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segunda-feira, 21 de março de 2011

Os Serviços Públicos e a Construção de um Mundo Melhor (parte 2)

A privatização dos serviços públicos não garante acesso universal e de qualidade, já que quando são privatizados são regidos pela lógica de mercado – ou seja – produto, preço, praça e promoção. Um exemplo: Há cidades onde as agências de Correios não têm lucro, suas receitas mal cobrem as despesas, mas continuam lá pela parte social. Se fosse uma empresa privada, estas agências seriam fechadas imediatamente, porque o quesito “praça” não estaria sendo observado.

Uma das mazelas oriundas do modelo de desenvolvimento baseado na concentração de poder, conhecimento e capital nas mão de uma minoria é a precarização do trabalho pela terceirização. A Lógica capitalista impõe a redução do papel do Estado, afirmando que as únicas áreas que o Estado ainda deveria controlar são a educação, a saúde e a parte administrativa. As terceirizações geram uma perda de qualidade, e os trabalhadores destas empresas também tem um nível de salário inferior.

O Estado precisa rever o que é necessário manter e o que é possível entregar na mão de empresas particulares. Do meu ponto de vista, a saúde, a educação, a comunicação e a parte financeira devem ser prioridades do Estado. O único problema é que estas áreas são tratadas com desleixo. Uma escola particular geralmente é melhor que uma escola pública. Um médico, quando pago particularmente, trata melhor seu paciente. Isto não deveria funcionar assim. Essas áreas que citei são de primeira importância para o desenvolvimento de uma nação. Não há como entregá-las na mão da iniciativa privada e esperar sucesso. A iniciativa privada NUNCA está preocupada com o lado social, e sim com quem pode pagar.

Leia a parte 1 deste post.

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