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domingo, 6 de abril de 2014

Explicando a Compra da Refinaria de Pasadena

Um dos piores negócios já feitos pela Petrobrás. Assim podemos definir a compra da refinaria no Texas. A engenheira Maria das Graças Foster, ou Graça, como é conhecida, já veio a público várias vezes explicar as perfurações "erradas" e a queda de eficiência da estatal. Agora, veio à tona a compra da refinaria em Pasadena, no Texas, em 2006. 

A estatal comprou 50% da empresa, ficando a outra metade com a belga Astra Oil. A parceria acabou e a Petrobrás comprou a outra metade (cláusula prevista no contrato) por um preço absurdo. Traduzindo, a Petrobrás gastou 1,18 bilhão de dólares, e agora, quando decidiu livrar-se da refinaria velha e desafada, a única proposta recebida foi de 180 milhões de dólares. 

Quando ocorreu a compra, Dilma, que era chefe da Casa Civil, criticou a operação, mas não foi ouvida. Ao contrário, suas críticas foram rechaçadas pelo Conselho da estatal. O caso agora vai para o TCU, mais um objeto de investigação. A Petrobrás não parece ter cometido apenas um erro de gestão, há algo maior por trás disso tudo, pois a negociação foi muito atípica, com concessões feitas à empresa belga que geralmente a Petrobrás não faria. Mais uma conta que foi repassada ao bolso do consumidor brasileiro.


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