#198 – 16/07/16 – “Hino ao Amor”
Composição: Edith Piaf, Marguerite Monnot / Versão: Odayr
Marsano
Interpretação: Maysa
Maysa Figueira Monjardim foi uma das maiores cantoras da música
brasileira. Nascida numa família tradicional, foi casada com o empresário André
Matarazzo, com quem teve seu único filho, o diretor de novelas Jayme Monjardim. Começou a cantar e compor bastante jovem, ainda antes dos vinte anos. Sua
voz grave e rouca aqueceu o samba-canção, um estilo marcado pelas canções
deprimidas e melancólicas. Ainda assim, Maysa aventurou-se em gêneros como a
bossa nova e o MPB. A cantora sofreu com o álcool, o divórcio, a depressão e um estilo de vida conturbado. Morreu
aos quarenta anos, em um acidente de carro na ponte Rio-Niterói, mas não sem
deixar um extenso legado de canções belíssimas. Hino ao Amor, do álbum Maysa É
Maysa... É Maysa, É Maysa!, de 1959, é a minha favorita, versão de Hymne à
l'amour. A versão cantada por Maysa é profunda, bela, leve, diferente da
maioria das canções que ela estava habituada a cantar, e, talvez por isso, seja
tão emocionante.
Se o azul do céu escurecer
E a alegria na terra fenecer
Não importa, querido
Viverei do nosso amor
Se tu és o sonho dos dias meus
Se os meus beijos sempre foram teus
Não importa, querido
O amargor das dores desta vida
Um punhado de estrelas no infinito irei buscar
E a teus pés esparramar
Não importa os amigos, risos, crenças de castigos
Quero apenas te adorar
Se o destino então nos separar
Se distante a morte te encontrar
Não importa, querido
Porque morrerei também
Um punhado de estrelas no infinito irei buscar
E a teus pés esparramar
Não importa os amigos, risos, crenças de castigos
Quero apenas te adorar
Quando enfim a vida terminar
E dos sonhos nada mais restar
Num milagre supremo
Deus fará no céu te encontrar
E a alegria na terra fenecer
Não importa, querido
Viverei do nosso amor
Se tu és o sonho dos dias meus
Se os meus beijos sempre foram teus
Não importa, querido
O amargor das dores desta vida
Um punhado de estrelas no infinito irei buscar
E a teus pés esparramar
Não importa os amigos, risos, crenças de castigos
Quero apenas te adorar
Se o destino então nos separar
Se distante a morte te encontrar
Não importa, querido
Porque morrerei também
Um punhado de estrelas no infinito irei buscar
E a teus pés esparramar
Não importa os amigos, risos, crenças de castigos
Quero apenas te adorar
Quando enfim a vida terminar
E dos sonhos nada mais restar
Num milagre supremo
Deus fará no céu te encontrar
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