Eu estava relendo ainda semana passada uma SUPERINTERESSANTE (que já não é tão interessante assim) de novembro de 2008, e havia um “infográfico” (agora é moda) mostrando como aconteciam as emboscadas aos soldados americanos no Iraque. Parei pra pensar: Quando a Guerra no Golfo começou, o exército americano foi capa de várias revistas, tenho até hoje uma VEJA mostrando helicópteros na capa, cuja matéria principal era a operação americana, a tecnologia e a parafernália que aqueles soldados carregavam para o outro lado do mundo numa guerra que parecia já estar decidida. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: O invencível exército americano perdeu para homens montados em camelos, usando Kalashnikovs. Enforcaram Saddam, mas a guerra não foi vencida. Depois veio o Afeganistão, e a caça ao Bin Laden, que foi morto ano passado, mas ninguém viu prova do fato até hoje. E o controle militar no oriente continua, mesmo com os cofres públicos quebrados. Um sargento veterano com anos de combate dia desses abriu a boca e falou que os coronéis e comandantes mentem em seus relatórios sobre o Afeganistão. Ele afirma que o que ocorre lá é muito diferente do que chega aos ouvidos da Casa Branca. O exército americano entrou na toca do tigre e não consegue sair, esta é a verdade. A história não muda. Se um império torna-se invencível, e nenhum outro o substitui, ele mesmo encontra uma maneira de destruir-se.
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