na Central do Brasil
No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel
Eu não vi em outro lugar, fora daqui
Fora com tanta miséria
Vou lá espantar o fantasma do caos
E mandá-lo pra outro lugar
Pra casa de Apolion
O que vi no agreste mineiro
O que vi no sertão, nos ribeirinhos do Amazonas
Extrapolou, extrapolou
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Incoerência, Imprudência e maledicência,
No Pavão Pavãozinho, em Padre Miguel
Eu não vi em outro lugar, fora daqui
Fora com tanta miséria
Vou lá espantar o fantasma do caos
E mandá-lo pra outro lugar
Pra casa de Apolion
O que vi no agreste mineiro
O que vi no sertão, nos ribeirinhos do Amazonas
Extrapolou, extrapolou
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Incoerência, Imprudência e maledicência,
Quem queria pregar perdeu a inocência
No palanque da injustiça onde o pobre passa fome,
Onde o orfão, a viúva e o idoso não têm nome
Promessas esquecidas de outros carnavais
Lembravam da igreja, agora não lembram mais
Seguiram no batuque dessa dinherada
Perderam a visão, agora já não têm mais nada!
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Oe Oe Oe Oe Oe
Canta Brasil
Oe Oe Oe Oe Oe
Acorda Brasil...
No palanque da injustiça onde o pobre passa fome,
Onde o orfão, a viúva e o idoso não têm nome
Promessas esquecidas de outros carnavais
Lembravam da igreja, agora não lembram mais
Seguiram no batuque dessa dinherada
Perderam a visão, agora já não têm mais nada!
É, é a hora do senado acordar
É a hora desse povo sacudir
É a hora da bondade dominar
É, é a hora de crer mais nos tribunais
De exorcizar o mofo das prisões
De ver nossos velhinhos a cantar
Oe Oe Oe Oe Oe
Canta Brasil
Oe Oe Oe Oe Oe
Acorda Brasil...
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