Nos dias de hoje, com tanta
facilidade para estudar, com tantos recursos disponíveis e tanta modernidade,
fala-se muito em “desenvolvimento de lideranças”, em “headhunting”
(caça-líderes, ou seja, descobrir novos cabeças para as organizações e
empreendimentos). Mas a teoria com sempre não é o que se vê na prática. Fazendo
algumas pesquisas para um trabalho de faculdade, encontrei um trecho de um
texto sobre recursos humanos que desejo transcrever aqui. Este texto aponta as
diferenças entre o líder do passado e o que deveria ser o líder dos dias
atuais:
LÍDER DO PASSADO:
- Ser um chefe
- Controlar as pessoas
- Centralizar a autoridade
- Estabelecimento de objetivos
- Dirigir com regras e regulamentos
- Confrontar e combater
- Mudar por necessidade e crise
- Ter um enfoque eu e meu departamento
LÍDER ATUAL:
- Ser um coach (treinador) e facilitador
- Empowerment (distribuição de poder)
- Distribuir a liderança
- Conciliar visão e estratégia
- Guiar com valores compartilhados
- Colaborar e unificar
- Ter um enfoque mais amplo
- Ter um enfoque de nossa empresa
O
interessante é que eu continuo vendo mais “líderes do passado” que ”líderes dos
dias atuais”. Nos Correios, por exemplo, há dezenas de chefes (sem tribo) que
têm medo de perder o cargo para seus funcionários, e preferem manter um domínio
de opressão e ameaças. Como um líder que não conhece o trabalho vai ser um
“coach”? Como um líder que não quer sair de trás da mesa vai colaborar e
unificar? Como alguém que tem medo de perder o cargo vai distribuir poder e liderança
(delegar)? Na maioria das empresas quem menos sabe é o chefe. Não entendo como
alguém que está na posição de tomar decisões pode fazer isso sem conhecer toda
a estrutura de seu negócio. É impossível ter uma visão ampla do negócio sem
conhecê-lo. Como traçar estratégias para vendas sem saber vender? É necessário
o conhecimento básico de cada departamento da empresa para que se possa ter uma
visão do todo. Correto está o exército, onde cada capitão já foi um soldado.