Submarino

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domingo, 31 de julho de 2011

A barca

Tu te abeiraste da praia

Não buscaste nem sábios nem ricos
Somente queres que eu te siga


Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho nem ouro nem prata
Somente redes e o meu trabalho


Tu, minhas mãos solicita
Meu cansaço, que a outros descanse
Amor que almeja seguir amando


Tu, pescador de outros lagos
Ânsia eterna de almas que esperam
Bondoso amigo que assim me chamas


Senhor, tu me olhaste nos olhos
E a sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia eu larguei o meu barco
Junto a ti buscarei outro mar...

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