Submarino

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domingo, 28 de agosto de 2011

Saint-Exupéry

Antoine Jean Baptiste Marie Roger Foscolombe de Saint-Exupéry foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Terceiro filho do Conde jean Saint-Exupéry e da Condessa Marie Foscolombe, nasceu em Lyon em 29 de junho de 1900 e morreu no Mar Mediterrâneo em 31 de julho de 1944.

Estudou no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Croix, em Mans, de 1909 a 1914. Transferiu-se com seu irmão para o colégio dos Maristas em Friburgo, na Suíça, onde ficou até 1917. Em abril de 1921 Antoine ingressou para o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo. Em 1922 torna-se piloto militar e subtenente da reserva. Após quase 25 meses na América do Norte trabalhando como piloto civil, retornou à Europa para voar pela França. Entrou em depressão e começou a beber muito quando Charles de Gaulle o acusou publicamente de estar apoiando a Alemanha.

Foi dado a Saint-Exupéry um último trabalho. Ele deveria coletar informações sobre a movimentação das tropas alemãs em torno do Vale do Rhone antes da invasão aliada do sul da França, a Operação Dragão. Ele decolou na noite de 31 de julho de 1944 de uma base aérea na Córsega e não retornou. Vários dias depois um corpo não identificado usando cores francesas foi encontrado a leste do arquipélago Frioul, sul de Marselha e sepultado em Carqueiranne em setembro.

O alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros que derrubaram o avião de Saint-Exupéry. Os destroços do avião só foram encontrados em 2004 na costa de Marselha.

Sua principal obra, O Pequeno Príncipe, de 1943, foi escrito nos EUA durante seu exílio. Seus personagens são cheios de simbolismo: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa... O pequeno príncipe vivia sozinho num pequeno planeta todo seu. Cuidava de uma rosa de extrema beleza, porem o orgulho da rosa arruinou a tranquilidade do seu pequeno mundo e fez com que o Pequeno Príncipe começasse uma viagem que o trouxe à Terra. Aqui, ele entrou em contato com diversas personagens e começou a repensar o que é realmente importante na vida: Nos tornamos adultos, mas não devemos nos entregar às preocupações diárias e nos esquecermos da criança que realmente somos.


Livros:

  • O Aviador – 1926
  • Correios do Sul – 1929
  • Voo Noturno – 1931
  • Terra dos Homens – 1939
  • Piloto de Guerra -1942
  • O Pequeno Príncipe – 1943 
  • Carta a um Refém – 1943/1944




              “A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim, quando não há mais nada a ser retirado.” (Saint-Exupéry)

              “Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa só. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.” (Saint-Exupéry)

              Leiam  O Pequeno Príncipe. Eu já li. O livro é pequeno, é simples, mas toca em nossa alma. Mexe no nosso íntimo. Nos faz pensar. É uma ótima opção de leitura.






              sexta-feira, 26 de agosto de 2011

              terça-feira, 23 de agosto de 2011

              Problemas para comentar

              Venho pedir desculpas a nossos leitores caso vocês tenham tido dificuldades para postar comentários no nosso blog. Estavamos com problemas para comentários assinados com contas do Google, mas já estamos resolvendo com o site. Peço que, caso não consigam comentar com sua conta, comentem como anônimo. Seu comentário é muito importante para nós, só assim conseguimos saber o que vocês gostam e o que não gostam em nosso blog. Muito obrigada por nos prestigiar.

              segunda-feira, 22 de agosto de 2011

              Resumo de livros n'O Caldeirão de Hermione

              "HP e a câmara secreta" e "1001 filmes para ver antes de morrer". Confira.
              OCaldeiraoDeHermione

              George Boring

              Eu estava na aula de inglês lendo um texto que falava sobre os nomes americanos e ingleses. Toda aquela história que nós já sabemos, de que os nomes podem representar coisas  boas ou ruins, fazem parte de nossa identidade, e blá, blá, blá... Mas o que realmente me chamou atenção foi uma pequena lista de nomes, na qual eu encontrei o nome “George”. Você sabe qual o significado deste nome??? “George” significa “boring”, que, traduzindo, significa “CHATO”. Nesse momento tive uma revelação: Entendi todo o plano de governo do nosso amigo George Bush e sua impopularidade. Aliás, a partir de hoje, não o chamo mais de George Bush,  e sim de George Boring...

              sábado, 20 de agosto de 2011

              A Piada perfeita

              Um carteiro que sempre roubava cheques dos aposentados e pensionistas do INSS morre e chega ao inferno.
              O demônio o espera no portão e lhe diz:
              - Pelos pecados cometidos em vida, estás condenado a ficar enterrado até o pescoço naquela piscina de cocô.
              O carteiro observa a piscina e vê a Dilma com cocô apenas até a cintura. Revoltado, diz para o demônio:
              - Tá certo que eu roubei, mas não foi tanta coisa assim... Eu nunca matei alguém, nem participei de grupos terroristas na época do Governo Militar. Nunca roubei dinheiro público e nem dei bolsa-esmola para enganar os ignorantes. Não roubei nem 1% do que aquela senhora ali roubou, e ela está com merd* só até a cintura! Por que eu tenho que ficar atolado até o pescoço?
              O demônio olha surpreso para a piscina e grita:
              DONA DILMA, DESÇA DOS OMBROS DO LULA...JÁ !!!

              quinta-feira, 18 de agosto de 2011

              Os Princípios da Gerência

              Estava lendo "Os 14 Princípios da Gerência" de W. Deming, e percebi como a empresa onde trabalho está muito longe do caminho proposto por este gênio da Administração. Pra quem quer trabalhar com qualidade em todos os sentidos, é indispensável a boa gestão e valorização das PESSOAS na empresa. Pois, afinal, são as PESSOAS que fazem com que tudo funcione.

              A alta gerência precisa estabelecer um plano para que a qualidade e os objetivos da empresa sejam alcançado, mas deve tambem divulgar este plano, impregnar a empresa com este plano. Não deve impor um plano de metas aos funcionários ameaçando-os com avaliações, e sim, conquistar cada colaborador, tornando-o parte da organização. E como se conquista um colaborador? Através de um ótimo ambiente de trabalho, oferecendo ao funcionário o que ele necessita para que desempenhe bem sua função.

              Outro problema é a inspeção em massa. Quando existe a inspeção, existe tambem a eliminação do compromisso individua com a qualidade. A empresa que faz com que cada funcionário seja seu próprio auditor se torna uma empresa com mínima ocorrência de erros e falhas na qualidade de seus serviços e produtos.

              Todos os funcionários devem ser treinados para sua função, por mais simples que seja. As condições de treinamento devem respeitar a capacidade de cada trabalhador. E sempre que alguem não se adaptar a uma função, deve ser realocado em outra onde posse desempenhar bem seu trabalho.

              O gestor, gerente, administrador, chefe ou como queiram chamá-lo deve CONHECER TODO O TRABALHO, para que possa orientar os colaboradores ajudando-os a fazer um trabalho cada vez melhor. O CHEFE JUIZ PUNIDOR DEVE SER ELIMINADO DA ORGANIZAÇÃO.

              Não deve haver barreiras entre departamentos. Planejamento, produção, vendas e administração devem funcionar como órgãos do mesmo corpo, sem concorrência interna.

              Elimine frases e cartazes. Não adianta um cartaz enorme onde se lê: "EVITE ACIDENTES" quando a empresa não dá condiçoes de segurança aos trabalhadores. Não adianta uma placa com a Missão da empresa, se esta missão não está na mente de cada trabalhador, e se a empresa não motiva seus funcionários a cumprirem esta missão.

              As metas numéricas devem ser eliminadas. A valorização do trabalho não pode ser apenas monetária. O que gratifica os colaboradores é a melhoria da qualidade geral, incluindo o ambiente físico e social do trabalho, o trabalho em equipe e o reconhecimentoda empresa. O enquadramento em um programa de metas não motiva ninguem a trabalhar, ao contrário, causa pressão e induz ao erro.

              A responsabilidade pela transformação é de todos, mas a obrigação de iniciativa e ação é da alta gerência.

              Citando Valdecir Neves, em seu comentário no Almanaque RH: "Os gestores de empresas públicas não implementam o uso destas ferramentas. (...) Ao invés de serem multiplicadores dessas teorias, ocultam o conhecimento e gerenciam de acordo com seus interesses pessoais. (...) A falta de qualidade dos serviços públicos está diretamente ligada ao gerenciamento de baixo nível ao qual estamos subordinados."

              E eu digo mais: A grande maioria dos gestores públicos nem sequer conhece estas teorias, pois são indicados a dedo, sem preparo algum para a gerência que ocupam. Conheço gerentes que não sabem executar nem mesmo o trabalho rotineiro da unidade que comandam.

              domingo, 14 de agosto de 2011

              Quem é seu pai

              Existem pais e existem Pais. Da mesma forma que existem mães e existem Mães. Felizes daquelas crianças que tem um Pai e uma Mãe. Infelizmente, são bem menos de 50% das crianças do mundo. Mais fácil do que ir à loja e comprar um par de meias pro seu “velho” é chegar para ele e dizer “feliz dia dos pais blá blá blá”. Dia dos pais é como Natal. Você tira um dia para comer como um animal, e o verdadeiro motivo do feriado desaparece. Claro, no dia seguinte significa menos ainda. Difícil é valorizar seu pai – se ele é um Pai – dia após dia, olhar para traz e ver tudo de que ele abriu mão por você, seu panaca.
              Dedico esse texto ao Homem mais nobre que já conheci, um Homem que gostaria que fosse meu pai, o pai dos meus filhos. Esse Homem carrega o peso dos outros sobre si e não desanima. Ele perdeu seu pai com 19 anos, sua mãe com 20. Você sabe o que é isso? Ele trabalhou sem vergonha de ser humilde, sem medo de ser pobre e sem fingir ser algo que não era. Nunca desistiu de aprender, nunca perdeu sua fé, e isso tudo me dá muito orgulho. É o Homem mais inteligente que conheci. Cria uma filha sozinho e é um exemplo de Pai, daqueles que larga qualquer outra coisa para passar o pouco tempo vago que tem ao lado dela. Abre mão de sua felicidade – eu acho – por ela. Trabalha num lugar escroto, com colegas idiotas e patrões que estão defecando para seu esforço. Nunca parou de estudar, de lutar por algo melhor. Mesmo assim, tem um emprego digno e sustenta sua família com honra. Essa pessoa me encanta, me fascina, e ilumina minha deprimente vida a cada dia, e cada vez mais me enche de orgulho e alegria. E cada dia eu agradeço a Deus pela benção que tive por ter encontrado essa pessoa em meu caminho. Ele merece TODA a felicidade do mundo.
              Marvin, feliz dia dos Pais.

              quinta-feira, 11 de agosto de 2011

              Abra a boca e feche os olhos

              Wiliams procura descrever uma situação muito curiosa: “Vamos imaginar que a vida seja perfeita. Você está num mundo perfeito, com pessoas perfeitas, tendo tudo o que quer, com todo mundo fazendo tudo direito, na hora certa. Nesse mundo você tem tudo que deseja, apenas o que deseja, exatamente como sonhou. E pode viver quantos anos quiser. imagine que, depois de 100 ou 200 anos, você senta num banco imaculadamente limpo, diante de um cenário magnífico, e pensa: ‘Que chato. Falta emoção’. Nesse momento, repara em um botão vermelho na sua frente, escrito SURPRESA.
              Depois de considerar tudo que essa palavra significa, aperta este botão? Claro, por que não? Então você entra em um túnel negro, e sai no mundo em que você está vivendo nesse momento”.

              (Maktub)

              terça-feira, 9 de agosto de 2011

              66 anos de bomba atômica - parte II

              Kokura.
              Kokura estava condenada.
              Por um capricho do destino, da natureza, de Deus, seja lá de quem for, Kokura foi salva.
              E outra cidade foi condenada.
              Encontrando Kokura encoberta por nuvens, o Major Charles W. Sweeney, já com pouco combustível no avião, partiu em direção ao plano B, por sinal, a maior comunidade cristã do Japão.
              Na manhã de 9 de Agosto de 1945. Cerca das 07:50 soou um alerta de raide aéreo na cidade, mas o sinal de "tudo limpo" (all clear, em inglês) foi dado às 08:30. Quando apenas dois B-29 foram avistados às 10:53, os japoneses imaginaram que os aviões se encontravam em missão de reconhecimento, e nenhum outro alarme foi dado.
              Alguns minutos depois, às 11:00, o B-29 de observação, baptizado de The Great Artiste (em português "O Grande Artista"), pilotado pelo Capitão Frederick C. Bock, largou instrumentação amarrada a três pára-quedas. Esta continha também mensagens para o Professor Ryokichi Sagane, um físico nuclear da Universidade de Tóquio que tinha estudado na Universidade da Califórnia com três dos cientistas responsáveis pelo bombardeamento atómico. Estas mensagens, encorajando Sagane a falar ao público acerca do perigo destas armas de destruição maçica, foram encontradas pelas autoridade militares, mas nunca entregues ao académico.
              Às 11:02, uma aberta de última hora nas nuvens sobre a cidade permitiu ao artilheiro do Bockscar, Capitão Kermit Beahan, ter contacto visual com o alvo. A arma Fat Man, recheada com plutónio-239, foi largada sobre o vale industrial da cidade. Explodiu 469 metros sobre o solo, a cerca de meio caminho entre a Mitsubishi Steel and Arms Works (a sul) e a Mitsubishi-Urakami Ordnance Works (a norte), os dois principais alvos na cidade. De acordo com a maior parte das estimativas, cerca de 40.000 dos 240.000 habitantes foram mortos instantaneamente, e entre 25.000 a 60.000 ficaram feridos. No entanto, crê-se que o número total de habitantes mortos poderá ter atingido os 80.000, incluindo aqueles que morreram, nos meses posteriores, devido a envenenamento radiativo.
              Um relato japonês do bombardeamento descreveu-a como "um cemitério sem uma única lápide de pé."
              Kokura foi salva. Em seu lugar, uma cidade-irmã de Santos, no Brasil, foi condenada.
              Nagasaki.

              A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima após a queda da Little Boy



              Panorama do monumento que marca o hipocentro, ou marco zero, da explosão da bomba atômica sobre Nagasaki.
              Marco zero da explosão da bomba, em Nagasaki.

              Fonte: pt.wikipedia.org

              Que os erros do passado não se repitam.

              sábado, 6 de agosto de 2011

              66 anos de bomba atômica

              Era uma manhã como a de hoje. O dia amanheceu ensolarado, agradável e sem ventos, mas às 8h15min, um relâmpago cruzou o céu. O Sol foi ofuscado por uma gigantesca nuvem negra em um surreal formato de cogumelo, tapando todo o céu num espaço de vários quilômetros. Na flama branca de calor e fogo, milhares de seres vivos vaporizaram-se instantaneamente; outros milhares ficaram sofrendo e morrendo lentamente. A mais horrorosa era humana havia começado.
              Até 3,5 quilômetros de distancia do centro da explosão, todos os edifícios foram reduzidos a destroços, e os soldados de um destacamento japonês que estivera trabalhando numa colina cavando um abrigo subterrâneo, saíram do interior da terra feridos e estonteados, com sangue a escorrer pelo rosto, costas e peitos. Agora, grandes rajadas de vento sopravam em todas as direções, aumentando e espalhando a onda de radiação, atiçando os incêndios, destruindo o que restava e envenenando mais ainda as pessoas. Uma simples centelha era suficiente para por fogo em um edifício inteiro. Mesmo a quilômetros do epicentro, a explosão cobria pessoas, animais e destroços de cinzas, cinzas de destroços e de pessoas.
              Os refugiados, os mais afortunados e os moribundos foram saindo da cidade, cambaleando ou rastejando, procurando abrigo num parque dos arredores. As suas roupas converteram-se em trapos, e a pele das mãos e do rosto, visceralmente queimada, deixara-os em carne viva. Quase todos estavam mortalmente feridos, não parando de vomitar ou soltar gemidos e gritos de dor angustiantes. No parque, cerca de vinte soldados, talvez membros de uma unidade aérea, estavam deitados no chão, imóveis, simbolizando o horror. Haviam olhado para o céu no momento da explosão, e agora, caídos, continuavam olhando para cima, com os olhos vazios. Estavam mortos. Soldados que tentavam salvar as pessoas agarravam mãos e pés de debaixo dos escombros, mas na maioria das vezes viam apenas corpos despedaçando-se em suas mãos.
              Os que tiveram a sorte ou o azar de sobreviver arrastavam-se como cobras semimortas pelo parque, morrendo em grupos compactos entre arbustos. Então começou a chover pesadamente, uma chuva de radiação, veneno, poluição, uma água viperina e traiçoeira, e um vento terrível soprou assustadoramente por toda a região uma tempestade de força devastadora. Arvores enormes foram arrancadas pela raiz, as mais frágeis voavam como folhas de papel. O apocalipse era real e total.
              O horror durou todo dia e toda noite, e ainda o dia seguinte. A cidade, que às 8h14min da manhã, abrigava 245 mil pessoas, convertera-se, às 8h15min da manhã num intolerável necrotério para 100 mil mortos e desaparecidos, afora os moribundos. Das fumegantes ruínas, outros 100 mil haviam fugido, a maior parte levando consigo as sementes da morte prematura da radiação, do câncer, da leucemia. A era atômica nasceu ás custas da humanidade.
              Essa foi sua origem, no mais verdadeiro dos sentidos, pois as bombas atômicas de 1945 foram as mais rudimentares e elementares de todas as armas da nova era da ciência nuclear. As bombas da segunda guerra mundial, as que devastaram Londres, Roterdã, Hamburgo e Berlim, tinham apenas 2000 libras de poder explosivo. A bomba atômica de 6 de agosto explodiu com a agressiva força de 20 mil toneladas de TNT. Hoje, porem, essa bomba é insignificante se comparada com bombas que podem destruir instantaneamente uma cidade do tamanho de Los Angeles. São insignificantes, da mesma forma que as bombas da segunda guerra tornaram-se insignificantes perto do horror visto pelo povo do Japão.

              A tristeza tem um nome hoje.

              Hiroshima.






              (Fonte: O estado militarista, Fred Cook, adaptado)


              Continua.

              quarta-feira, 3 de agosto de 2011

              Marvin no Passeando pelo Cotidiano

              Suzy, nossa seguidora do blog Passeando pelo cotidiano, nos deu a honra de sermos colunistas convidados de seu blog. Um artigo de autoria do Marvin já foi publicado. Leia-o pelo link Loucura - Passeando pelo cotidiano. À Suzy e sua equipe, obrigado pela oportunidade, e um abraço.

              terça-feira, 2 de agosto de 2011

              Crepúsculo

              Existe um momento do dia em que fica difícil enxergar direito: o crepúsculo. Luz e trevas se encontram – e nada é totalmente claro ou totalmente escuro. Na maior parte das tradições espirituais, este momento é considerado sagrado. A tradição católica ensina que às seis horas da tarde devemos rezar a Ave-Maria. Na tradição quéchua, se encontramos um amigo á tarde e estamos com ele ainda no crepúsculo, devemos começar tudo de novo, saudando-o novamente com um boa-noite. No momento do crepúsculo, o equilíbrio do planeta e do homem é testado. Deus mistura sombra e luz, quer ver se a Terra tem coragem de continuar girando. Se a Terra não se assusta com a escuridão, a noite passa, e um novo Sol torna a brilhar.

              (Paulo Coelho)