#124 – 03/05/16 – “Metamorfose Ambulante”
Composição: Raul Seixas
Interpretação: Raul Seixas
Raul Seixas foi um dos artistas mais geniais que o Brasil já
teve. O baiano conseguiu mesclar brilhantemente o rock com estilos nordestinos,
principalmente o baião, criando um som singular. Antes de sua carreira
solo, Raul participou de grupos como Os Panteras, com quem gravou um disco. Foi depois do fracasso da banda que
Raul ingressou nos festivais de MPB e despontou como intérprete e compositor.
Raul era agnóstico e se interessava por questões profundas da vida, por filosofia e
metafísica, usando seus questionamentos em suas canções. Encontrou seu 42 (ou não) em
Paulo Coelho, seu grande parceiro musical, com quem divide a composição de
metade das canções de seu primeiro disco solo, Krig-ha, Bandolo!, de 1973. Todavia é
somente sua a autoria de Metamorfose Ambulante, um dos maiores sucessos do
álbum e de sua carreira, que reflete a metamorfose de ideias que era Raul e o
que podemos ser também quando despimos nossos preconceitos e abrimos nossa cabeça,
muito o suficiente para mudarmos de ideia quando necessário, e pouco o
necessário para não deixar o cérebro cair de dentro da cabeça. Esse era Raul,
que partiu no ano em que eu nasci, e quem eu queria ter conhecido mais do que
pude...
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...
2 comentários:
Nossa! "Krig-ha, Bandolo!" era uma frase de Tarzan!
Sim! É uma homenagem ao Tarzan, como o cara livre da selva! Sensacional!
Postar um comentário