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terça-feira, 29 de novembro de 2011

E viva Lages...

A comemoração do aniversário de Lages, ocorrida nos dias 19 e 20 de novembro e promovida pela Camara de Diretores Lojistas, Havan, SBT e outras empresas, conseguiu deixar ainda pior o trânsito da cidade (que já é um caos). Fecharam algumas ruas próximas ao Parque Jonas Ramos para as festividades, e ao meio-dia o trânsito parou. Mais importante que a festa seria um bom planejamento para sua realização, e a escolha de um local adequado que não interferisse na rotina das pessoas.





sábado, 26 de novembro de 2011

Crie um apocalipse na sua cidade e personalize a capa da SUPER – Superblog

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Natal é em Floripa, com SKANK!

Amanhã tem SKANK em Florianópolis, já iniciando as festividades de Natal. Sabe a melhor? O show tem ENTRADA FRANCA!!! E aqui em Lages nas festividades natalinas com certeza será a mesma m3rd@ de sempre... alguns malucos com violões, roupas esquisitas... chapéus... ou quem sabe vai ter algumas funkeiras... sei lá... ninguem merece...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ação de Graças

Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra – Estados Unidos – eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida.
O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono deste ano. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outros alimentos incluidos neste cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.
Por muitos anos o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal apenas em alguns estados americanos, como Nova Iorque, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças.
Em 1939, o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de novembro, com o intuito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal. À época, era considerado inapropriado fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Ação de Graças. Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, 23 estados adotaram a medida instituída por Roosevelt e 22 não o fizeram, com o restante tomando ambas as quintas-feiras – a da terceira e a da quarta semana de novembro – como Dia de Ação de Graças. O Congresso americano, para resolver este impasse, instituiu então que o Dia de Ação de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de novembro e que seria um feriado nacional.
O Thanksgiving Day é celebrado nos EUA com grandes desfiles de rua e partidas de jogos de futebol americano. As pessoas dedicam esse tempo para passar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares, reunindo-se em igrejas para orações e cultos.
O dia de Ação de Graças foi festejado no Canadá pela primeira vez em 1872. Em 1879, foi reconhecido pelo parlamento do país como feriado nacional. Em 1957, o governo canadense instituiu a segunda segunda-feira de outubro como dia de Ação de Graças.
No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 78V1SK, de 17 de agosto de 1949. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro, como nos EUA. Esta data é comemorada geralmente por famílias de origem americana e igrejas cristãs.
Fonte: pt.wikipedia.org

Desfiles de Dia de Ação de Graças

Ficheiro:Our (Almost Traditional) Thanksgiving Dinner.jpg
Mesa típica de um jantar de Ação de Graças

domingo, 20 de novembro de 2011

Correios x grevistas

Graças à greve dos Correios, orquestrada pelo Sindicato, a ECT perdeu mais uma fatia do mercado em que atua. A UPS, que é a maior transportadora do planeta, obteve um crescimento de 60% graças à paralisação dos Correios. E agora, pretendem fazer o máximo para manter estes novos clientes. A JadLog, obteve um crescimento de 15% tambem graças aos carteiros grevistas. Se a ECT pretende manter a posição no mercado, é necessário adotar novas políticas com relação aos grevistas, que não fazem nada além de desmoralizar os verdadeiros trabalhadores e denegrir a imagem da empresa.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Memórias do Século XXI - por Max Gehringer (Capítulo 3)

Capítulo 3

JORNADA

Trabalha-se oficialmente 2 horas por semana, mas já há rumores de que a jornada será reduzida para 100 minutos semanais. O que, tirando o tempo necessário para o sono e as inconveniências fisiológicas – que não sofreram alterações nos últimos 100 000 anos -, dá umas 120 horas ociosas por semana. O professor Domenico De Mais, que vive em estado de hibernação metafísica na Itália, afirma que isso é um absurdo, e defende a tese de que no futuro trabalharemos 100 minutos por ano. Mas o problema, mesmo é que nunca conseguimos nos acostumar com o ócio. Por isso, nossa maior fonte de renda atual é a hora extra – fazemos, em média, 14 delas por dia, inclusive aos sábados.

 
EFEITOS COLATERAIS

Hoje, megacorporações vêm se questionando se essa troca do trabalho grupal pelo individual foi realmente um progresso. Primeiro, porque ninguém mais conhece ninguém, já que os “colegas” viraram imagens digitalizadas. Segundo, porque todo mundo ficou sedentário e engordou uma barbaridade. E terceiro porque os antigos executivos eram estressados, e os novos sucumbem à depressão, o que acarreta muitos suicídios (ou, em linguagem ciberneticamente correta, self alt+ctrl+del). O maior guru de administração do século XXII – Tom Peters, vivendo confortavelmente em estado gasoso, num tubo de ensaio – publicou recentemente um artigo que está causando uma comoção corporativa. Ele defende a tese de que “nada substitui o contato humano”. Incrível, dizem seus fiéis admiradores, que ninguém tivesse pensado nisso ainda.
(continua)

Leia também: Max Gehriger


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Resumo de livros n'O caldeirão de Hermione

"Este mundo tenebroso" e "O Hobbit" agora n'O caldeirão de Hermione. Acesse. http://ocaldeiraodehermione.blogspot.com/

Snoopy

Snoopy surgiu numa tira de 4 de Outubro de 1950. Schulz originalmente ia chamar o cão de “Sniffy“, até que descobriu que esse nome já era usado noutra tirinha. Snoopy foi durante dois anos uma figura silenciosa, agindo como um cão real (caminhava sobre as quatro patas). Mas, em 19 de Outubro de 1952, ele verbalizou os seus pensamentos aos leitores pela primeira vez através de balões.

Snoopy é um cão extrovertido que vive muitas situações interessantes. A maior parte delas não são reais, mas sonhos que fazem parte do seu mundo de fantasia, que surge quando Snoopy dorme no telhado de sua casa. Muitos dos momentos memoráveis dos “Peanuts” ocorreram durante esses sonhos. O contraste entre a existência de Snoopy no mundo dos sonhos e de Charlie Brown no mundo real é o centro do humor e da filosofia de Peanuts.

Um dos primeiros desenvolvimentos do personagem de Snoopy foi a sua tendência para dormir no telhado da sua casa, em vez de dentro dela. Depois, Snoopy passou a andar apenas com duas pernas como um humano. Isso rapidamente se tornou tão comum que quase não se notou quando Snoopy começou a revelar uma variedade de alter egos. A personalidade mais notável é a do piloto da Primeira Guerra Mundial. Para compor esta faceta, ele põe os seus óculos de aviador, o seu capacete e voa no seu Sopwith Camel (na verdade, a sua casa), lutando contra Manfred Von Richthofen, o Barão Vermelho (que aparece indiretamente representado pelas balas que atingem a sua casa).

Snoopy também se torna “Joe Cool” quando põe os óculos de sol e se encosta na parede sem fazer nada. Ele tem também uma personalidade em que é um escritor famoso, um advogado (que uma vez defendeu Peter Rabbit), um jogador de hóckei no gelo, um patinador olímpico (patinando com Sonja Henie), o “Beagle Solitário” (o primeiro cão a voar sozinho sobre o Atlântico) e também o primeiro astronauta a chegar à Lua.

Fora do seu mundo de fantasia, ele é o shortstop na pequena equipe de baseball do Charlie Brown (e também o melhor jogador, quase batendo o recorde de Babe Ruth de 714 home runs antes de Hank Aaron), e até tinha um Van Gogh, mais tarde substituido por um Andrew Wyeth depois de a sua primeira casa ter incendiado. Snoopy é também um “escoteiro beagle” (Beagle Scout), a versão dos “Peanuts” do “EagleScout” e é o líder de uma tropa que é constituida pelo Woodstock e por outros pássaros seus amigos. Outras personalidades que Snoopy apresenta são: o “Flashbeagle”, o “Vulture”, e o “Legionário Estrangeiro”.

A exceção do seu dono, Charlie Brown, o melhor amigo de Snoopy é o pequeno pássaro amarelo Woodstock, que apenas “fala” em marcas de apóstrofe. O seu arquiinimigo (além de Manfred vonRichthofen) é o invisivel “Gato Estúpido da Porta ao Lado” (também chamado “Terceira Guerra Mundial”). De fato, Snoopy não gosta de gatos em geral, e afirma que eles são “as ervas daninhas no relvado da vida” (the crab grass on the lawn of life) e ficando ofendido com a expressão “gatos e cães”, insistindo que o correto deve ser “cães e gatos”.

Charlie Brown é o dono do Snoopy (embora este pareça ser um cão perdido que Charlie Brown e os seus amigos adotaram, ou vice-versa).
Por um tempo, em 1977, Snoopy ficou prometido a uma cadela que o abandonou no altar. Ele a conheceu enquanto guardava a casa da Peppermint Patty. Mas, a cachorrinha fugiu com o irmão do Snoopy, o Spike. Esta história foi adaptada à animação com o nome: “Snoopy vai casar” (Snoopy’s Getting Married).

Snoopy odeia doces de coco e bolachas, tem claustrofobia, e tem um medo mortal dos pedaços de gelo que balançam em cima da sua casa, que é muito maior por dentro do que o que parece por fora (o sotão é suficientemente grande para ter uma piscina, alguns quadros famosos e uma TV). Snoopy é bilingue, pois compreende um pouco de francês. A sua comida de cão chama-se “Para Cães que Voaram na Primeira Guerra Mundial e Compreendem um Pouco de Francês”. Ele fracassou no seu curso de geometria, que era sua desculpa para não poder seguir o curso de golfe. Snoopy tem também a sua própria dança, que se chama a Dança do Snoopy (Snoopy dance).

Inteligente e sutil ,o humor de Snoopy já conquistou milhares de fãs em todo o mundo. As tiras de Charlie Brown e sua turma nos ensinam lições do dia-a-dia com um delicioso sorriso que encanta crianças e adultos, há várias gerações. Sempre com uma mensagem muito pessoal a todos os leitores, levando-os a viver ao mesmo tempo a inocência perdida com o final da infância e a profundidade de um estudioso da alma humana, as tiras de Snoopy arrancam sentimentos e emoções que sequer imaginávamos possuir.

(fontes:meumundoquadrado.blogspot.com & http://www.todamulher.com.br/)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que isso tem a ver com a Apple???

O trabalho e o sucesso de Steve Jobs, e toda a evolução que causou em nossa sociedade não deveriam ser comparados a coisas tão sem sabor e importância.

domingo, 6 de novembro de 2011

Memórias do Século XXI - por Max Gehringer (Capítulo 2)

Continuarei publicando aqui o texto de Max Gehringer "Memórias do século XXI conforme prometido, divirtam-se:

Capítulo 2

LOCAL

O sistema jurássico de trabalho era coletivo, e as empresas até usavam jargões como “team-work” para incentivar essas aglomerações, sem atentar para o fato de que elas eram uma fonte de proliferação de micróbios. O ponto de encontro era o escritório, um lugar onde os funcionários escreviam, daí a origem da palavra. Eram área enormes, onde pessoas se amontoavam em cubículos e passavam a maior parte do tempo produzindo “documentos”, cuja principal finalidade era a de servir como evidência física de que as pessoas estavam ocupadas. Após produzidos, os documentos eram imediatamente “arquivados”, de preferência em lugares onde nunca mais pudessem ser localizados. Isso na época tinha o mesmo nome de hoje, “burocracia”. A diferença é que os atrasados do século XX faziam tudo com oito cópias, e nós, 150 anos depois, conseguimos reduzir para sete.


INDIVIDUALIDADE

O primeiro passo para erradicar o coletivismo inútil foi o “SoHo” (Small Office, Home Office), uma sigla surgida aí por 2000, que permitia aos funcionários trabalhar, confortável e produtivamente, em suas próprias casas. No Brasil, uma das conseqüências imediatas do SoHo foi o aparecimento de uma variante esperta, o “SoNo”. O que obviamente implicou num aumento brutal da quantidade de documentos produzidos, porque só assim os chefes acreditariam que seus funcionários estavam acordados em suas casas. Depois do SoHo veio o “SoCo”, aí por 2050. O “Co”, todo mundo sabe, significa Chip Office. Foi quando as corporações conseguiram implantar um microchip em cada funcionário para controlá-lo 24 horas por dia, desde o batimento cardíaco até o nível de atividade dos neurônios. Uma das características do SoCo que mais agradou às chefias – além do comando de “wake up call” – foi a possibilidade de emitir um choque elétrico remoto quando o funcionário atrasasse a remessa de um documento.
(continua)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Monte Saint-Michel - França

Seu antigo nome é Mons Sancti Michaeli in periculo mari (Monte Saint-Michel em perigo do mar). Nesta ilha, no ano 708, o bispo Aubert de Avranches mandou construir um santuário em honra a São Miguel Arcanjo. No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi se formando aos seus pés.

O Monte Saint-Michel já foi fortaleza na Guerra dos Cem Anos, resistindo aos ingleses sem nunca ser tomada. De 1789 até 1863 foi utilizada como prisão. É considerado Patrimônio Mundial desde 1979 e foi declarado Monumento Histórico em 1987.

A ilha liga-se ao continente através de uma ponte natural que é coberta pelo mar na maré alta, isolando o monte e tornando a paisagem ainda mais bela, fazendo deste local o ponto turístico mais visitado da Normandia com cerca de 3.200.000 visitantes por ano.

Os fãs de Cornwell já conhecem o local. Ele aparece como Ynys Trebes no livro “O Rei do Inverno”. Abaixo, um trecho do livro descrevendo Saint Michel:

“Ouvi homens dizerem que nenhuma cidade, nem mesmo Roma ou Jerusalém, era tão bela quanto Ynis Trebes, e talvez esses homens falassem a verdade, porque apesar de não ter visto aquelas outras, conheci Ynis Trebes, e era um local de maravilhas, uma cidade espantosa, o lugar mais bonito que já vi. Era construída numa íngreme ilha de granito dentro de uma baía ampla e rasa que podia se encher de espuma e uivar com o vento, mas dentro de Ynis Trebes tudo ficava calmo. No verão a baía tremulava de calor, mas dentro da capital de Benoic sempre parecia fresco, Guinevere teria amado Ynis Trebes, porque todas as coisas antigas eram consideradas tesouros, e nada de feio tinha permissão de manchar sua graça.

Os romanos estiveram em Ynis Trebes, claro, mas não a haviam fortificado, apenas construído um par de vilas no cume. As vilas continuavam ali: o rei Ban e a rainha Eliane tinham-nas juntado e depois aumentado, pilhando edifícios romanos no continente em busca de colunas, pedestais, mosaicos e estátuas, de modo que agora o cume da ilha era coroado por um palácio arejado, cheio de luz, onde cortinas de linho branco balançavam a cada sopro de vento do mar brilhante. A ilha era mais facilmente alcançada por barco, mas havia uma espécie de caminho que era coberto a cada maré alta, e que na maré baixa podia ficar traiçoeiro com areias movediças. Cordas de vime marcavam o caminho, mas o surgimento das gigantescas marés da baía arrastavam as marcas e apenas um idiota tentaria a passagem sem contratar os serviços de um guia local para se desviar da areias sugadoras e dos riachos trêmulos. Nas marés baixas, Ynis Trebes emergia do mar e ficava em emio a uma vastidão de areias onduladas, cortadas por sulcos e poças, enquanto nas marés mais altas, quando o vento soprava forte do oeste, a cidade era como um navio monstruoso abrindo caminho intrepidamente pelos mares tumultuosos.

Abaixo do palácio havia um amontoado de construções menores que se agarravam às íngremes encostas de granito como ninhos de aves marinhas. Havia templos, lojas, igrejas e casas, tudo caiado, tudo feito de pedra, tudo enfeitado com esculturas e decorações que não foram desejadas no alto palácio de Ban, e todos dando para a estrada pavimentada de pedras que subia em degraus em volta da ilha, até a casa real. Havia um pequeno cais de pedra no lado leste, onde os barcos podiam atracar, mas apenas no tempo mais calmo a atracação era possível, e por isso os nossos navios tinham nos deixado num lugar seguro, a um dia de marcha a oeste. Além do cais havia um pequeno porto que não passava de uma piscina de maré protegida por bancos de areia. Na maré baixa a piscina era separada do mar, enquanto na alta o abrigo era precário sempre que o vento estava no norte. Em volta de toda a base da ilha, a não ser nos lugares onde o granito era íngreme demais para se subir, um muro de pedra tentava manter à distância o mundo exterior. Fora de Ynis Trebes era o tumulto, os inimigos francos, sangue, pobreza e doença, enquanto dentro da muralha ficava o aprendizado, a música, a poesia e a beleza”.

Saint Michel: Beleza, História e Poesia...








quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sudão Meridional

Surge no cenário mundial a República do Sudão Meridional, em nove de julho de 2011, dia de sua independência. A região obteve autonomia concedida pelo governo Sudanês através do Tratado de Naivasha, assinado em nove de janeiro de 2005 com o Exército Popular de Libertação do Sudão, numa tentativa de parar a segunda guerra civil sudanesa. O Novo Sudão, como também é chamado, surge como um dos países mais pobres do mundo, onde 73% da população é analfabeta, apenas 5% da população tem acesso à energia elétrica. A água tratada atinge somente 55% da população e a rede de esgotos, apenas 20%. No país todo, há apenas 60 km de asfalto. O resto são ruas de terra batida e algumas ruas pavimentadas na capital, Juba. De cada 1000 crianças que nascem, morrem 102. Muitos dos refugiados que fugiram durante a guerra civil estão agora retornando, tornando pior ainda a situação do país. Apesar de possuir 75% das reservas de petróleo do antigo Sudão, não há muito que ser feito, pois os portos e os oleodutos ficaram ao norte.
Na minha mania de duvidar de tudo, imagino que não foram as boas intenções e o desejo de liberdade que levaram os líderes do Sudão do Sul a proclamarem esta “independência”. Tem alguém ganhando com isso. Essas regiões petrolíferas sempre se tornam alvo de guerras e disputas movidas pela cobiça humana. Logo este país miserável que surgiu agora estará recebendo “ajuda humanitária” de outros países mais fortes e preocupados com a “liberdade e dignidade” do povo sudanês, mas também de olho em todo este petróleo que está ali sem condições de ser extraído e transportado. Não existe bondade, existem apenas desculpas para a bondade, esperando sempre algo em troca. É assim que caminha a humanidade.