A batalha do apocalipse
Eduardo Spohr
Eduardo Spohr é um exemplo para todos aqueles
que amam literatura e que pensam, talvez um dia, em criar sua própria história.
Sempre atendendo os fãs – eu e o Marvin, por exemplo – com muita educação,
sempre discutindo assuntos interessantes e – sim – muitas vezes até nos fazendo
rir, em suas participações no Nerdcast.
Tal qual Tolkien, J.K. Rowling, Cornwell, Eduardo criou seu próprio mundo – o Spohrverso, carinhosamente chamado pelos leitores.
Eduardo narra o Apocalipse por outro lado, pela visão dos anjos, proporcionando
uma leitura fantástica de um assunto presente em todas as culturas, o fim do mundo,
de variadas formas, e Dudu mostra a sua forma, e realiza um feito fantástico,
fala de religião sem falar de religião. Sim, e você só vai entender de verdade
se ler. A diversidade cultural e a mistura de mitologias que Eduardo apresenta,
em certos momentos me incomodaram um pouco, confesso, com um pouco de receio...
Mas de maneira alguma tira a grandiosidade da sua obra e seu talento para
imaginar e passar sua imaginação para o papel. Ablon é o anjo renegado, expulso
do Paraíso no grande levante celeste. Foi condenado a vagar pela Terra,
atravessando a história humana, junto com Shamira, a feiticeira que conseguiu driblar
a morte. Até que chega o dia do Apocalipse. O sétimo dia – que na mitologia de
Eduardo não são dias, mas grandes períodos de tempo – acaba, e a última batalha
se inicia.
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