#82 –22/03/16 – “Planeta Água”
Composição: Guilherme Arantes
Interpretação: Guilherme Arantes
Planeta Água foi a segunda colocada do Festival MPB Shell,
de 1981, escrita e defendida pelo grande Guilherme Arantes (claro que uma canção com esse nome não ganharia um festival promovido por uma empresa petrolífera). Por um motivo muito
especial ela não foi apresentada na semana dos festivais, estando aqui hoje,
dia 22 de março. Planeta Água sempre é lembrada quando se fala em preservação
ambiental, particularmente, dessa substância composta formada por dois átomos
de hidrogênio e um de oxigênio, sem a qual a vida como conhecemos na Terra é
inviável. A canção já foi regravada um sem número de vezes, pelos mais variados
e inóspitos cantores deste país (por incrível que pareça, a melhor versão,
depois da original, é com aquela insossa da Wanessa Camargo, a voz da moça
ficou perfeita para a canção). Todavia, preservação ambiental não se faz apenas
cantando. Esses mesmos cantores que se mostraram gravando a canção, será que
sua atitude ambiental vai além de cantar? E eu e você que está me lendo, até
que ponto vai nossa consciência ambiental? Você Acha que ser ecológico se
resume a ser ecochato, sem compreender que a água doce está acabando, sem se
dar conta que seu banho de 20 minutos joga pelo ralo uma quantia absurda do
líquido mais precioso que existe no planeta? Você deixa a torneira aberta
enquanto escova os dentes ou lava a louça? Você acha que fazer coleta de água
da chuva é perca de dinheiro? Você acha que preservar a água, assim como os
animais, as plantas e todos os seres vivos, da melhor forma que pudermos,
utilizando os recursos naturais – porque sim, precisamos utilizar-nos da
natureza – com bom senso é lorota, que somos donos do planeta, que ele foi
feito para nosso prazer? Se você pensa e age assim, parabéns, é culpa sua a
epidemia da dengue, a seca, a extinção de animais, a poluição generalizada da
Terra e a destruição sem freio do nosso planeta.
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...
Nenhum comentário:
Postar um comentário