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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Maratona Agatha Christie!




Agatha Christie foi minha leitura de adolescência e nos últimos anos, minha leitura de férias do trabalho – teve um ano que li 16 livros em um mês, eu juro. Dos mais de 80 livros policiais que essa mulher fantástica escreveu, eu já li mais de 60 nessa minha longa vida. Agora, depois de 12 anos de leituras policiais, resolvi fazer uma louca maratona de leitura Agatha Christie. Comecei em 1° de dezembro deste ano santo de 2015, e o objetivo é ler – e reler – todos os livros policiais da autora lançados no Brasil, em ordem cronológica de lançamento. Não é uma tarefa difícil para quem ama livros quem matou, como eu, e estou tão bem acostumada com a linguagem, as manias e o ritmo desta autora incrível, que é uma honra ter acesso a toda sua obra.

Agatha Christie é a mulher que mais vendeu livros na história, e, entre todos os escritores, perde somente para William Shakespeare em número de vendagens. Escreveu literalmente a vida toda. Seu primeiro livro, O misterioso caso de Styles, foi lançado em 1920, e até hoje suas obras são relançadas, suas peças de teatro são romanceadas e seus livros ainda ganham novas versões por todo mundo. Esta mulher, que bebeu muito da fonte de Conan Doyle e Edgar Allan Poe, merece, sem dúvida, todos os lisonjeiros títulos que recebe, como Rainha do Crime, por seus crimes psicológicos e seus plot twists de explodir a cabeça.

No dia que estou escrevendo este texto, já conclui os três primeiros livros e estou no quarto, O Homem do Terno Marrom. Não vou me ater aqui a descrever os livros, pois quero fazer um post específico em janeiro, para o primeiro mês de leitura. Mas posso dizer que é maravilhoso reler minha autora favorita, e a experiência de ler os livros por ordem de publicação está sendo surpreendente, pois estou conseguindo captar plenamente o estilo da escritora. Acredito que, a medida que for lendo todos os livros, perceberei com clareza algumas alterações em seu estilo – na década de 30 e 40, os crimes ficaram cada vez menos “romanescos” e mais “psicológicos” -  e essa experiência será, sem dúvida, bem emocionante!

 (homens que gostam de História também são uma boa pedida)

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