A música clássica é o estilo musical mais arrebatador que existe. Feche os olhos e deixe os acordes perfeitos, a harmonia robusta e delicada, apaixonante e forte, te embalar. É, com certeza, o estilo que mais me encanta e, paradoxalmente, um dos que menos escuto. Tentando consertar tal erro, me "entreguei", na última semana, a ouvir em loop um das mais famosas e brilhantes valsas da música clássica, a Valsa das Flores, peça musical executada a partir do II ato do balé O Quebra Nozes, do genial Piotr Tchaikovsky. Fiquem com a apresentação da Orquestra de Câmara Paulista, dessa valsa encantadora........................
Submarino
quinta-feira, 30 de julho de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Batman v Superman - cenas que se completam?
Na cena do trailer de "Batman v Superman: A Origem da Justiça" aparece realmente a cena da luta entre o homem de aço e o general Zod, destruindo aquele edifício, que parece que pertencia às indústrias Wayne...
Mas será que quando o homem de aço olha para baixo, ele estava realmente encarando o Bruce lá embaixo? Enfim, verdade ou não, o que importa é que a conta de prejuízos da Wayne Enterprises causada pelo Superman aumentou: Um edifício, um satélite... com salário de repórter, não vai ser fácil pagar.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Sabedoria de Cozinha - Erick Jacquin
Num sábado qualquer eu estava assistindo ao programa do João Doria, o Show Business. Nunca assisto este programa, tenho um sério trauma com certas histórias de sucesso, mas como o entrevistado era o Chef Erick Jacquin, do MasterChef, parei pra ver.
Falaram sobre o MasterChef, sobre os candidatos, sobre as cozinhas brasileira, francesa e peruana (esta que tem se destacado como a melhor cozinha da América Latina)... Mas o que me chamou a atenção foi a conversa sobre o Guia Michelin, instituição que é referência em qualidade na gastronomia, e concede estrelas de acordo com o serviço prestado pelos restaurantes. João Doria comentou que o Guia deve cometer alguns erros, pois já comeu mal em restaurantes franceses três estrelas, onde por sinal, havia comido bem algum tempo atrás!
Jacquin explicou que às vezes é apenas uma fase, pode ser uma semana ruim, algum problema com algum funcionário ou outra coisa qualquer, e não se pode afirmar com certeza qual prato ou qual restaurante é melhor definitivamente. João Doria concordou, e disse que o fato de o restaurante apresentar um serviço ruim naquele dia poderia ser causado até mesmo pela ausência do Chef, e foi nesse momento que Jacquin afirmou:
"Às vezes é melhor quando o Chef não está, assim ele atrapalha menos, e o restaurante funciona melhor"
Palmas! Isso serve não só pra cozinha, mas pra qualquer empresa. Alguns chefes são excelentes quando estão ausentes, e às vezes a empresa, loja ou restaurante presta um serviço ruim justamente quando o "Chef" está presente.
terça-feira, 14 de julho de 2015
Batman vs Superman: A Origem da Justiça (novo trailer)
O novo trailer de "Batman vs Superman: A Origem da Justiça" saiu!!! No início do trailer, me pareceu que a briga entre Superman e o General Zod foi observada por Bruce Wayne, que se enfurece ao ver tanta destruição e uma das torres da Wayne Enterprises caindo.
Sensacional quando vemos todas as pessoas fugindo de perto do edifício que está caindo, e Bruce Wayne correndo EM direção a ele! É preciso muita coragem pra isso. A destruição gerou uma revolta contra o homem de aço, que está sendo responsabilizado pelos estragos.
"Esse morcego justiceiro é um regime de terror de um homem só!" Nada melhor para definir o que é o Batman!
Lex Luthor (Jesse Eisenberg) fomentando a briga: "Será deus versus homem, dia versus noite".
E a Mulher Maravilha - representada pela modelo e Miss Israel 2004 Gal Gadot - promete ser interessante, a atriz já mostrou em "Velozes e Furiosos" que sabe representar um personagem de ação.
Eu (como sempre) fiquei empolgado, ansioso. Não posso falar muito como fã do Batman que sou, mas creio que a DC tem nas mãos uma excelente chance de virar o jogo e competir de igual pra igual com a Marvel. O Batman - apesar de ser representado pelo Ben Affleck - está convencendo. O filme tem data de estreia marcada para 24 de março de 2016, aguardo e torço para que seja um sucesso.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
O Acordo de Basileia
Os dirigentes dos bancos
centrais dos países mais ricos do mundo (G-10) reuniram-se, em 1974, na cidade
de Basileia (Suíça) e criaram um comitê com a finalidade de regulamentar as
práticas das instituições financeiras dos países membros, dar maior
estabilidade ao mercado e segurança para os investidores, clientes e governo.
O comitê, conhecido como Comitê da Basileia, mesmo sem ter autoridade de supervisão
supranacional formal, trabalha com as autoridades supervisoras de cada um dos
países membros, para que suas propostas sejam discutidas, aceitas e
implementadas nos sistemas financeiros de cada país.
O Comitê da Basileia, desde a sua constituição, emite
documentos que visam a redução de riscos no sistema financeiro e a estabilidade
na atividade bancária internacional.
Em julho de 1988, foi publicado o “International
convergence of capital measurement and capital standards” – o chamado
“Acordo da Basileia’’.
Esse acordo e suas alterações delinearam as regras que os
bancos devem seguir para um eficaz gerenciamento dos riscos de crédito e de
mercado. A estrutura apresentada pelo Comitê foi adotada como básica para a
regulação de adequação de capital para todos os bancos integrantes dos países do
G10 e, posteriormente, pela maioria dos países do mundo.
Após a queda do banco inglês BARINGS, uma instituição tradicional desde o século XVIII, o mundo financeiro aprendeu que a quebra de um banco de atuação internacional pode desestabilizar todo o
sistema financeiro, e isso fez o mundo pensar em um Novo Acordo.
Esse
Novo Acordo (Basileia II), consolidado no documento Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: Uma
Estrutura Revisada, publicado em junho de 2004 pelo BIS, é um reflexo dos
avanços e inovações do mercado financeiro, e da necessidade de uma estrutura de
capital mais sensível ao risco.
O
Acordo de Basileia II sugere três pilares para o gerenciamento de riscos, de
forma a contribuir para maior estabilidade do setor financeiro.
Pilar 1: Alocação
de Capital
Compreende métodos e técnicas para calcular o capital a ser
alocado pelo banco, capaz de assegurar que ele suporte os riscos aos quais as
suas operações estão expostas
Pilar 2: Supervisão Bancária
Consiste em um conjunto de medidas de
fiscalização para que os bancos desenvolvam melhores técnicas de gestão de seus
riscos.
O órgão supervisor no Brasil é o
Banco Central - BACEN.
Pilar 3: Transparência
As
instituições financeiras devem dar transparência às informações sobre os
riscos aos quais estão expostas e às metodologias usadas para identificar,
mensurar, monitorar e controlar esses riscos.
O mundo globalizado necessita de uma salvaguarda para que as instituições financeiras se mantenham fortes e ativas, pois assim como os benefícios podem ser compartilhados com a globalização, os prejuízos ou mesmo a quebra que ocorrem em um banco podem afetar um país inteiro, ou até mesmo o mundo, que tornou-se uma "aldeia global".
domingo, 5 de julho de 2015
A História Amarga do Açúcar
Por volta de 327 a. C durante as campanhas de Alexandre
Magno na Índia, chegaram à Europa notícias sobre a existência de “uma espécie
de bambu que produzia mel sem intervenção de abelhas, servindo também para
preparar uma bebida inebriante” (historiador português Henrique Parreira).
A Saccharum officinarum, espécie de cana dominante no mundo,
é uma gramínea originária da região onde hoje é Papua Nova Guiné, zona tropical
do Oceano Pacífico, onde foi domesticada por populações tribais há mais de 7
mil anos, de onde se propagou para a Índia e China. No século III fabricava-se
na China, a partir da cana, um produto identificado pelos ideogramas “pedra” e
“mel”.
Quando começou a ser cultivada no Brasil, a cana tornou-se
símbolo do desmatamento e da mudança econômica da colônia portuguesa. Em seu
livro Nordeste, de 1937, Gilberto Freyre descreve bem a entrada da cana na
região:
“Um conquistador em terra inimiga, matando as árvores,
secando o mato, afugentando e
destruindo os animais e até os índios, querendo
para si toda a força da terra”.
Em 1570, havia apenas 60 engenhos no Brasil, e em 1630, já
eram 350, produzindo mais de 20 mil toneladas de açúcar por ano. Havia um dito
popular que explicava a situação da colônia:
“Sem açúcar não há Brasil, sem
escravidão, não há açúcar, sem Angola, não há escravos”.
Ilustração: Engenho de açúcar no Brasil no século XVII
A floresta tropical nativa, aos olhos dos produtores, era
apenas um estorvo à produção do açúcar, que tornou-se moeda, commodity, lucro
inigualável na mão dos senhores do engenho, e causa principal da escravidão.
Para cada quilo de açúcar, quinze quilos de lenha era consumidos, e das árvores
da floresta provinham até mesmo as caixas para seu transporte.
Ainda hoje, com o “desenvolvimento do comércio nacional e
internacional do biocombustível”, confundem-se as palavras “desenvolvimento” e
“desmatamento”, e o ciclo da cana-de-açúcar continua, com destruição
“legalizada” de florestas em nome do progresso, e formas de trabalho em regime
de semiescravidão. O doce do açúcar é suplantado pelo que nos conta a história
amarga de anos de escravidão, desflorestamento, doenças causadas pelo consumo
excessivo associado ao crescimento epidêmico de doenças como diabetes,
obesidade e cáries dentárias, tudo isso em nome do “progresso econômico”.
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