Submarino

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ONU - Crise Humanitária Mundial

Com a guerra na Síria, a fome no Sudão, o furacão no Haiti e os refugiados da Síria, Iraque e Iêmen a ONU se encontra numa crise financeira, pois neste ano precisará de 22,2 bilhões de dólares para financiar suas operações. Desde o final da Segunda Guerra nunca houve tantas pessoas em risco no mundo, enfrentando guerra, fome e desastres naturais.

São mais de 128 milhões de pessoas afetadas por esses problemas, mas quem se importa? Rússia e EUA estão mais preocupados em aumentar os seus domínios através destas guerras. A China tenta dominar o mundo através da economia sem se preocupar com problemas humanitários. A Alemanha faz sua parte acolhendo e ajudando refugiados, mas não vai resolver tudo sozinha. O mundo mudou.

Ano passado a ONU recebeu apenas 52% da verba necessária e arcou com um rombo gigante em suas finanças. Logo não haverá mais recursos e as pessoas que necessitam de socorro estarão totalmente desamparadas.

A nós, pobres civis sem poder político, só resta torcer por uma mudança radical de pensamento naqueles que tem o poder nas mãos. Chamam esses problemas atuais de crise humanitária. Eu chamo de falta de humanidade.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Estado Islâmico e Osama Bin Laden

Você sabia que o próprio Osama demonstrava preocupação com o Estado Islâmico? Ele criticava um avanço muito forte contra os inimigos da causa islâmica, alertando que isso poderia arrastá-los para uma guerra.

Osama também criticava as táticas violentas e a impaciência do grupo Estado Islâmico, e se preocupava com o enfraquecimento da Al-Qaeda.

Essas críticas e preocupações estavam registradas em documentos - a maioria datada de 2010 - encontrados na casa de Osama pelos Navy Seals quando invadiram o Paquistão e o mataram.

Osama Bin Laden pedia a seus seguidores que focassem o combate contra os EUA, considerando este país como "o tronco da árvore perversa".

Terrorismo é sempre terrorismo. O que me incomoda é o fato de os EUA sempre criarem uma cobra em seu seio para depois lutar contra ela. Treinaram o próprio Osama na guerra contra o Afeganistão e "criaram" o Estado Islâmico quando tiraram Sadam do poder e deixaram o Iraque entregue ao caos. Colhemos o que plantamos.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Obama passa a "Bola Nuclear" para Trump

Na sexta-feira dia 20 de janeiro, um assessor militar acompanhou Obama à cerimônia de posse de Donald Trump. Este assessor carregava uma maleta onde há um aparelho digital conhecido como "o biscoito". Este aparato contem os códigos de lançamento de armas nucleares que podem provocar a morte de milhões de pessoas em várias partes do planeta. 

Essa cerimônia de transição da maleta é parte comum da posse de cada novo presidente que assume o controle dos EUA. O que preocupa agora é saber que a maleta está em poder de um homem como Trump, que tem sérios problemas de julgamento de situações, pouquíssima diplomacia e, além disso, tem afirmado sempre que os Estados Unidos devem "fortalecer e expandir" suas capacidades nucleares.

Mas voltando ao funcionamento da "bola nuclear", dentro dela está um "livro negro" com opções de ataque (provavelmente uma lista de países que os EUA não conseguiram dominar totalmente ou dos quais sentem medo). Depois de confirmar sua identificação com um cartão plástico especial, o presidente seleciona uma opção. Então a ordem é passada pelo presidente do Grupo de Chefes de Gabinete para o Pentágono, e daí para o Quartel General do Comando Estratégico dos Estados Unidos na base da força aérea de Offutt, em Nebrasca. 

Mais do que nunca, precisamos nos tempos atuais de um "mal necessário", um país poderoso que faça frente às loucuras dos EUA e de seu presidente sem escrúpulos, ou corremos o risco de ver o céu queimar e a humanidade chegar a um fim.

(foto BBC)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Língua e Linguagem - Rui Barbosa

Certa vez, Rui Barbosa chegou em casa e ouviu um barulho estranho vindo de seu quintal. Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Então aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe:

"- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada."

O ladrão, confuso. perguntou:

"- Dotô, rezumino... eu levo ou dêxo os pato?"


sábado, 21 de janeiro de 2017

Boa companhia

Algumas pessoas, nos piores momentos de suas vidas, perceberam que estavam sozinhas, trancadas em um quarto chorando, ou caminhando solitárias por uma rua. E por esse motivo, se acham a pior pessoa do mundo, culpam a solidão, e na maioria das vezes, saem correndo tentando encontrar alguém que - acreditam - poderá trazer felicidade pras suas vidas.

Mas, e se nos momentos em que o sofrimento ou a tristeza, ou ainda a decepção bate em nossa porta, tentássemos nos contentar com nossa própria companhia? O fato de estarmos sozinhos quando enfrentamos algo ruim não é uma prova de que somos fortes o suficiente, de que aguentamos mais do que imaginamos? Pode ser um bom aprendizado.

Os momentos bons, mas solitários, também precisam ser aproveitados. Você nunca levantou pela manhã, tomou um banho e preparou um bom café, saboreou seu café em silêncio, percebendo como esse momento te faz bem? Podemos chamar isso de "a boa companhia de si mesmo".

Talvez você não seja esse tipo de pessoa, talvez você seja sociável e extrovertido, e precise de movimento ao seu redor. Mas sei que alguém vai ler esse texto e vai se identificar. 

A vida bate com força e sem piedade, e às vezes derruba, não importa se você está em um grupo ou sozinho, mas a escolha de ficar no chão ou se levantar é sua. E nesse momento você vai perceber que não há ninguém que te levante do chão se antes você não decidir levantar. 
Enquanto escrevo, estou sozinho. Apesar de morar em um bairro grande, há um silêncio gritante nessa tarde quente. Minha vida tem sido estranha, engraçada às vezes, ingrata outras vezes. Mas em todo esse tempo, vejo que tenho sido forte e que preciso continuar contando comigo pra viver. Isso não é orgulho, é a minha realidade. 

Agora você se pergunta se a companhia de alguém é desnecessária, e eu respondo: não, não é. Mas você precisa pensar e observar os que se chegam a você. Sabe como identificar um bom amigo? Bom amigo é aquele que está ao seu lado quando você não tem mais nada, nem mesmo alegria. Ele senta-se ao seu lado sem te criticar, e apenas faz você notar que não está sozinho, até que você encontre forças para levantar de novo. Essas pessoas são difíceis de encontrar.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Morre Teori Zavascki, Ministro do STF

O catarinense de Faxinal dos Guedes e também Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki morreu nesta quinta-feira na queda de um avião por volta de 13h30 na região de Paraty, Rio de Janeiro. 

Brasília se encarregou de enviar peritos que farão a avaliação do "acidente". Pode ser uma maneira de realmente descobrirmos o que causou a queda do avião, mas também pode ser uma ótima maneira de encobrir fatos.

Teori iria homologar em fevereiro mais de setenta delações de empresários que incriminariam o próprio presidente Michel Temer e uma pá de políticos, incluindo alguns da turma do PSDB. 

O filho de Teori relatou em maio do ano passado que a família vinha sofrendo ameaças.

O "acidente" parece muito conveniente agora, antes que a Justiça encerre seu recesso. 

Quem o Governo nomeará para continuar com a Operação Lava Jato?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Pitty - Déjà Vu

Pitty: Música boa com letras que não são monossílabos repetidos. Letras que sempre nos dizem algo bom sobre a vida, a realidade, ou até mesmo algumas verdades que às vezes doem. 

A música Déjà Vu é o sentimento de alguém que já apanhou demais, sofreu demais, se desiludiu tanto com a vida, a sociedade, os amores, que não espera mais nada de ninguém, e aprendeu a suportar qualquer dor, pois não sofre mais nem se comove. Apenas lembra que está viva.


Déjà Vu

Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar só na vontade, já não dói
Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais

Mas eu sinto que eu ‘tô’ viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando meu corpo

Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nenhuma lei pra me guiar
Eu ‘tô’ exatamente aonde eu queria estar

Mas eu sinto que eu ‘tô’ viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando meu corpo

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou

Mas já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou

Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa

Não tenho pressa

domingo, 15 de janeiro de 2017

Stranger Things & Peanuts

O vídeo já tem uns três meses e quase dois milhões de views, mas quero publicá-lo aqui. Excelente versão no estilo Peanuts onde Will voltou do Mundo Invertido, mas sente-se ainda infeliz. Vemos Eleven atendendo como psiquiatra no lugar da Lucy, com a famosa plaquinha "Doctor is in" adaptada para "Eleven is in". Snoopy substituído por um bebê Demogorgon, o piano de Schroeder...

E não esqueceram nem mesmo de zoar o abandono de Bárbara, que acabou morrendo no Mundo Invertido... 

A segunda temporada está chegando, e a série promete. Os personagens estarão mais maduros, a ameaça de Will Byers cresceu também, mas os diretores e criadores prometem manter a série no mesmo estilo que tanto nos contagiou e marcou. Espero que realmente isso aconteça.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Jobs e Danielle Miterrand

Jobs mudou o mundo? Mudou. Influenciou positivamente a tecnologia? Claro. Mudou nosso dia-a-dia? Também. Merece respeito? Sim. Mas sabemos que o homenzinho não era fácil.

Certa vez, Danielle Miterrand (esposa do presidente francês François Mitterrand) visitou umas das fábricas da Apple convidada por Steve Jobs. O intérprete era Alain Rossmann. Jobs, que tinha convidado seu pai anteriormente para uma visita em sua nova fábrica, e ficou feliz em perceber que seu pai gostou realmente do que viu - pois seu pai era meticuloso e perfeccionista como ele - tentava descrever os aspectos tecnológicos e a robótica avançada para Danielle. Falou da produção just in time, da automação, da capacidade de produção... 

Mas Danielle começou a perguntar sobre as condições de trabalho na fábrica, sobre o pagamento de horas extras, sobre o fato de o trabalho ser pesado ou não e sobre os períodos de férias. Isso irritou profundamente Jobs, que olhando para o intérprete, disse: "Se ela está tão interessada no bem-estar dos funcionários, diga-lhe que pode vir trabalhar aqui a qualquer hora." Alain empalideceu, olhou para Danielle e disse: "O Sr. Jobs agradece sua visita e seu interesse pela fábrica." 

Nem Danielle nem Jobs ficaram sabendo o que realmente tinha acontecido, mas o intérprete sentiu um grande alívio. Jobs ficou tão furioso que entrou em seu carro e saiu da fábrica partindo pela estrada a 160 quilômetros por hora. Para irritar um capitalista, basta falar sobre o bem-estar de seus funcionários...



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Quem são os prisioneiros?

Apenas eu acho estranha essa preocupação exagerada com quem está DENTRO das celas, enquanto os que estão FORA dela ficam esquecidos? Direitos Humanos, educação, boa alimentação, tratamento melhor, mais espaço, todos esses fatores são cobrados quando se trata dos criminosos que encontram-se nos presídios brasileiros. Mas, e a população ameaçada lá fora? Autoridades preocupadas com criminosos que morreram dentro das celas. E o cidadão que morre todos os dias nas ruas, quem se importa com ele?

Cidadãos, trabalhadores, mulheres, crianças, jovens, famílias inteiras. Todos são vítimas desses mesmos criminosos. Comerciantes são obrigados a fechar as portas nos horários determinados pelos traficantes. Moradores de favelas vivem com medo. Policiais (os que são honestos) são ameaçados e mortos quando tentam fazer a coisa certa. Onde está o Estado?

SE o Governo quisesse, viveríamos em paz. SE o Governo quisesse, seriam os criminosos que teriam medo e pensariam muito bem antes de atacar cidadãos.SE o Governo quisesse, o tráfico seria eliminado. O problema é que há pessoas sendo beneficiadas dentro do sistema político. Há pessoas "da alta" ganhando seu quinhão com o tráfico de drogas. O sistema protege os bandidos porque há um ganho, há um lucro, um retorno sobre o investimento no crime.


Enquanto os criminosos que trabalham dentro do sistema e usam terno não forem eliminados, os traficantes e assaltantes continuarão mandando no país, exercendo o controle do tráfico de dentro das cadeias, fazendo de suas celas seus escritórios e mantendo a população com medo. Nós estamos aqui fora, mas somos prisioneiros do medo. Ouvimos todos os dias trabalhadores nas principais cidades do país dizendo que saem de manhã com medo de não voltar para casa à noite, devido à violência que impera nas ruas. Quando seremos livres? Quando os criminosos serão colocados em seu devido lugar, tratados como merecem? A educação é importante para aqueles que AINDA correm o risco de serem corrompidos pelos maus, mas para aqueles que já estão no crime, não há retorno para todos. Não adianta perder tempo com quem não quer mudar.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Achados e Perdidos

Acabei de ler o segundo livro da trilogia Bill Hodges, de Stephen King: Achados e Perdidos. Quem achou que Stephen King não se daria bem no gênero policial, errou feio. King escreve de uma maneira fantástica, prendendo o leitor e lhe proporcionando alguns sustos de vez em quando.

Bill Hodges agora possui uma agência de investigação onde trabalha com Holly. Quando ele resolve ajudar uma adolescente amiga da irmã de Jerome, o que parece ser um caso de envolvimento com dinheiro ilícito acaba se mostrando algo muito maior e mais perigoso. Também é interessante ver King mostrando em pequenos momentos da história algumas cenas envolvendo poderes paranormais durante as visitas de Bill Hodges ao vilão do livro anterior - Mr. Mercedes. Uma trama envolvendo literatura e os perigos que podem ser causados por um leitor fanático.

Pra quem lembra de Misery, Achados e Perdidos é um retorno à obsessão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Chegou 2017

E o ano novo está aí! O tão esperado "tudo novo" começou, e antes do meio-dia percebi que nada vai mudar. Brasileiros lotaram as praias antes da meia-noite do dia 31 com promessas e esperanças de vida melhor, de um comportamento melhor, de amor ao próximo e tudo mais, mas o que sobrou pela manhã foi uma quantidade enorme de lixo: garrafas, copos plásticos, papel, embalagens, isopor, cartuchos de fogos de artifício, e toda sorte de porcarias que só os humanos produzem.

Acabamos de descobrir que 62 pessoas no mundo tem mais dinheiro que metade dos habitantes do planeta juntos. Alguém ainda acredita em divisão igualitária de renda?

O Brasil vê a maior revolta de prisioneiros desde o Carandiru, e alguns "humanistas" resolvem pôr a culpa na sociedade. Afinal os assassinos, estupradores e ladrões precisam ter condições boas de vida...

A cada dia que passa, a humanidade evolui em tecnologia, e regride em moral e ética. Cada geração torna-se pior que a anterior, com exceção de algumas poucas pessoas. O status substitui o caráter e o poder substitui a honestidade. 

Todos os dias acordo tentando ter esperanças em alguma mudança, mas quando olhamos para os lados, percebemos que está cada dia mais difícil viver em sociedade.

Deixamos de lado há muito tempo os valores morais e éticos, simplesmente porque não podemos comprar nada com eles. Somos consumistas a ponto de desprezarmos quem pensa diferente. Vivemos no mundo "global" mas nos escondemos atrás de nossas opiniões e odiamos quem discorda delas. Reclamamos dos políticos, mas repetimos seus erros numa escala menor. Perdemos a coragem de agir corretamente.