O código da Bíblia
Michael Drosnin
Toda teoria da conspiração, como já
aprendemos no nerdcast, tem um quê de olhar para a nuvem. No entanto, quando alguém
fala com tanta convicção sobre um assunto, e demonstra tantas coisas relativas
a ele, não tem como não ficar com a pulga atrás da orelha. Foi o que aconteceu
comigo quando li O Código da Bíblia. Queria ter a oportunidade de examinar a
matriz apresentada pelo senhor Drosnin pessoalmente, conferir o tal código
pessoalmente, mas, enquanto isso não é possível, me contento em examinar as
análises ditas feitas por ele. No primeiro livro, Drosnin concentra-se em fatos
marcantes dos anos 90, desde o assassinato do primeiro ministro israelense Yitzhak Rabin,
até o escândalo Monica Lewinsky.
Evidentemente, uma avalanche de críticas, incluindo as mais obvias – qualquer livro
pode apresentar certos “códigos”, com determinados arranjos da letras. Ainda
assim, a engenhosidade de Drosnin – que se declara sem religião – e do
matemático Eliyahu
Rips, que trabalhou com Drosnin desenvolvendo a matriz bíblica, merece crédito.
O grande problema do código é que não se sabe o que se procurar, por isso as “profecias”
parecem forçadas, porque o livro apresenta coisas que já aconteceram. Ainda assim,
é uma leitura no mínimo interessante; não achei cansativa, pelo contrario, me
sentia ansiosa para ver cada matriz apresentada no texto – o livro é cheio
delas, e as novas teorias apresentadas a cada capítulo pelo autor.
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