Composição: Ludwig van Beethoven
Gigante, sublime, dramática, completa, impecável,
emocionante, tocante, majestosa. São muitos os adjetivos grandiosos que podemos
atribuir àquela que, em minha opinião de quem não entende nada de música
erudita, é a maior das obras da música clássica europeia, e uma das maiores da
história da música. A Sinfonia nº 9 de Beethoven foi a última concluída pelo
músico, em 1824 (calcula-se que ele levou 7 anos para compô-la). Em sua
primeira apresentação, em Viena, em 7 de maio de 1824, Beethoven já estava completamente
surdo, e dividiu a regência com Michael Umlauf. Composta em acorde menor, assim
como a 5ª, divide-se em quatro movimentos, além da parte vocal no último, uma
inovação para Beethoven. Hoje, no século XXI, a “Ode à Alegria”, presente no
quarto movimento, foi rearranjada para se tornar o hino oficial da União Europeia. Em
2003, o manuscrito original da 9ª foi vendido por mais de 3 milhões de dólares. É
considerada, ao lado de Hamlet e Rei Lear, um dos maiores feitos do ser humano.
Não é exagero. Basta ouvir e perceber a perfeição de Ludwig van Beethoven,
canalizada em sua arte. Não poderia encerrar de melhor forma nossas duas semanas de música clássica aqui no blog.
Scherzo a partir de 27 minutos
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