Submarino

domingo, 8 de dezembro de 2024

Para os que Levantam Cedo e Enfrentam o Mundo

       Hoje o valor de uma pessoa é medido por padrões de sucesso que ignoram as realidades da maioria. O discurso da meritocracia nos diz que quem não chegou lá é porque não se esforçou o suficiente. Mas a verdade é outra: o ponto de partida nunca é igual para todos.

Você, que acorda antes do sol, enfrenta transporte lotado, um trabalho exaustivo e, ainda assim, volta pra casa com um salário que mal paga as contas, precisa saber que o problema nunca foi você. Você trabalha duro, luta por sua família e faz o que pode com o que tem. O que falta ao mundo é reconhecer que essa sua força é o verdadeiro mérito.

O sistema em que vivemos favorece quem já começou a corrida com vantagens — seja pela herança de riqueza, pela educação de qualidade ou pelas conexões que abrem portas. Enquanto isso, o seu esforço muitas vezes é invisibilizado. Não porque vale menos, mas porque não gera o tipo de lucro que o capitalismo aplaude.

Você não é menos por não ter carimbos no passaporte, ou nem mesmo passaporte, ou uma casa grande e bonita. Você é a engrenagem que mantém o mundo funcionando. Você, que constrói, limpa, cuida, organiza e faz o básico acontecer, merece respeito.

Aqueles que apontam o dedo e chamam você de "perdedor" não enxergam o privilégio que os colocou onde estão. Eles não entendem o peso que você carrega todos os dias, nem a dignidade que há em fazer o melhor com o pouco que a vida te ofereceu.

Seu valor não está no status, bens materiais ou em viagens luxuosas. Está na sua humanidade, no seu esforço silencioso e, principalmente, na sua resistência. Porque, apesar de tudo, você segue em frente, dia após dia. E isso é algo que nem o dinheiro mais sujo ou a vida mais fácil pode comprar.

Mesmo que ninguém te diga isso, saiba: você importa. O mundo só funciona porque pessoas como você existem. E é no trabalho honesto e na luta cotidiana que está a verdadeira grandeza. E como já disse o sábio mago Gandalf:

“I have found it is the small things, everyday deeds of ordinary folk that keep the darkness at bay. Simple acts of kindness and love.”

("Eu descobri que são as pequenas coisas, os atos cotidianos de pessoas comuns que mantêm as trevas afastadas. Simples atos de bondade e amor.")

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Realidades Paralelas

Em meio a tanta discussão sobre realidades paralelas, simulação e multiversos, eu gosto de pensar nos outros "eus" que estão em algum lugar vivendo uma vida diferente da minha. E gasto um bom tempo pensando em como eles reagem à sua existência, se estão melhores ou piores que eu.

Acredito que em algum lugar há um "eu" que foi pra Marinha aos dezessete anos, virou oficial, fez carreira, tem um bom apartamento próximo a uma das bases da Marinha. Viaja por aí, fala outros idiomas, tem uma família que reconhece seu esforço e o admira. 

Há também um outro eu que não entrou em uma grande empresa, mas trabalha num terminal rodoviário, e mora com sua esposa numa casinha de madeira numa rua esquecida e pouco movimentada atrás de uma serraria desativada, e é feliz.  

Há também (e aqui eu exagero) um "eu" que foi pra igreja católica, se tornou padre, aproveitou a oportunidade de conhecimento que a igreja pode oferecer, e estudou muito. Estudou filosofia, sociologia, teologia, história, hebraico, grego, e por seu conhecimento conseguiu trabalho em Roma. E vive lá, num apartamento pago pelo Vaticano, organizando arquivos e livros de uma biblioteca da igreja romana, e produzindo estudos sobre o cristianismo.

Há também um "eu" que se tornou professor. Um "eu" mais desinibido, com mais coragem de falar em público.

Seria bom vê-los em suas vidas, sem que soubessem. Conhecer seu dia a dia, seu trabalho, sua família, seus amigos. Será que estão contentes? Será que se tornaram arrogantes? Será que por terem vencido, vivem espalhando na internet esse discurso chato e insuportável de "cheguei aqui porque me esforcei"?

A vida é boa ou ruim? O esforço é válido? Quem venceu, se esforçou? Ou foi somente um golpe de sorte? A vida é justa? 

Se essas perguntas fossem respondidas, acredito que muita coisa se esclareceria. E talvez não precisássemos de universos paralelos para que, em um deles ao menos, pudessemos vencer.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Distorcendo Valores

As coisas que acontecem na sociedade humana, que se considera evoluída e superior, têm me perturbado. É surpreendente observar até onde chegamos com nossas novas manias e tendências. A constante inversão de valores em relação às coisas e às pessoas é algo preocupante e me leva a questionar: até quando isso vai?

Vivemos em uma era em que os avanços tecnológicos e o progresso material têm ocupado um lugar central em nossas vidas. No entanto, nessa busca incessante por conquistas e acumulação de bens materiais, muitas vezes esquecemos do verdadeiro valor que as pessoas ao nosso redor possuem.

É triste constatar que o ser humano parece ter dificuldade em reconhecer a importância das relações interpessoais e o impacto que elas têm em nossas vidas. Estamos mergulhados em uma cultura do individualismo, em que o egoísmo muitas vezes é confundido com uma doença social.

Esquecemos que são as pessoas que nos rodeiam, nossos familiares, que nos oferecem suporte, no entanto, trocamos as relações pessoais por objetos, metas, pets (sim, tudo que é demais prejudica), ou qualquer outra coisa, negligenciando as relações familiares!

É necessário um despertar do cultivo de relações saudáveis. Devemos lembrar que somos seres sociais e que nosso bem-estar está diretamente ligado à qualidade dos laços que estabelecemos com as pessoas ao nosso redor.

Precisamos repensar nossas prioridades e colocar em prática uma cultura baseada na empatia, solidariedade e respeito mútuo. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais humana, na qual as pessoas sejam valorizadas pelo que são.

É fundamental reconhecer que nada deve sobrepor-se à importância das relações humanas.

Portanto, cabe a cada um de nós refletir sobre nossas ações e escolhas, buscando priorizar o que realmente importa: as pessoas que nos rodeiam. É através do reconhecimento do valor humano e do fortalecimento dos vínculos interpessoais que poderemos construir uma sociedade mais justa, equilibrada e verdadeiramente evoluída.

quarta-feira, 16 de março de 2022

Hora de Tirar as Máscaras?

Seiscentos e cinquenta mil mortos. Famílias que perderam o pai, a mãe, filhos, avós... este é até agora o saldo da pandemia que assolou o mundo e ainda não acabou. Mas no Brasil - esta terra de faz de conta onde o que importa é a aparência - o governo decidiu que a Covid já é uma endemia, e que as máscaras não precisam mais ser utilizadas.

Depois de receitar remédio para vermes para ser usado contra a Covid, depois de criticar a vacina e desprezar os cientistsas, médicos e pesquisadores que tentavam em vão esclarecer a população contra os perigos da doença, o governo brasileiro, na pessoa do desprezível Jair Bolsonaro e também os governadores dos estados, desobrigam o uso de máscaras.

E o que vemos em poucos dias após a liberação? Casos aumentando novamente, como aconteceu no Reino Unido, Itália, Grécia, Israel e EUA. 

Tornou-se cansativo explicar nas redes sociais coisas básicas clomo a necessidade de vacinas. O que mais irrita são os comentários sem embasamento feitos por pessoas que não lembram sequer das aulas de biologia do ensino médio, mas agora "acham" que a vacina foi desenvolvida muito rápido e por isso não é confiável. 

Pais que se recusam a vacinar seus filhos, alegando preocupação com a saúde das crianças... isto é algo que não consigo sequer entender. Pra mim é simples: se você ama seu filho, você mantem suas vacinas em dia. Estes pais irresponsáveis devem ser os mesmos que saem de carro e levam os filhos pequenos no banco da frente.

O maior problema do Brasil tem sido a ignorância, e com o governo Bolsonaro, os ignorantes de todo o país tiveram coragem para se manifestar e expor suas colocações ridículas, como se entendessem alguma coisa a respeito do assunto. Não estudam, não pesquisam, não lêem, e "opinam". E quando alguém com bom senso  mostra os fatos, com embasamento, ainda é taxado de arrogante.

Use sua máscara sempre que achar necessário, a pandemia ainda não acabou. Se proteja e proteja sua família. Evite aglomerações e evite  mais ainda as pessoas sem bom senso. mantenha suas vacinas em dia. Se informe sobre a Covid, busque pesquisas sérias e confiáveis, fuja da ignorância e dos bolsonaristas, eles fazem mal à sua saúde.

sábado, 12 de março de 2022

Rússia e Ucrânia

Ucrânia

Kiev, a atual capital da Ucrânia, foi o centro do primeiro estado eslavo, criado por um povo que se autodenominava “Rus”, isso em meados do século IX.

Foi a partir deste estado medieval que surgiram a Rússia e a Ucrânia, argumento este utilizado pelo presidente Putin para identificar a Rússia e a Ucrânia como povos irmãos, e que não está totalmente errado. A este estado medieval os historiadores chamaram “Rus de Kiev”.

São Vladimir Svyatolasvich, “O Grande”, consolidou o reino Rus, que se estendia no território que hoje corresponde à Belarus, Rússia e Ucrânia.

A região já foi dominada pelo Império Mongol no século XIII, foi dividida entre o Grão-Principado de Moscou e o Grão Principado da Lituânia no século XIV, e a partir de então, a Ucrânia sofreu influências diferentes relativas a cada dominador. Uma parte da região oeste foi influenciada pela dinastia dos Habsburgo, já a Crimeia teve influência dos povos gregos e tártaros, e teve períodos sob o domínio otomano e russo.

Em 1764, Catarina, a Grande, passou a avançar sobre terras ucranianas que eram dominadas pela Polônia. Com lo século XX veio a revolução russa e a União Soviética, que mexeu novamente com as fronteiras e com a influência sofrida pela Ucrânia.

Isso resume as mudanças e influências que a Ucrânia como povo vem sofrendo ao longo de séculos em busca de identificação e independência, sem falar do sofrimento como Holodomor, a grande fome imposta por Stalin para forçar camponeses ucranianos a se unirem ao regime comunista, e a transferência de soviéticos para a Ucrânia tentando uma dominação cultural.

Quando os nazistas invadiram a Ucrânia, muitas pessoas os tomaram por libertadores, que os libertariam do regime de Stalin, e deram seu apoio às forças alemãs. Hoje ainda existem muitas células neonazistas na Ucrânia, como o Batalhão de Azov, envolvidas diretamente com o Governo da Ucrânia e que foram criadas e armadas pela CIA na Guerra Fria, pois a CIA aproveitou-se deste sentimento de apoio ao nazismo que surgiu durante a Segunda Guerra.

Após o colapso da União Soviética, um tratado entre Rússia e Ucrânia definiram as fronteiras das duas nações, mas as diferenças continuaram existindo no meio do povo ucraniano devido às influências que sofreu sob domínio de tantos povos diferentes, muitos ucranianos desejam retornar ao controle da Rússia, que consideram sua pátria mãe, e outros desejam trilhar o caminho ocidental, abandonando as tradições herdadas da velha Rus de Kiev.

Ucrânia e suas fronteiras

 

Rússia e OTAN

A OTAN surgiu em 1949 com 12 membros iniciais, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Itália, Portugal, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica, Islândia e Luxemburgo, com o objetivo de frear a expansão da União Soviética, a velha história (que é usada ainda hoje por governos autoritários para manter seus eleitores ignorantes) da “ameaça comunista”.

O principal fundamento da Otan é a defesa mútua, não é um acordo comercial ou cultural ou de qualquer outro interesse, é um acordo militar. Com a queda da União Soviética, eu pergunto: por que a Otan ainda existe?

Hoje a Otan possui um número de membros muito maior, e cada membro investe 2% de seu PIB em gastos relacionados à defesa. Desde o fim da União Soviética, a Otan já incorporou a Polônia, a República Tcheca, a Romênia, a Bulgária, a Eslováquia, a Eslovênia, a Estônia, a Lituânia, a Letônia, a Albânia, a Croácia, Montenegro e Macedônia. A Otan se tornou uma ferramenta americana de ameaça contra a Rússia, pois os Estados unidos possuem grande interesse nos recursos da região, principalmente o gás.

Putin, ex-agente KGB, assumiu o comando da Rússia em 2000, e levou 8 anos para consolidar seu poder interno e levantar a Rússia de sua precária situação econômica, mas em 2008 começou a reagir com mão forte para virar o jogo imposto pela Otan.

A Rússia sempre quis criar um cordão sanitário em volta de suas fronteiras para evitar más surpresas, como a instalação de mísseis em áreas próximas, e por isso Putin critica tanto o fim da União Soviética, chamando de “a pior tragédia geopolítica da História”.

Não podemos negar que Putin age como o novo czar da Rússia, e manipula as informações dentro de seus muros, reprime manifestações contra seu governo e influência até mesmo fora de suas fronteiras, como no caso das eleições americanas que levaram Trump ao poder.

 

Estados Unidos

Os Estados Unidos têm influenciado, manipulado, invadido e destruído vários países sempre com a desculpa de proteger os interesses do povo americano ou de levar democracia a outros povos. Seja através da CIA, ou de invasão militar, ou ainda com sanções econômicas e políticas, os EUA perturbam a ordem e a soberania de países que consideram potencialmente perigosos. Mesmo hoje, enquanto criticam a ação da Rússia na Ucrânia, os EUA mantêm forças militares em vários países como Síria, Iêmen, Afeganistão, Iraque, Somália, Líbia e outros.

Também através da CIA os EUA têm fomentado golpes de estado e derrubada de governos democraticamente eleitos, como ocorreu na própria Ucrânia com Viktor Ianukovitch, presidente pró Rússia que foi derrubado depois de intensos protestos e ataques de grupos neonazistas como o Batalhão de Azov, todos fomentados pelos Estados Unidos.

 

A Situação Atual

O que você, leitor, acha que os EUA fariam se a Rússia criasse um pacto de defesa mútua com países como México, Venezuela, Cuba, Brasil, e utilizasse estes países como base de lançamento de mísseis intercontinentais? Os Estados unidos não interfeririam? Eu não tenho dúvidas.

Outra questão é o pacote de sanções econômicas sofridas pela Rússia, e por outros países que por qualquer motivo contrariam os interesses americanos, como Cuba e China. Quando os Estados Unidos invadem países, matam supostos terroristas e apoiam a derrubada de governos legítimos eu não vejo nenhuma sanção econômica sendo imposta. Já ouvi defensores do sonho americano afirmando que os EUA são o centro econômico do mundo e por isso não pode m sofrer sanções. Mas ser o centro econômico do mundo não dá o direito de influenciar ou subjugar outros países de acordo com sua vontade. 

Neste momento a economia russa está sendo estrangulada, as ações do principal banco da Rússia, o Sberbank, caíram 90%. A bolsa está fechada. Os juros foram aumentados. Mesmo assim a Rússia continua fazendo uma guerra de pressão contra a Ucrânia, cansando as defesas ucranianas e ainda sobra fôlego para ameaçar a Finlândia e a Suécia. O presidente da Ucrânia diz que seu exército não está cedendo, mas ao mesmo tempo afunda seus próprios navios com medo de perdê-los para a Rússia. A situação vai se prolongar.

 

Principados de Rus de Kiev

Possíveis Saídas

Mesmo com todas as sanções impostas à economia russa, ainda demora uns seis meses para que o sapato comece a apertar no pé russo. Acredito que seria viável a Ucrânia tornar-se um país neutro, não participando da OTAN. Da mesma forma a Rússia poderia aceitar a participação da Ucrânia na União Europeia, por não se tratar de um pacto de defesa, mas sim econômico. A independência das províncias de Donetsk e Lugansk poderiam ser reconhecidas pela Ucrânia, e um acordo de paz poderia ser assinado.

Ou na pior hipótese, a guerra pode se prolongar até a Rússia quebrar, o que pode fazer com que Putin aperte o cerco antes e force uma invasão total na Ucrânia, sendo que este fato pode acabar forçando também outros países a entrarem militarmente no conflito, enviando tropas, levando a guerra para o patamar mundial, o que na verdade ninguém quer, pois basta um líder “nervoso” escorregar o dedo no botão nuclear num momento de “aposto tudo” e só Deus sabe o que restaria da humanidade.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

A Ignorância não tem Limites

Hoje ainda ouvi alguém dizer: "Fui vacinado e mesmo assim tive Covid! Não confio nesta vacina que foi feita a toque de caixa". Respirei fundo e pensei: "A vacina serviu pra você não morrer, imbecil, não pra você não pegar Covid".

São estas coisas que cansam, a ignorância de um povo que vê um vídeo de um influencer desinformado no youtube e toma aquilo por verdade, mas quando um cientista renomado afirma que a vacina salva vidas, não acredita e critica. Gente que esqueceu as aulas de biologia do oitavo ano, que não sabe como um vírus age, mas que afirma que a vacina "não serviu pra nada".

Quase setecentos mil mortos e as pessoas ainda afirmam que a mídia "exagerou" quando falou dos perigos do coronavírus, e que "tocou o terror" quando pedia que as pessoas ficassem em casa. A incompetência do governo destruiu a economia e estas mesmas pessoas afirmam que foi a pandemia que afetou a economia brasileira. Interessante é que os países que agiram de imediaro e fizeram um lockdown completo foram os que melhor se saíram na recuperação de sua economia. É fácil justificar a incompetência do governo e a má intenção da elite usando a pandemia. 

E estas mesmas pessoas não são ricas! São empregados, trabalhadores, ganham bem e por isso pensam que fazem parte da elite, criticando as políticas sociais e valorizando uma meritocracia que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sabe que não existe. Qual é o problema delas? Como não percebem que estão erradas?

Quando o Brasil vai mudar? Quando os ignorantes vão aprender alguma colisa? A ignorância não tem limites.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Hipocrisia

Quando ocorreram os protestos que culminaram no impeachment da presidente Dilma, eu comentei que isso não ocorreu - ou começou - pelos míseros centavos da passagem de ônibus, e sim porque o povo ignorante, o mesmo que elegeu Bolsonaro, estava simplesmente "seguindo a onda" e nem sabia o que estava fazendo.

A mesma coisa ocorreu quando a história do famigerado "triplex do Lula" que nunca foi do Lula, condenou o presidente. O povo é ignorante. O povo que ganha dois mil reais e compra um gol parcelado em 60 vezes acha que pertence à classe alta e começa a criticar pobre, sem preceber seu verdadeiro lugar na pirâmide social. Foi com o apoio desta gente ignorante que o presidente atual promoveu a desinformação, a ignorância e o preconceito, o desprezo à ciência, o corte de verbas na educação e na pesquisa, o descaso com a saúde pública, e tantos outros desmandos. E hoje só estão a seu favor as pessoas que são ou muito ignorantes ou de muito mau caráter.

Lembrando que o triplex que não era do Lula foi leiloado por dois milhões e duzentos mil reais, e hoje temos um presidente "honesto" que gasta somente em leite condensado QUINZE MILHÕES DE REAIS. Isso é roubar descaradamente na cara do povo, é chamar seus próprios apoiadortes de imbecis e ainda ter seu apoio.

Parabéns a você que elegeu este miserável e se tornou cúmplice da corrupção descarada e também dos mais de duzentos mil mortos vítimas do descaso com a saúde pública.