Há miséria nas ruas. Há fome e injustiça. Há
guerras, doença, egoísmo. Falsidade.
Certa vez, uma psicóloga me disse que o que é
certo para mim pode ser errado para o outro, e vice versa.
Ela estava errada.
Muito errada.
Você acha certo a morte, a violência, o ódio, a intolerância?
Você é maluco?
Não importa sua religião, sua opinião, seu ponto
de vista. Nada disso importa. Todo o mundo quer a paz. Todo mundo quer estar em
paz, quer saúde, alegria, felicidade.
Todo mundo quer respeito.
A não ser quem tem maldade.
O certo e o errado não são relativos. Não é
questão de opinião. É questão de verdade.
Não importa se você é cristão ou não. Não importa
nem se você tem um deus, ou acha isso loucura.
A mensagem de Jesus é universal.
Jesus não falou de sacrifícios. De preceitos ou
normas.
Jesus falou de amor. De graça. De salvação. De bondade
e respeito.
Há orgulho no mundo. Há dinheiro. Há poder, e os
que têm de se humilhar diante dele.
O natal é a festa do comércio, das roupas novas,
dos brinquedos.
O natal é a festa das férias, da comida, do
exagero.
Há tudo no natal.
Menos o aniversariante
Menos o aniversariante.
O natal deve ser todo dia. Deve ser a Palavra
do amor entre nós.
E onde está essa palavra? Nas igrejas
vazias? Na intolerância entre religiões? Nas discussões patéticas de dogmas sem
nenhuma profundidade?
Chega de hipocrisia. Chega de
achar que o mundo é uma divisão entre os crentes e o resto. Chega de achar que você
depende de uma placa para se salvar.
Chega de falsidade. De pessoas
que não têm palavra. De pessoas que não têm respeito.
De pessoas que não têm amor.
Até quando?
Mais um ano, e o meu natal não
terá o que eu pedi.
Mas terá o que eu preciso.
Jesus.
Feliz natal.
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