#104 – 13/04/16 – “O Passageiro”
Composição: versão de “The Passenger”, feita por Bozzo
Barretti e Dinho Ouro Preto
Interpretação: Capital Inicial
Em 1991, o Capital Inicial lançou o álbum Eletricidade,
marcando uma mudança de estilo, mais pop. Para marcar essa fase, a banda gravou
O Passageiro, versão para The Passenger, de Iggy Pop. E, como eu já disse aqui,
roqueiro sabe fazer versão, a canção do Capital respeitou a letra e manteve o
espírito do arranjo, com a pegada particular da banda brasileira, que trouxe um
arranjo bastante agitado. Em 2000, no Acústico MTV, o Capital mudou
radicalmente o arranjo da canção. O solo cru e delicioso de violão e o vocal
mais contido de Dinho fizeram outra música. Tanto a canção original como a
primeira gravação do Capital Inicial trazem uma temática de aventura e loucura
para a letra (Eu rodo pelos subúrbios escuros... Entre no meu carro, nós vamos
rodar...). Quando se escuta a música a partir do arranjo acústico, mesmo com os
mesmos versos, se remonta para uma nova realidade, sob uma ótica totalmente
diferente. Os versos aliados à melodia lenta levam à solidão (apesar do eu lírico falar com alguém), talvez
contemplação e melancolia. Essa versão me agrada muito mais...
Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu rodo pelos subúrbios escuros
Eu vejo estrelas saindo no céu
É o claro e o vazio do céu
Mas essa noite tudo soa tão bem
Entre no meu carro
Nós vamos rodar
Seremos passageiros à noite
E veremos a cidade em trapos
E veremos o vazio do céu
Sob os cacos dos subúrbios aqui
Mas essa noite tudo soa tão bem
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá
Olha o passageiro
Como, como ele roda
Olha o passageiro
Roda sem parar
Ele olha pela janela
E o que ele vê
Ele vê sinais no céu
E ele vê as estrelas que saem
E ele vê a cidade em trapos
E ele vê o caminho do mar
E tudo isso foi feito pra mim e você
Tudo isso foi feito pra mim e você
Simplesmente pertence a mim e você
Então vamos rodar e ver o que é meu
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá-lá
Olha o passageiro
Que roda sem parar
Ele está seguro ali
Conhece o mundo pelo vidro do carro
E isso tudo ele sabe que é seu
Ele vê o vazio do céu
E ele vê cada estrela sair
E ele vê a cidade dormir
E tudo isso é meu e seu
E tudo isso é meu e seu
Então vamos rodar e rodar e rodar e rodar
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá
Eu rodo sem parar
Eu rodo pelos subúrbios escuros
Eu vejo estrelas saindo no céu
É o claro e o vazio do céu
Mas essa noite tudo soa tão bem
Entre no meu carro
Nós vamos rodar
Seremos passageiros à noite
E veremos a cidade em trapos
E veremos o vazio do céu
Sob os cacos dos subúrbios aqui
Mas essa noite tudo soa tão bem
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá
Olha o passageiro
Como, como ele roda
Olha o passageiro
Roda sem parar
Ele olha pela janela
E o que ele vê
Ele vê sinais no céu
E ele vê as estrelas que saem
E ele vê a cidade em trapos
E ele vê o caminho do mar
E tudo isso foi feito pra mim e você
Tudo isso foi feito pra mim e você
Simplesmente pertence a mim e você
Então vamos rodar e ver o que é meu
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá-lá
Olha o passageiro
Que roda sem parar
Ele está seguro ali
Conhece o mundo pelo vidro do carro
E isso tudo ele sabe que é seu
Ele vê o vazio do céu
E ele vê cada estrela sair
E ele vê a cidade dormir
E tudo isso é meu e seu
E tudo isso é meu e seu
Então vamos rodar e rodar e rodar e rodar
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá
Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu sou o passageiro...
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