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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Diferenças genéticas?

O que eu acho mais engraçado é que, quando foi dado oportunidade às mulheres de fazer Ciência, e não só Ciência, mas literatura, jornalismo, política, enfim, tivemos Madames Curies, Agathas Christies, Margareths Thatchers e tantas outras, e essas as pessoas fingem que não veem. Imperatriz Leopoldina era anos luz mais sensata e inteligente do que o marido, mas foi ele quem ficou mais famoso. Não sou feminista, muito pelo contrário, acho que a única coisa que o feminismo consegue é ressaltar diferenças. Quero apenas dizer que capacidade não se define por sexo, cor de pele, local de nascimento, família. Nada disso. Sem querer fazer propaganda política, nossa esperança (eu digo esperança, não certeza) de uma mudança de verdade, de um fim do eterno e indigesto bipartidarismo do Brasil, vem de uma mulher, negra, acreana, que nasceu pobre, foi doméstica, conseguiu estudar e trabalhar graças a ajuda de instituições religiosas, e venceu na vida por esforço. Portanto, qualquer um pode chegar onde quiser, bastam duas coisas. Oportunidade e força de vontade. Sábias palavras de Neil DeGrasse Tyson, um dos físicos (negro) mais reconhecidos da atualidade.


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