#79 –19/03/16 – “The sounds of silence”
Composição: Paul Simon
Interpretação: Simon & Garfunkel
Paul Simon e Art Garfunkel são dois descendentes de judeus
que brilharam na cena folk americana, quando da efervescência deste estilo
musical, nos anos 60. A harmonia vocal perfeita da dupla foi realçada em seu
maior sucesso. The sounds of silence foi gravada pela primeira vez em 1965,
escrita desta forma, e se tornou sucesso imediato, sendo incluída no álbum homônimo
da dupla de Nova York. Em gravações posteriores, o título passou a ser grafado The sound of silence, uma diferença sutil, mas essencial. Escrita pouco tempo depois o assassinato de John Kennedy,
The sounds of silence traz uma letra de profunda contestação da mentalidade do
ser humano, já perdida há 50 anos atrás, perfeitamente harmonizada com o arranjo acústico. Diante de tanta superficialidade do
mundo, muitas vezes o mais confortante são os sons do silêncio. Eu que o diga.
Hello darkness, my old friend
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed
By the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening
People writing songs
That voices never share
And no one dare
Disturb the sound of silence
"Fools" said I, "you do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach to you"
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon God they made
And the sign flashed out it's warning
And the words that it was forming
And the sign said
"The words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls"
And whispered in the sounds... of silence...
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed
By the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening
People writing songs
That voices never share
And no one dare
Disturb the sound of silence
"Fools" said I, "you do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach to you"
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon God they made
And the sign flashed out it's warning
And the words that it was forming
And the sign said
"The words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls"
And whispered in the sounds... of silence...
(Os Sons do Silêncio)
Olá, escuridão, minha velha amiga
Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio
Em sonhos sem descanso eu caminhei só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a luz de uma lâmpada de rua
Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade
Quando meus olhos foram apunhalados
Pelo brilho de uma luz de neon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais
Pessoas falando sem dizer
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
E ninguém ousava
Perturbar o som do silêncio
"Tolos" disse eu, "você não sabe
Silêncio é como um câncer que cresce
Me escute que eu posso ensinar você
Pegue o meu braço que eu posso estender ele para você"
Mas minhas palavras caíam como gotas silenciosas de chuva
E ecoavam nos poços do silêncio
E as pessoas se curvavam e rezavam
Ao Deus de neon que elas criaram
E a placa mostrou o seu aviso
Nas palavras que formava
E a placa diziam:
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores dos cortiços"
E sussurradas nos sons... do silêncio...
Olá, escuridão, minha velha amiga
Vim conversar com você de novo
Porque uma visão um pouco arrepiante
Deixou sementes enquanto eu dormia
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece dentro do som do silêncio
Em sonhos sem descanso eu caminhei só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a luz de uma lâmpada de rua
Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade
Quando meus olhos foram apunhalados
Pelo brilho de uma luz de neon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais
Pessoas falando sem dizer
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções
Que vozes jamais compartilharam
E ninguém ousava
Perturbar o som do silêncio
"Tolos" disse eu, "você não sabe
Silêncio é como um câncer que cresce
Me escute que eu posso ensinar você
Pegue o meu braço que eu posso estender ele para você"
Mas minhas palavras caíam como gotas silenciosas de chuva
E ecoavam nos poços do silêncio
E as pessoas se curvavam e rezavam
Ao Deus de neon que elas criaram
E a placa mostrou o seu aviso
Nas palavras que formava
E a placa diziam:
"As palavras dos profetas
Estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores dos cortiços"
E sussurradas nos sons... do silêncio...
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