Estou lendo novamente este romance de Irwin Shaw. Não sei explicar o que me atrai neste livro com cara de romance barato de banca, mas é uma história que me faz sentir bem.
Não sei se é Douglas Grimmes com suas preocupações e desilusões, não sei se é Miles Fabian com sua facilidade de se integrar ao mundo, não sei se são os belos locais europeus visitados ou mesmo o simpático senhor italiano Quadrocelli com sua risada.
É a história de alguém que saiu do nada, e - mesmo cometendo um erro - venceu. A história de alguém em quem a vida bateu, alguém que perdeu suas asas, seus sonhos. Talvez o tubo de papelão com dinheiro encontrado no hotel tenha sido não um roubo, mas um presente do destino. Douglas Grimmes mereceu este presente.
E os quadros pintados por Ângelo Quinn retratando as andanças de seu pai? Mesmo não conhecendo os locais e não vendo as pinturas, fico impressionado com a beleza e melancolia descritas na tela. São livros assim que nos prendem, livros simples, histórias simples, mas que tem algo de familiar.
De tempos em tempos preciso ler Plantão da Noite. E há também outros livros e filmes que preciso rever de vez em quando, mas tratarei deles futuramente aqui.
Abaixo, Sag Harbor, onde Douglas vai morar com Evelyn numa casinha a beira-mar após resolver voltar para os EUA.
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