Submarino

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Emma Watson estará no Oscar 2014


O Oscar 2014 acontecerá neste domingo, 2 de março, pleno domingo de carnaval, e Emma Watson estará presente, como apresentadora. Mesmo doente, não perco a expectativa de ver Emma usando suas roupas maravilhosas, e o Oscar, a maior festa do cinema mundial, sem dúvida será uma ótima oportunidade para Emma brilhar com seu figurino, mas, principalmente, com seu carisma. A queridinha de Hollywood, Jennifer Lawrence, promete ser a grande estrela dessa edição, concorrendo como melhor atriz coadjuvante - só eu que não vejo graça nenhuma nessa garota? - mas Emma sem dúvida promete roubar a cena! Ainda não foi informado que categoria Emma apresentara, mas aguardamos ansiosos a presença dela nesta edição. E acredito que em breve será ela a concorrer a uma estatueta, com todo seu talento!

Lembrando alguns figurinos inesquecíveis de Emma.

Um dos figurinos mais memoráveis de Emma, no baile de gala do Metropolitan Museum of Art em Nova York, em 2010.

Elegante e discreta, divulgando o filme Bling Ring em Cannes, em 2013.

Um dos meus vestidos favoritos dela, no BAFTA (o Oscar britânico), em 2009.

Impossível não lembrar o vestido mais deslumbrante de Emma, uma verdadeira princesa na Premiere britânica de HP 7.2, em 2011.

Há dez anos atrás, na Premiere de Londres de HP 3, Emma era bastante jovem, mas já mostrava seu estilo. A própria já disse que esse foi seu vestido preferido usado nas premieres de HP. O meu também..... :)

2005, premiere de NY de HP4, eu acho esse vestido tão fofo......

De Chanel, na premiere de HP5 no seu país natal, em 2007.

Premiere de As vantagens de ser invisível no Festival de Toronto, 2012.


Esses são apenas alguns exemplos das memoráveis aparições de Emma em grandes eventos, sempre elegante e bem vestida, sensata nas suas escolhas. Domingo com certeza não será diferente. Vamos trazer o resultado do Oscar, e, claro, o figurino da Emma. Até domingo!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Chegou o carnaval!!!!

Não, antes que o Sérgio me interne ou alguém me crucifique, eu não estou ficando maluca. Na verdade estou, mas não é por causa do carnaval. Ou é, coincidentemente as minhas crises de depressão mais agressivas sempre são em fevereiro. Parando para pensar agora, eu sempre fico doente em fevereiro.... meodeos.... mas, enfim, não foi pra isso que eu vim aqui. Quero justamente justificar a "ansiedade" com que espero esta droga de carnaval.



Não existe nada, nem futebol, nem Big Brother, nem nada que seja mais eficaz em esvaziar sua mente do que o carnaval. O carnaval é tão ruim, tão deplorável, tão desprovido de qualquer coisa realmente edificante, tão vazio de qualquer tipo de motivação para protestos e reclamações - porque você não tem força pra protestar contra algo que para o Brasil quatro dias! - que você assiste e não sente nada! Todos aqueles carros alegóricos caríssimos, aquelas mulheres peladas, aquela batucada que você não consegue escutar nada porque fica surdo, tudo isso esvazia sua mente d uma maneira inacreditável e eficiente. Eu assisto essa merd* quase hipnotizada, é bom pra caramba pra você que não quer pensar em nada!

Que venha os quatro dias de folia. E não esqueça que em feriado de carnaval não dá pra ficar doente, que não tem médico em lugar nenhum. Não, péra, isso é o ano inteiro.

Alguém me explica o que significa isso?????

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sintomas da depressão


Começa com alguma coisa que te incomoda, seja um sentimento ruim, uma lembrança triste, uma culpa de erros do passado, ou erros atuais, a perda de um ente querido, o excesso de trabalho, problemas na família, qualquer coisa. Qualquer coisa, por mais insignificante, pequena e absurda que possa parecer. Algo que te incomoda imensamente. e esse incômodo vai aumentando.

Em seguida, você se irrita, se desespera, e os pensamentos ruins não te abandonam. Vem o choro, a tristeza, a culpa. Muita culpa. Muita tristeza. Uma tristeza totalmente anormal.



Duas coisas em geral acontecem: ou você se isola totalmente, se tranca no quarto, briga e não quer saber de ninguém por perto, ou não suporta a solidão, por causa do medo, e não consegue mais nem fechar a porta do banheiro para fazer suas necessidades. Sério.

Nesse ínterim, os pensamentos ruins, medos, culpas, raiva, tristeza, se elevam a um nível quase insuportável, o choro é constante e incontrolável, você está no trabalho, cercado de afazeres, e a sensação ruim é insuportável.



Então, vem o medo. Seu cérebro parece desligar e a única coisa que você sente é um medo absurdo, e de tudo, das pessoas, do trabalho, de dormir, de acordar. Quando a noite chega, você tem medo dela, e medo de ir pro quarto, e quando o dia amanhece, você tem mais medo ainda, porque terá que enfrentar a vida. Aquelas sensações ruins podem voltar - e volta - a culpa, a angústia, a tristeza, suas inseguranças, mas o sentimento predominante é o medo. As pessoas amadas te incomodam, você não sabe nem o que sente mais, e, claro, o mais importante, não tem vontade de fazer nada, nada. A única coisa que sente é medo, uma angústia muito grande que não sabe de onde veio, porque está ali e para onde ela vai.


É claro que essa é apenas uma das manifestações da depressão, as pessoas podem ter essa doença manifestada de formas diferentes, mas em geral, os sintomas são os mesmos, as motivações são parecidas. Esse mal do século atinge cada vez mais pessoas, cada vez mais jovens, o que é assustador, e parece não haver nada que possa frear essa doença maldita.

A depressão é uma coisa muito séria, e que, além de atingir cada vez mais pessoas, também é banalizada. Tem gente que não tem depressão mas que enche a boca, com um prazer mórbido, para dizer que tem. Se tivesse mesmo, jamais desejaria ter esse sentimento tão horrível. Sentir-se triste é normal! Desanimado, cansado, ter medo às vezes. A depressão vai muito além disso. É algo exagerado, insuportável, descontrolado, que causa uma dor e um sofrimento constantes, para você e para quem você ama, que sofre por te ver assim.

Além de ser banalizada, a depressão é usada como desculpa por muita gente que tem o problema, mas usa isso para escapar das suas frustrações descontando nos outros. "Eu agi assim porque estou com depressão", eu canso de ouvir isso e tenho vontade de cuspir na cara de quem fala assim, porque se faz de vítima. Quando você extravasa e desconta sua raiva nos outros, reconheça seu erro e não se faça de vítima, não use seu problema como desculpa para ser grosseiro e insensível com os outros.

Outra coisa, tão terrível quanto às outras duas, consequência da proliferação da depressão em nossos cérebros, é confundi-la com outra doença. Às vezes, o que a pessoa tem é síndrome do pânico, transtorno bipolar, ou qualquer outra doença que somente um diagnóstico preciso pode ser assertivo, mas tudo é tratado como depressão. Na verdade, esses outros transtornos são irmãos da depressão, podem originar-se dela ou vice-versa, mas um diagnóstico preciso é fundamental para se tratar corretamente o problema.



Aliás, diagnóstico e tratamento são coisas complicadas para quem tem depressão. O paciente pode-se tornar arredio diante de um profissional. A verdade é que um tratamento torto pode piorar a situação da pessoa, e às vezes ela precisa de um tempo para, sozinha, tentar colocar suas ideias no lugar. Eu acho, diante da minha experiência - perdoem-me se eu estiver errada, mas falo o que sinto - que o depressivo é um semi autista diante de suas crises, porque vive seu mundinho, e enquanto não se entender em seu mundo não conseguirá ficar bem. É claro que ele precisa de ajuda - o deprimido precisa de muita ajuda! - mas de ajuda de verdade. Nem todo psiquiatra e psicólogo por aí está realmente apto a auxiliar um depressivo.

O que importa é ter força. Às vezes a gente não sabe da onde tirar essa força, parece que vai cair a qualquer momento. Mas é preciso levantar. Não sei direito como, mas é preciso....

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Você sabe o que é Curling?

Tempo de Olimpíadas é tempo de conhecer esportes novos, alguns bizarros. Foi o caso do Curling para mim, a primeira vista, mas depois me interessei bastante por essa modalidade bem peculiar, chamada, quase ao mesmo tempo por narradores de emissoras diferentes, de "xadrez do gelo".


O Curling nasceu na Escócia, suas origens remontam o século XIX, sendo considerado um dos esportes mais antigos que se tem notícia. Praticado em larga escala, principalmente, no Canadá, também é famoso em países como Suíça, Suécia, Noruega, EUA, entre outros.


O Curling é jogado em uma pista específica, por duas equipes com quatro jogadores cada. As equipes devem lançar as pedras, como são chamados os discos de granito, através da pista em direção ao alvo, com o objetivo de chegar mais próximo ao centro deste. A partida é divida em 10 ends, e a equipe que lançar a pedra mais próxima ao alvo central pontua no end. Não existe empate, se ao final do 10° end a partida estiver empatada, um end extra é disputado.

Pedras do curling - parecem chaleiras

Pista do curling


A "varreção" - este termo foi usado pelos narradores da Record e da Band - nas partidas foi algo que me incomodou profundamente. Porque aqueles jogadores ficavam varrendo freneticamente na frente das pedras? A verdade é que a varreção diminui o atrito entre as pedras e a pista, permitindo que  aquela vá mais longe, caso necessário. Ou seja, apesar da pedra ser lançada por um único jogador, o sucesso ou fracasso do lançamento é um trabalho de equipe.

Mas porque o curling pode, afinal, ser chamado de "xadrez do gelo"? Porque não basta simplesmente atirar as pedras em direção ao alvo, é preciso ter estratégia para jogar. As jogadas em cada end são revezadas, e as equipes precisam definir a melhor estratégia para tirar as pedras adversárias do alvo, e garantir alguma proteção para que as suas próprias peças não sejam retiradas. Reviravoltas são bem comuns em cada end e na partida como um todo.

Nestes jogos de inverno de Sochi, a medalha de ouro do feminino foi disputada na quinta, 20/02, às 10h30, horário de Brasília, 17h30, horário de Sochi, o que me deixou bem chateada, porque não pude acompanhar a final...... Foi vencida pela equipe do Canadá, que repetiu a final de Vancouver (2010) com a Suécia. A medalha de bronze ficou com a Grã-Bretanha.


 
Um excelente artigo da Wiki trás várias informações sobre esse esporte diferente mas muito legal, vale a pena aprender um pouco!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Expressão

"A pesquisa básica é como atirar uma flecha ao ar e, onde quer que ela caia, pintar um alvo".
(Homer Adkins)

"O problema de fazer algo bem feito da primeira vez é que ninguém dá valor à dificuldade da empreitada".
(Anônimo)

"Todos aqueles que acreditam em telecinesia, por favor levantem a minha mão".
(Anônimo)

"Uma teoria afirma que, se uma pessoa descobrir exatamente o que é o Universo e porque está aqui, ele desaparecerá na hora e será substituído por algo ainda mais bizarro e inexplicável. Outra teoria afirma que isso já aconteceu".
(Douglas Adams, no Guia do Mochileiro das Galáxias)

"Suponha que definamos Religião como qualquer disciplina cujos alicerces estejam sobre elementos de fé, sem considerar quaisquer elementos de razão que estejam também presentes. A mecânica quântica seria uma Religião desse ponto de vista. Mas a matemática seria o único ramo da teologia que possuiria uma demonstração rigorosa do fato de que deveria ser classificada como Religião".
(Howard Eves)

"Os matemáticos praticam a liberdade absoluta".
(H. B. Adams)

"Qualquer estudante impaciente de matemática, que está cansado de tantos símbolos algébricos jogados sobre ele, deveria se virar sem nenhum símbolo por uma semana".
(Eric Bell)

"O matemático é um cego numa sala escura procurando um gato preto que não está lá"
(C. Darwin)

"A multidão precisou de só um momento para remover a cabeça dele; um século será insuficiente para reproduzi-la".
(Joseph Lagrange, sobre a morte de Lavosier)

"A todo momento morre um homem, mas nasce um dezesseis avos".
(Charles Babbage, contestando a afirmação de que, se para cada pessoa que nasce uma morre, a população não cresceria)

"O infinito é uma sala sem chão, sem paredes e sem teto".
(Anônimo)

"Há muitas perguntas que os tolos podem fazer e que os sábios não tem como responder".
(George Polya)

"No natal, os estudantes incluiram uma linha queixosa na oração: 'Senhor, dá-nos provas de fim de ano nas quais nossos professores consigam passar, ou dá-nos professores que consigam passar nas provas de fim de ano'".
(Paul Hamos)

"A mulher católica [e a religiosa extrema] tem permissão de recorre à matemática para evitar a gravidez, mas ainda está proibida de recorrer à química".
(H. L. Mencken)


Todas as frases foram retiradas da seção "Expressão", da revista de matemática Cálculo.


http://images.comunidades.net/faz/fazendo-arte1234/.....jpg

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Porque todo mundo deveria lavar banheiros

Esse é um excelente texto que o Sérgio, assertivo como sempre, garimpou no excelente site Administradores. Para nos fazer refletir sobre o que é riqueza, o que é pobreza, e, acima de tudo, o que é bom senso.


http://www.muitochique.com/wp-content/uploads/2013/05/limpar-o-chao-600x282.jpg

Por mais modernos que queiramos parecer, nós brasileiros somos um povo conservador. Temos uma alma aristocrática que não exige corpo aristocrático para se incorporar. Da faxineira à socialite, do gari ao magnata, não é difícil encontrar quem sonhe ter (ou tenha) um (ou mais de um) empregado em tempo integral a seu dispor, para servir e cumprir as tarefas desagradáveis. Ter bens somente para ter e dizer que tem é normal. Ficar com o nome sujo no mercado para bancar uma vida que não pode pagar - mas impressiona no Instagram - também.


De tão cristalizada que essa visão está em nossa cultura, é difícil isso não soar como algo normal. Mas eu acredito, sinceramente, que seríamos uma sociedade melhor se executivos lavassem seus próprios banheiros e porteiros não precisassem olhar os moradores do condomínio de luxo de baixo para cima. 

Lendo coisas pela internet, encontrei um texto escrito por um brasileiro que mora na Holanda e publicado em seu blog, em janeiro de 2013, há cerca de um ano. Ele fala sobre isso e achei interessante compartilhar aqui com vocês. 

Da relação direta entre ter de limpar seu banheiro você mesmo e poder abrir sem medo um Mac Book no ônibus

Por Daniel Duclos
(Texto publicado sob a licença Creative-Commons/Não Comercial/ Atribuição/ Não derivativa 3.0)

A sociedade holandesa tem dois pilares muito claros: liberdade de expressão e igualdade. Claro, quando a teoria entra em prática, vários problemas acontecem, e há censura, e há desigualdade, em alguma medida, mas esses ideais servem como norte na bússola social holandesa.

Um porteiro aqui na Holanda não se acha inferior a um gerente. Um instalador de cortinas tem tanto valor quanto um professor doutor. Todos trabalham, levam suas vidas, e uma profissão é tão digna quanto outra. Fora do expediente, nada impede de sentarem-se todos no mesmo bar e tomarem suas Heinekens juntos. Ninguém olha pra baixo e ninguém olha por cima. A profissão não define o valor da pessoa – trabalho honesto e duro é trabalho honesto e duro, seja cavando fossas na rua, seja digitando numa planilha em um escritório com ar condicionado. Um precisa do outro e todos dependem de todos. Claro que profissões mais especializadas pagam mais. A questão não é essa. A questão é “você ganhar mais porque tem uma profissão especializada não te torna melhor que ninguém”.

Profissões especializadas pagam mais, mas não muito mais. Igualdade social significa menor distância social: todos se encontram no meio. Não há muito baixo, mas também não há muito alto. Um lixeiro não ganha muito menos do que um analista de sistemas. O salário mínimo é de 1300 euros/mês. Um bom salário de profissão especializada, é uns 3500, 4000 euros/mês. E ganhar mais do que alguém não torna o alguém teu subalterno: o porteiro não toma ordens de você só porque você é gerente de RH. Aliás, ordens são muito mal vistas. Chegar dando ordens abreviará seu comando. Todos ali estão em um time, do qual você faz parte tanto quanto os outros (mesmo que seu trabalho dentro do time seja de tomar decisões).

Esses conceitos são basicamente inversos aos conceitos da sociedade brasileira, fundada na profunda desigualdade. Entre brasileiros que aqui vêm para trabalhar e morar é comum – há exceções - estranharem serem olhados no nível dos olhos por todos – chefe não te olha de cima, o garçom não te olha de baixo. Quando dão ordens ou ignoram socialmente quem tem profissão menos especializadas do que a sua, ficam confusos ao encontrar de volta hostilidade em vez de subserviência. Ficam ainda mais confusos quando o chefe não dá ordens – o que fazer, agora?

Os salários pagos para profissão especializada no Brasil conseguem tranquilamente contratar ao menos uma faxineira diarista, quando não uma empregada full time. Os salários pagos à mesma profissão aqui não são suficientes pra esse luxo, e é preciso limpar o banheiro sem ajuda – e mesmo que pague (bem mais do que pagaria no Brasil) a um ajudante, ele não ficará o dia todo a te seguir limpando cada poerinha sua, servindo cafézinho. Eles vêm, dão uma ajeitada e vão-se a cuidar de suas vidas fora do trabalho, tanto quanto você. De repente, a ficha do que realmente significa igualdade cai: todos se encontram no meio, e pra quem estava no Brasil na parte de cima, encontrar-se no meio quer dizer descer de um pedestal que julgavam direito inquestionável (seja porque “estudaram mais” ou “meu pai trabalhou duro e saiu do nada” ou qualquer outra justificativa pra desigualdade).

Porém, a igualdade social holandesa tem um outro efeito que é muito atraente pra quem vem da sociedade profundamente desigual do Brasil: a relativa segurança. É inquestionável que a sociedade holandesa é menos violenta do que a brasileira. Claro que aqui há violência – pessoas são assassinadas, há roubos. Estou fazendo uma comparação, e menos violenta não quer dizer “não violenta”.

O curioso é que aqueles brasileiros que queixam-se amargamente de limpar o próprio banheiro, elogiam incansavelmente a possibilidade de andar à noite sem medo pelas ruas, sem enxergar a relação entre as duas coisas. Violência social não é fruto de pobreza. Violência social é fruto de desigualdade social. A sociedade holandesa é relativamente pacífica não porque é rica, não porque é “primeiro mundo”, não porque os holandeses tenham alguma superioridade moral, cultural ou genética sobre os brasileiros, mas porque a sociedade deles tem pouca desigualdade. Há uma relação direta entre a classe média holandesa limpar seu próprio banheiro e poder abrir um Mac Book de 1400 euros no ônibus sem medo.

Eu, pessoalmente, acho excelente os dois efeitos. Primeiro porque acredito firmemente que a profissão de alguém não tem qualquer relação com o valor pessoal. O fato de ter “estudado mais”, ter doutorado, ou gerenciar uma equipe não te torna pessoalmente melhor que ninguém, sinto muito. Não enxergo a superioridade moral de um trabalho honesto sobre outro, não importa qual seja. Por trabalho honesto não quero dizer “dentro da lei” - não considero honesto matar, roubar, espalhar veneno, explorar ingenuidade alheia, espalhar ódio e mentira, não me importa se seja legalizado ou não. O quanto você estudou pode te dar direito a um salário maior – mas não te torna superior a quem não tenha estudado (por opção, ou por falta dela). Quem seu pai é ou foi não quer dizer nada sobre quem você é. E nada, meu amigo, nada te dá o direito de ser cuzão. Um doutor que é arrogante e desonesto tem menos valor do que qualquer garçom que trata direito as pessoas e não trapaceia ninguém. Profissão não tem relação com valor pessoal.

Não gosto mais do que qualquer um de limpar banheiro. Ninguém gosta – nem as faxineiras no Brasil, obviamente. Também não gosto de ir ao médico fazer exames. Mas é parte da vida, e um preço que pago pela saúde. Limpar o banheiro é um preço a pagar pela saúde social. E um preço que acho bastante barato, na verdade.

PS. Ultimamente vem surgindo na sociedade holandesa um certo tipo particular de desigualdade, e esse crescimento de desigualdade tem sido acompanhado, previsivelmente, de um aumento respectivo e equivalente de violência social. A questão dos imigrantes islâmicos e seus descendentes é complexa, e ainda estou estudando sobre o assunto.

UPDATE: Muita gente tem lido este post como uma idealização da Holanda como um lugar paradisíaco. Nada mais longe da verdade. A Holanda não é nenhum paraíso e tem diversos problemas, muitos dos quais eu sinto na pele diariamente. O que pretendo fazer aqui é dizer duas coisas: a origem da violência no Brasil é a desigualdade social e 2, apesar da violência que gera, muita gente gosta dessa desigualdade e fica infeliz quando ela diminui, porque dela se beneficia e não enxerga a ligação desigualdade-violência. Por fim: esse post não é sobre a Holanda. A Holanda estar aqui é casual. Esse post é sobre o Brasil, minha pátria mãe.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Como Deveria ser o Hino Nacional

Nesses tempos de Copa, carnaval, eleições e tanta coisa mais, encontrei por aí esse vídeo que mostra como deveria ser o hino nacional. Excelente sugestão, já que o país é feito de "músicas" sem profundidade, monossílabos resmungados e gestos obscenos. País pentacampeão no futebol, mas 84º lugar na educação. País de economia emergente, mas com o dinheiro na mão de poucos, país do povo ignorante que acha que poder comprar um carro em 60 vezes é sinônimo de evolução econômica. País de alguns folgados, amparados em programas sociais que não ensinam a pescar, mas dão o peixe. País de corruptos, país de pessoas que acham que protestar é depredar o patrimônio alheio. País da baixaria, país da putaria, país da exportação de mulheres vulgares e sem cérebro. País da falta de bom senso, da ignorância coletiva. País do qual me envergonho. País do qual quero ter orgulho, mas não encontro ainda motivos pra isso. Brasil.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Imagens engraçaralhas da internet

Camiseta para crianças poderosas.



Cada um tem o jedi que merece.



Só poderia ter saído do traseiro do rio grande do sul.

Jack Sparrow ao vivo na Globo!

Excelente cosplay de Jack Sparrow aparece em uma tomada ao vivo da Globo, roubando a cena e fazendo a reportagem tornar-se plano de fundo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

DC X MARVEL, O GRANDE DUELO!







Fundada em 1930 por Martin Goodman, com o nome de Timely Comics, a MARVEL tornou-se uma das gigantes das HQs ao lado da DC COMICS, esta, nascida em 1935, é fruto da junção de várias editoras. Foi a revista Detective Comics que popularizou a sigla que veio oficialmente nomear a editora.

No meio de tantos heróis, muitas vezes me confundo com a editora de cada um, hoje, graças ao Sérgio, estou mais familiarizada com os heróis, mas ainda há certa confusão, principalmente para quem é novato no mundo dos quadrinhos.


DC COMICS
MARVEL COMICS
BATMAN (LIGA DA JUSTIÇA)
HOMEM DE FERRO (VINGADORES)
SUPERMAN (LIGA DA JUSTIÇA)
CAPITÃO AMÉRICA (VINGADORES)
MULHER MARAVILHA (LIGA DA JUSTIÇA)
HULK (VINGADORES)
LANTERNA VERDE (LIGA DA JUSTIÇA)
THOR (VINGADORES)
FLASH (LIGA DA JUSTIÇA)
HOMEM ARANHA
AQUAMAN (LIGA DA JUSTIÇA)
DEMOLIDOR
ASA NOTURNA (LIGA DA JUSTIÇA)
ELECTRA
ARQUEIRO VERDE (LIGA DA JUSTIÇA)
MOTOQUEIRO FANTASMA
BATGIRL
BLADE
MULHER GATO
JUSTICEIRO
DR. MANHATTAN (WATCHMEN)
SENHOR FANTÁSTICO (QUARTETO FANTÁSTICO)
RORSCHECH (WATCHMEN)
MULHER INVISÍVEL (QUARTETO FANTÁSTICO)
OZYMANDIAS (WATCHMEN)
TOCHA HUMANA (QUARTETO FANTÁSTICO)
COMEDIANTE (WATCHMEN)
COISA (QUARTETO FANTÁSTICO)
CORUJA (WATCHMEN)
WOLVERINE (X MEN)

PROFESSOR XAVIER (X MEN)

CICLOPE (X MEN)

TEMPESTADE (X MEN)

PSYLOCKE (X MEN)

MAGNETO (X MEN)

MÍSTICA (X MEN)
  
Esses são os principais heróis de cada editora – apenas alguns, pois são muuuuitos, é incrível a imaginação (ou falta de) desses roteiristas. E, sim, parece que todos os herois da DC são sócios da Liga da Justiça. Vamos ao logo do ano falar com calma sobre cada um, começando pelos maiores, mais fodástico herois da história dos quadrinhos (fãs xiitas podem digladiar-se).


 BATMAN (DC COMICS) 





O mais bad ass mother fucking heroi dos quadrinhos deu as caras pela primeira vez em maio de 1939, na revista Detective Comics n°27. Bruce Wayne era um garoto feliz, filho de pais milionários, até vê-los serem assassinados, aos oito anos de idade, por um ladrão, na saída de um cinema. Bruce cresceu criado pelo tio Philip Wayne, estudou ciências, criminologia, artes marciais, tornou-se um homem inteligente e de grande resistência e capacidade física, a fim de vingar-se da morte dos pais.

O seu medo de morcegos o inspirou a utilizar o disfarce, e a vencer o próprio medo para derrotar os criminosos. Batman é um dos poucos herois que não tem nenhum poder especial, seu poderes são seu intelecto, sua força e as tecnologias que seu dinheiro pode comprar.

Batman vive na fictícia cidade de Gothan City – em geral, as cidades da DC são fictícias. Vários são os personagens que povoam o universo de Batman: Alfred Pennyworth, seu mordomo fiel, James Gordon, comissário de polícia e grande amigo e aliado de Batman, o eterno parceiro (de combate) Robin, que já foi vários personagens em diferentes histórias, até mesmo filho de Batman, além dos vilões, como Harvey Dent, que teve seu rosto desfigurado por ácido e se tornou o psicopata Duas Caras, além do lendário Coringa.




WOLVERINE (MARVEL COMICS)




Tão bad ass quanto o heroi da DC, Wolverine apareceu pela primeira vez nos quadrinhos na revista Incredible Huck n°180, em 1974. O personagem deve seu nome ao Carcaju (do inglês Wolverine), um mamífero da família do texugo e da lontra.

Wolverine é o mais ilustre membro dos X Men, o bando de mutantes da Marvel liderados pelo professor Charles Xavier. A origem de Wolverine sempre foi vaga, mas ele é canadense, e muito velho, graças ao adamantium “metal” que recobre todo seu esqueleto – feito realizado no experimento Arma X, o qual Logan, seu nome verdadeiro, foi cobaia – e torna o carcaju quase imortal. Não, torna-o imortal.