Assassinatos na Academia Brasileira de Letras
Jô Soares
O terceiro serial killer de Jô é muito mais
interessante do que a patacoada de “Xangô”, que tinha tudo para ser bom, e, tal
como Sidney Sheldon, desandou no final. Em “Academia”, o detetive tem o sonoro
nome de Machado Machado – sim, o nome dele é
Machado, em homenagem ao famoso Machado. Um detetive muito menos bobalhão do
que o Sherlock de Jô, muito mais eficiente, um galanteador, que pega geral do início ao fim, até
sossegar, dadas as devidas proporções, e, o mais importante, um leitor assíduo,
que quer descobrir o que está levando a morte aos Imortais. Depois da sinistra
morte de Belizário Bezerra na sua posse na ABL, e de situações semelhantes
acontecerem, Machado começa a correr atrás da solução. Um livro inteligente e
divertido, também tecido no cenário da história brasileira. Ajuda a deixá-la um
pouco menos chata.
Nenhum comentário:
Postar um comentário