Submarino

sábado, 24 de abril de 2010

Precisamos Ler Bons Livros

                    Novamente vamos falar da nossa sociedade, nosso povo, nossa gente. A falta de cultura, a falta de interesse por bons livros. O brasileiro não tem o bom hábito da leitura, e quando lê, lê revistas e livros sem conteúdo. Que tipo de livros ou revistas você pode achar na casa de um brasileiro? No máximo você encontrará livros de piadas e revistas de fofoca (na minha classificação, revistas de fofoca são revistas como CARAS, e outras publicações inúteis). Pode ter tambem alguma revista de dietas (as quais nunca serão cumpridas) e receitas. Não estou aqui generalizando, de maneira nenhuma. Há sim alguns brasileiros que salvam a nossa honra, lendo bons livros, aprendendo a pensar sozinhos, aprendendo a formar sua própria opinião (sem depender da Globo como os demais brasileiros) e aprendendo também a se expressar bem. Pois como disse Monteiro Lobato: “Quem não lê, mal fala, mal ouve e mal vê.” Esta frase é a mais pura verdade.
                    Se pedíssemos a cada cidadão que dedicasse meia hora por dia para a leitura, todos achariam muito difícil e diriam que não tem tempo, que a vida é muito agitada, dariam várias desculpas pra fugir do aprendizado. Só que na verdade, poucos são os que realmente não tem tempo, ou pelo menos um pouco de tempo. Do tempo que sobra durante um dia normal, os brasileiros gastam 50% dele na frente da TV, a outra metade deste tempo é gasta em internet, cinema e festas ou bares. Ou seja, se quiséssemos, poderíamos ler, poderíamos nos dedicar a algo que realmente nos trará algum retorno, mas não, é muito mais cômodo fixar os olhos na telinha e evitar exercitar a mente. Uma pesquisa mundial apontou que os ingleses lêem em média 11 livros por ano. Isso mesmo, ONZE LIVROS POR ANO!!! Os americanos ficaram cm sete livros por ano. Nós ficamos com apenas dois por ano, e acho que esta média foi arredondada...
                    Vamos tentar reeducar nosso povo, e ensinarmos nossas crianças a gostarem de ler, para que elas não façam parte dessa massa que é moldada por mãos astutas, e pensa como seus opressores querem. Essa massa que chama o funk de “cultura” e uma cidade que é dominada por traficantes de “cidade maravilhosa”, essa massa é o povo brasileiro.

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