Submarino

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Acho legal ver a pessoa que tem tudo na vida, saúde, família, dinheiro, prosperidade, louvar a Deus e falar que ele é bom. Isso é fácil. Deus é bom quando a vida está bem. Quero ver alguém dizer que Deus é bom quando está sem saúde, quando morreu alguém querido, quando vai tudo errado na vida, quando o emprego vai de mal a pior, aí sim quero ver dizer que Deus é bom. Vi isso acontecer algumas poucas, pouquíssimas vezes.

Vou dar mais uma chance a Deus. Sim, eu vou dar uma chance a Ele. Ele não precisa de mim. Ele é Magnânimo e poderoso. Quem precisa dele sou eu. Vou dar mais uma chance. Estou na merd*, tenho medo de tudo, de sair na rua, de respirar, e será cada vez pior, e vou dar mais uma chance dEle fazer um milagre em minha vida. Quero glorificá-Lo e louvá-Lo na adversidade, na tristeza, na perseguição, no medo. Porque preciso dele, preciso da ajuda dele para minha felicidade, para me proteger da morte, da dor. Vou confiar Nele. Vou acreditar nos meus sonhos, fazer o que posso, embora nesses momentos, na situação que passo, o que nos sobra a fazer é pouco. Aqueles que insistem em dizer que a sua felicidade é você quem faz nunca provaram o sabor da injustiça, da perseguição. Iludidos. Vou continuar acreditando, na dor, vou cantar e esperar, porque preciso. Ele sabe o que eu preciso e eu espero por Ele. E ele vai nos devolver tudo que perdemos, e vai nos proteger do mal.  Feliz e próspero 2015.


sábado, 27 de dezembro de 2014

Lei da guarda compartilhada após o divórcio: uma vitória da justiça

Nesta terça-feira, 23 de dezembro de 2014, foi sancionada, sem veto, pela presidanta presidente Dilma Rousseff a lei que torna regra geral a guarda compartilhada dos filhos após o divórcio, pondo por terra a lei patética de manter a guarda automaticamente com a mãe, independente das capacidades desta de cuidar dos filhos. Antes, os pais, os bons pais - acreditem, eles existem, precisavam mendigar a guarda de seus filhos. Agora, a regra geral é manter a guarda legalizada com ambos, mantendo pai e mãe com as mesmas responsabilidades legalmente diante dos filhos. A guarda poderá ser exclusiva de um dos pais se o outro abrir mão da guarda ou se não tiver capacidade para criar o filho. Ainda, a partir dos sete anos, é considerada a vontade da criança de morar com um dos pais, e a partir dos doze, ela tem direito legal de escolher com quem quer morar. Esta lei é uma vitória, um passo gigante para um Brasil mais humano e, principalmente, mais justo. Existem pessoas que sequer merece ser chamadas de mãe, e a sociedade precisa entender isso.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

As longas colheres

A uma mulher foi concedida a permissão de ver tanto o céu quanto o inferno, ainda em vida. Ela escolheu começar a visita pelo Inferno. Para sua grande surpresa, descobriu que o inferno era uma imensa reunião de pessoas em um banquete que se perdia de vista.

Ela viu mesas e mais mesas abarrotadas com as mais finas iguarias, com as pessoas sentadas em volta delas.

Contudo, as vozes das pessoas eram uma cacofonia de lamentações e queixumes angustiados. Ela tentou descobrir o sentido do que acontecia e chegou à seguinte conclusão: aquilo era o inferno porque a provisão infindável de iguarias acaba por tornar-se entediante, e todas as pessoas que lá estão passam pelo sofrimento de uma aula sem fim sobre a futilidade dos desejos materiais.

Mas, à medida que se acostumava com o alarido e com o quadro diante de seus olhos, ela percebeu que sua conclusão estava errada. Ela percebeu que os talheres e demais utensílios de mesa eram tão compridos que, tentassem as pessoas o quanto pudessem, não eram capazes de trazer comida até a boca. E se tentassem pegar o alimento com as mãos, estes sumiam por entre seus dedos... Ela então compreendeu porque aquilo era o inferno: toda a abundância não trazia nenhum bem para as pessoas.

Com um misto de tristeza e esperança ela então se dirigiu para o céu: certamente lá as coisas seriam diferentes!... Mais uma vez, para sua surpresa, ela se deparou com a mesma cena; fileiras de mesas repletas com deliciosas culinárias e os mesmos talheres compridos. Mas ela notou duas coisas: ninguém tentava pegar a comida com as mãos, e não havia gemidos nem lamúrias. Ao contrário, todos riam e se regozijavam, divertindo-se a valer. Ali, elas davam de comer umas às outras, revelando a importância do amor ao próximo e do trabalho em equipe.

(Rabino Haim)

Tenho a esperança de ver um mundo melhor, onde as pessoas se ajudem e se perdoem, onde não haja ódio, onde o ser humano não tente matar e morrer por raiva e inveja, tenho a esperança de voltar a ser feliz.
Feliz Natal a todos.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O episódio da capa do CD de Fernanda Brum: quando a ignorância não tem limite

(crédito da imagem: vitrine-gospel.blogspot.com)

O preconceito sempre é burro. É fruto da ignorância, da inveja e da falta de caráter. Não queria falar sobre este assunto, não gosto de dar minha opinião, mas não vou poder deixar passar esse episódio, que só mostra quão pequena é a cabeça de algumas pessoas, e essas algumas na verdade são muitas.

Assim como em seu cd Liberta-me (2012), a  cantora Fernanda Brum lançou em seu facebook uma campanha para os fãs escolherem a capa de seu novo cd, Da Eternidade, a ser lançado em janeiro de 2015. As capas elaboradas são as duas acima, e confesso que senti uma imediata empatia pela segunda, mas as duas estão maravilhosas, elaboradas mais uma vez pela Quartel Design. A vencedora acabou sendo a primeira. Mas tudo isso se perdeu diante da polêmica, sim, pelo símbolo do infinito.

Ao publicar as duas capas, a página da Fernanda foi alvo de uma enxurrada de críticas pelo símbolo que circunda o nome do cd, um símbolo matemático utilizado para representar o infinito. Utilizando tal símbolo, a capa conceitua a eternidade, a plenitude de Deus, de seu amor, de sua presença. Tudo de acordo com a proposta do cd. Mas a ignorância e a falta de caráter de muitas pessoas classificou tal imagem como associada ao demônio, à Nova Era e a mil conceitos sem pé nem cabeça.

Tamanha foi a confusão que Fernanda e sua assessoria simplesmente apagaram as duas imagens de suas redes sociais, e no mesmo dia Fernanda anunciou que mudaria o símbolo para um que ela própria que criasse, para não ser "associado ao coisa ruim". Imediatamente, os fãs se mobilizaram com a hashtag #FERNANDADEIXAOSIMBOLO. Na terça feira, Fernanda publicou a capa vencedora (a primeira), e, seja pelo apelo dos fãs ou por mudar de ideia, o símbolo do infinito foi deixado.

Acredito que tirar o símbolo da capa seria baixar a cabeça, assumir estar errada, mesmo não estando. As pessoas se acham no direito de julgar o trabalho dos outros, a maioria sem saber o que o símbolo realmente significa - ignorantes, não tem o menor conhecimento de matemática. Mas eu ou todas as pessoas que a defenderam não podemos gostar dela, admirá-la, somos "idólatras". Não podemos ser fãs. Não podemos admirar um artista e querer defendê-lo, mesmo ele estando certo!

Fernanda já foi muito criticada pelo uso da borboleta, e agora mais uma vez foi alvo da ignorância. A própria, infelizmente, também já criticou obras literárias e cinematográficas, as quais prefiro não citar, e até mesmo o Role Playing Game, nosso querido e saudável RPG, associando-os ao demônio, de maneira bem infeliz. Provavelmente, ela não conhece a realidade por trás dessas coisas do mundo nerd e prefere tirar suas conclusões sem conhecimento. A mesma coisa aconteceu com ela do outro lado, o lado da vítima da intolerância.

A única maneira de acabar com o preconceito é abrir a mente, aprender, conhecer. "Não extingam o espírito, não desprezem a profecia. Examinem tudo, retenham o que é bom" (1 Tc 5:19-21). Parece que muitos crentes, que se acham tão dignos de Deus, não entenderam essa passagem tão simples. Sempre precisam achar algo para apontar no próximo, sempre precisam encontrar alguém para hostilizar, pelo motivo o mais idiota possível. Ao comentar toda a polêmica, Fernanda deixou seu desabafo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Parabéns Fernanda Brum

Hoje, 19 de dezembro, a cantora Fernanda Brum completa 38 anos de idade, mais da metade dedicado à vida religiosa e à música. Fernanda é carioca e se converteu aos 16 anos de idade. Sua primeira igreja foi a denominação Deus é Amor, em seguida, congregou na Comunidade da Vila da Penha, também no Rio, onde, à época, a cantora Aline Barros também congregava. Fernanda também congregou na Igreja Batista Nova Ebenézer, e atualmente é pastora auxiliar da Igreja Batista Central (IBC), na Barra da Tijuca. Fernanda é casada com seu produtor, Émerson Pinheiro, e tem dois filhos, Isaac e Laura, fruto de muito sacrifício, já que Fernanda tem um grave problema em seus ovários, que por quatro vezes a levou a abortos espontâneos. Em janeiro, Fernanda lançará seu 12º álbum solo em português (vamos falar mais sobre ele em breve), Da Eternidade, gravado ao vivo em setembro na IBC. Fernanda já vendeu cerca de 5,5 milhões de discos, sendo que os mais vendidos são os álbuns Quebrantado Coração (2002), Apenas um Toque (2004) e Profetizando às Nações (2006).
Parabéns, Fernanda! Que Deus a abençoe cada vez mais!












Atualizado: no seu aniversário neste ano, Fernanda ministrou e comemorou no quartel do Bope, no Rio de Janeiro. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Como Águia

Existe uma famosa lenda a respeito do doloroso ritual de renovação da águia. É uma bela mensagem de reflexão e perseverança. Como bióloga, olho os animais como são. O ritual na verdade não existe.  A "transformação" da águia é um processo gradual e bem menos doloroso do que a lenda descreve. No entanto, fica a mensagem e a lição. A perseverança também existe no Reino Animal. Como Criaturas do Criador, são abençoados com a Graça da vida, e precisam enfrentar as intempéries que por ventura surgem. Assim também é em nossas vidas. "Os que esperam em Deus renovam suas forças, criam asas como águias, correm e não se fatigam, andam e não se cansam". (Isaías 40:31).


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Santificação

Normalmente, eu não gosto de música pentecostal, muito menos que fale sobre arrebatamento, mas essa me conquistou. E o clipe ficou fod*!!!!!!!!!!!!!!!!


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Tarantino Livre

Deixo hoje um link para uma excelente leitura: Uma crítica sobre Tarantino - excelente diretor, roteirista, ator e produtor de cinema - escrita por alguém que realmente entende do assunto, ao contrário do Marco Gomes, que fica falando asneira no twitter.

Leia o excelente texto de Victor da Rosa, colunista do Diário Catarinense, escritor e instrutor de um ótimo curso de Crônicas, do qual eu e a Larissa tivemos o privilégio de participar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Imagens que Convencem

A LG Electronics criou uma "pegadinha" para mostrar ao público quão reais podem ser as imagens exibidas por seus monitores. E convenceu mesmo...


domingo, 7 de dezembro de 2014

Vem e Eu mostrarei

É triste andar e parecer que nunca se chega a lugar algum. No entanto, ao longo do caminho você chega, você vive, você aprende. Ainda tenho esperança e espero não perdê-la.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A Barca

Quando eu era criança, adorava passear, ver lugares diferentes, minhas lembranças mais incríveis são quando saia à noite com meus pais, adorava luzes, adorava o ar da noite. Adorava viajar, andar no carro com minha família, me divertia, sentia a felicidade escorrendo em mim.

Hoje sinto que é meu dever garantir a felicidade de quem está perto de mim. Não é simplesmente me cobrir de uma responsabilidade que não é minha, afinal cada um de nós deve correr atrás dos seus sonhos. Mas sinto a necessidade espiritual de fazer algo pela felicidade de quem eu amo. Hoje eu sou adulta, e alguma criança espera ser feliz em minha companhia, cultivar seus sonhos e sentir a felicidade por perto.

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho. Ainda tenho esperança em Deus. Ainda acredito que é bem simples fazer a Sua vontade, e fazer meu caminho e minha felicidade por Ele, com Ele. Quero acreditar nisso.