Submarino

terça-feira, 9 de junho de 2015

Babás também são gente

No dia 24 de maio, Marciléia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita tomaram um avião - por motivo de trabalho - que saiu da Fazenda Caiman, no Pantanal e acabou fazendo um pouso forçado a cerca de 30 Km de Campo Grande (MS).

Elas trabalham como babás, e estavam acompanhando uma família, cuidando dos três filhos do casal. Uma das babás ainda teve que ouvir reclamações dos pais por ter "apertado" muito a menina, filha do casal, durante a queda. A marca vermelha da pressão no corpo da menina fez os pais pensarem que ela havia se machucado na queda.

A imprensa não havia noticiado nada sobre as profissionais, não disse se elas estavam bem, se foram levadas ao hospital, se suas famílias foram informadas, se elas precisam de tratamento psicológico pós traumático (coisa que os seus "patrões" já estão fazendo). O G1 acabou informando o nome das babás após ver comentários no site e nas redes sociais que questionavam o posicionamento da imprensa sobre elas.

O motivo do descaso para com estas babás sem nome, sem voz, sem importância perante a sociedade, é que elas são "apenas" babás, e seus "patrões" são Luciano Huck e Angélica.

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma vergonha mesmo. O próprio povo idolatra demais essa gente excluindo os demais.
Plínio Carvalho.
Poa -SP