#129 – 08/05/16 – “Malandragem”
Composição: Cazuza e Roberto Frejat
Interpretação: Cássia Eller
Malandragem entrou em minha vida quando eu tinha seis anos e
escutava a música na Malhação (!), quando era tema de uma personagem que não
lembro o nome, interpretada por uma atriz que não lembro o nome, que hoje tem
quase quarenta anos, mas na época era uma semi adulta e vivia chorando na
novela. Vinda do álbum Cássia Eller, de 1994, Malandragem foi um dos primeiros
grandes sucessos da cantora, e o álbum, seu primeiro grande disco, que vendeu mais de 100 000 cópias, com produção e
repertório sensacionais. Sua versão original é lenta e um tanto deprimente, o
que não diminui os méritos da canção. Em 2001, todavia, no Acústico MTV, a música ganhou roupagem mais rápida, o que, para mim, transformou-a, lhe
deu novo vigor e caiu muito bem com a mulher revoltada do eu lírico. Bobeira é
não viver a realidade e eu ainda tenho uma tarde inteira...
(original, de 1994)
(Acústico MTV, de 2001)
Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má
Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má
Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Quem sabe eu ainda sou uma garotinha...
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