Agradecimentos: Biologia, volume único, 5ª edição, César, Sezar, Caldini. 2011
4. A percepção do mundo é essencial para qualquer ser vivo, desde uma bactéria até um animal de grande porte. Os animais respondem a estímulos através dos sentidos. As plantas também interagem com o ambiente, embora de forma menos perceptível para nós. Em geral, as plantas sempre tendem a crescer em direção a uma fonte de luz – uma janela, por exemplo. Da mesma forma, certas partes da planta tendem a crescer a uma determinada direção, independente da gravidade – a raiz, que cresce para o solo, e o caule, que cresce para cima, são exemplos. Esse tipo de interação da planta com o ambiente chama-se tropismo.
5. Todos os seres vivos possuem material genético, constituído por uma ou mais moléculas de ácidos nucleicos, o dna (acido desoxirribonucleico) e o rna (acido ribonucleico). As funções do material genético são controlar as atividades das células, e permitir a transmissão de características típicas dos indivíduos para seus descendentes. É a hereditariedade. Alem de suas funções básicas, o material genético apresenta duas propriedades importantes: a autoduplicação, que permite a transmissão das informações genéticas através das gerações de indivíduos, e a mutação, que permite a variabilidade genética.
6. Todos os seres vivos se reproduzem, permitindo a manutenção de sua espécie. Existem varias formas de reprodução, cada qual adequada ao tipo de ser vivo que a realiza. Existe a reprodução assexuada, realizada principalmente por seres vivos mais simples, como bactérias, mas também por outros seres mais evoluídos. Na reprodução assexuada, um único indivíduo consegue se reproduzir, sem o auxilio de outro ser de sua espécie. A reprodução sexuada é realizada principalmente por plantas e animais. Nesse tipo de reprodução, dois individuos fornecem células reprodutivas, os gametas, que se unem, formando um novo indivíduo.
7. Ao longo do tempo, as espécies sofrem certas modificações, no entanto, mantêm as características que as tornam aptas a sobreviver em determinado ambiente e reproduzirem.
E os vírus?
Os vírus são o limiar da vida. Não possuem células. Neles não existe nenhuma organela celular ou membrana plasmática. Apenas possuem material genético, envolvido por uma espécie de capa de proteína. Não possuem metabolismo próprio nem se reproduzem sozinhos. Precisam parasitar uma célula para conseguirem se reproduzir e ter metabolismo. Por terem a necessidade de parasitarem um ser para sobreviverem são chamados de parasitas obrigatórios. Ele utiliza todos os recursos da célula parasitada para sobreviver e gerar cópias idênticas a ele. Assim, a célula hospedeira é danificada, quase sempre destruída, e as copias do vírus infectarão outras células.
Apesar de não apresentarem as características citadas nesse artigo, que identificam um ser vivo, há um consenso entre boa parte dos biólogos. Possuem material genético, conseguem realizar suas atividades essenciais quando estão dentro de uma célula, e, assim, conseguem “evoluir”
No entanto... para mim, que não sou bióloga, os vírus não podem ser considerados seres vivos porque não absolutamente inertes fora de uma célula parasita. Eles não têm a autonomia apresentada pelos ditos seres vivos. Diante da classificação e das formas de vida que conhecemos, os vírus são uma categoria à parte.
Realmente, sem duvida alguma, esses “seres” representam o limite entre o vivo e o não vivo.
Foto de um microscópio eletrônico mostrando vírus (fagos) atacando uma célula bacteriana. Obtida em http://en.wikipedia.org/wiki/Virus, por cienciaonline.blogspot.com.br
Continua.
2 comentários:
Eu nem deveria postar comentários, afinal de contas tambem sou redator do blog, mas estas postagens sobre biologia estão demais! Parabéns, Larissa!
Obrigada, Sérgio.....
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