Quebra da Petrobrás, sucateamento dos Correios, enfraquecimento dos bancos públicos, privatização de companhias de água e energia e até mesmo hospitais... o Brasil está sendo fatiado e vendido aos poucos, como sempre foi o plano da "turma da direita".
Não importa se a causa da crise é real ou fictícia, a única saída que alguns políticos sempre apresentam é a venda dos bens públicos. Essa sede de pôr as mãos no que sempre foi público é muito antiga, e os acordos que ocorrem por trás do pano também não são de agora. Há muita gente lá fora - e muitos empresários aqui dentro também - ávidos em abocanhar as empresas públicas, que são sucateadas, desmanteladas e vendidas por muito menos do que realmente valem.
Só os indivíduos de mente pequena não conseguem enxergar que o objetivo da maioria dos políticos que hoje dominam o governo, o congresso e o senado, não é fazer o país "voltar a crescer" e sim, usar a crise como desculpa para vender o que pertence ao Brasil. Ajudaram a criar um cenário propício para que as vendas fossem justificadas, e agora preparam-se para entregar os bens públicos nas mãos da iniciativa privada, fazendo o povo achar que a causa da corrupção que destrói o país são as empresas públicas. Será que ninguém percebeu que o pivô de todo o desvio de dinheiro do qual somos testemunhas é uma empresa privada?
Aqui na cidade onde moro - Lages, SC - até mesmo o hospital está sendo sucateado. Fecharam a ala de Oncologia, pagam miseravelmente seus funcionários e alegam não haver recursos para manter o funcionamento. Tudo isso - de acordo com as conversas que circulam internamente - em preparação para uma privatização.
O povo brasileiro não lê e não estuda, e isso é o que faz com que também não tenha opinião própria. A falta de conhecimento impede que o povo veja o que realmente está ocorrendo no país. A população não pensa por si mesma e precisa que a mídia - que também é corrupta - lhe diga o que pensar e o que fazer. E os políticos querem manter o povo assim - alienado e iludido - para que sua manipulação continue fácil. Povo marcado, povo feliz.
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