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domingo, 31 de janeiro de 2016

Eu estou na #MLCARNAVAL2016


A Juliana, do Nuvem Literária, e a Thaís, do Pronome Interrogativo, estão organizando a 2ª Maratona de Carnaval, convidando toda a galera da web que ama livros para participar, e eu aceitei o desafio! Serão cinco dias de muita leitura, de 6 a 10 de fevereiro (eu já estou na desvantagem, já que dia 10 tenho trabalho tenso e pesado...), com um único objetivo: ler muito! Cada um, no seu ritmo, vai procurar ler mais do que lê normalmente. Não há competição entre os participantes, o objetivo é a descontração, a interação e a oportunidade de aprender sempre mais com a leitura.

No canal de cada uma, as meninas publicaram um vídeo explicando bem certinho como funciona a maratona. Clique aqui para assistir o vídeo da querida Ju, e sinta-se à vontade para participar!

Para deixar a maratona mais dinâmica, as meninas criaram cinco desafios, que não são obrigatórios, são apenas para descontrair. Mas eu vou segui-los e, baseando-se neles, segue abaixo, a minha TBR da maratona:


Desafio 1: Comece ou termine uma série.


Essa não é tão fácil para mim, já que não leio muitas séries, e as que leio são cascudas. Então, me restou encerrar O Senhor dos Anéis, com O Retorno do Rei, do meu querido Tolkien.


Desafio 2: Um livro que todo mundo leu, menos você.


O fofo Pollyanna, de Eleanor Porter está há mais de uma ano na minha estante, nessa edição velhinha que ia pro lixo! 


Desafio 3: Um livro que você tenha há mais de uma ano na estante.

 
Então, como a maioria dos livros que tenho estão há mais de um ano na minha estante (aff), escolhi um que não seja tão grande - embora seja cascudo, o controverso Eram os Deuses Astronautas? de Erich Von Däniken.


Desafio 4: Um livro de um autor que você nunca leu.


Aproveito para ler Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, que estou ansiosíssima para iniciar.


Desafio 5: Um clássico do gênero que você desejar.


Como não poderia deixar de ser, para aproveitar minha Maratona Agatha Christie, lerei Assassinato no Expresso do Oriente.

Ate sábado, 6 de fevereiro!

#MLCARNAVAL2016

#366Acordes - Acorde #31 - One Last Cry



#31 – 31/01/16 – “One last cry”
Composição: Brian McKnight/ Brandon Barnes/ Melanie Barnes
Principais interpretações: Brian McKnight, Marina Elali

Nos anos 2000, uma grande cantora surgiu, em um programa televisivo, para todo o país. Marina Elali conquistou o Brasil com sua beleza incomum, sua voz suave e seus agudos brilhantes e afinadíssimos. Em seu primeiro CD, de 2005, a potiguar trouxe diversas regravações, mas, provavelmente, a mais marcante foi a canção lançada em 1993 por Brian McKnight. Feita para os agudos de Brian, a canção caiu como uma luva para Marina, que emplacou a música em trilha sonora de novela, e o sucesso foi certeiro. A fama da canção se justifica. A canção triste que fala de solidão e separação ganhou uma versão muito bem produzida na voz de Marina, que deu à música a carga de emoção que ela pede.



My shattered dreams and broken heart
Are mending on the shelf
I saw you holding hands
Standing close to someone else
Now I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
I give my best to you
Nothing for me to do

But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie I guess
I'm down to my last cry

I was here, you were there
Guess we never could agree
While the sun shines on you
I need some love to rain on me
Still I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
Gotta get over you
Nothing for me to do

But I´ve one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie

I know I've gotta be strong
'Cause all my life goes on and on and on... and on

But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind for the very last time
Been living a lie
I guess I'm down
I guess I'm down
I guess I'm down
To my last cry


(Uma Última Lágrima)

Meus sonhos destruídos e coração partido
Estão se recuperando
Eu te vi, de mãos dadas
Aos pés de outra pessoa
Agora eu me sento aqui, sozinha
Desejando que todos meus sentimentos desapareçam
Eu dei o meu melhor para você
Não há nada melhor a fazer

Mas eu vou chorar pela última vez
Uma ultima lágrima
Antes de deixar tudo para trás
Vou expulsá-lo de minha mente dessa vez
Parar de viver uma mentira
Estou disposta a chorar pela ultima vez

Eu estava aqui, você estava lá
Acho que nunca concordamos
Enquanto o sol brilhava em você
Eu preciso que o amor chova em mim
Ainda estou sentada, sozinha
Desejando que meus sentimentos desaparecessem
Tenho que superar
Não há nada o que fazer

A não ser chorar uma última vez
Uma última lágrima
Antes de deixar tudo para trás
Vou expulsá-lo da minha desta vez
Parar de viver uma mentira

Eu sei que terei de ser forte
Pois toda a minha vida continua daqui por diante

Mas eu vou chorar pela última vez
Uma última lágrima
Antes de deixar tudo para trás
Eu vou coloca-lo fora da minha mente desta vez
Vivi uma mentira
Eu acho que vou cair
Eu acho que vou cair
Eu acho que vou cair
Para a minha última lágrima...

 

sábado, 30 de janeiro de 2016

#366Acordes - Acorde #30 - Com Muito Louvor



#30 – 30/01/16 – “Com muito louvor”
Composição: Elizeu Gomes
Interpretação: Cassiane

Em 1999, a cantora evangélica Cassiane lançou um dos maiores álbuns da música cristã brasileira. Com muito louvor foi um divisor de águas na carreira da moça e na história da música cristã. É difícil o evangélico que não conheça a música título do disco, um dos maiores sucessos da música gospel. O que me agrada nessa canção e garante-lhe um lugar nessa lista – já que não gosto muito nem de música pentecostal nem da Cassiane – é a simplicidade da canção, de um tempo – que não vivi, porque não sou evangélica – em que os hinos eram mais puros, poemas de verdade, e não um amontoado de palavras difíceis, fórmulas prontas e mantras de vitória – quando a vitória era trazida às canções, era de maneira a mostrar e a graça de Deus nos é um favor de amor, não um contrato comercial com Deus, como aparece em muitas canções hoje em dia. Sem contar na potência vocal da baixinha, que alcança notas altíssimas e afinadíssimas. Uma canção bem produzida, bem cantada e bem escrita.



Deus não rejeita oração, oração é alimento
Nunca vi um justo sem resposta ou ficar no sofrimento
Basta somente esperar o que Deus irá fazer
Quando Ele estende suas mãos é a hora de vencer

Então louve, simplesmente louve
Tá chorando, louve, precisando, louve
Tá sofrendo, louve, não importa, louve
Seu louvor invade o céu

Deus vai na frente abrindo caminho
Quebrando as correntes, tirando os espinhos
Ordena aos anjos pra contigo lutar
Ele abre as portas pra ninguém mais fechar
Ele trabalha pra o que nele confia
Caminha contigo de noite ou de dia
Erga suas mãos, sua bênção chegou
Comece a cantar com muito louvor
Com muito louvor, com muito louvor
Com muito louvor...

A gente precisa entender o que Deus está falando
Quando Ele fica em silêncio, é porque está trabalhando
Basta somente esperar o que Deus irá fazer
Quando Ele estende suas mãos é a hora de vencer

Então louve, simplesmente louve
Tá chorando, louve, precisando, louve
Tá sofrendo, louve, não importa, louve
Seu louvor invade o céu

Deus vai na frente abrindo caminho
Quebrando as correntes, tirando os espinhos
Ordena aos anjos pra contigo lutar
Ele abre as portas pra ninguém mais fechar
Ele trabalha pra o que nele confia
Caminha contigo de noite ou de dia
Erga suas mãos sua bênção chegou
Comece a cantar com muito louvor
Com muito louvor, com muito louvor
Com muito louvor...

 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Retrospectiva Literária 2015 - Parte I: Melhores Leituras




Eeeeennnntão... demorou, mas saiu a primeira parte da retrospectiva literária de 2015. Peço desculpas pela demora, 2016 já chegou chegando, mas, enfim, isso não importa. No ano passado, tive uma excelente safra de leituras, foram 35 livros e a maioria, a maioria mesmo, foi nota 10. Farei mais um post, trazendo as estatísticas de minhas leituras do ano que passou, e, abaixo, trago a fina flor de 2015.


1. Convite para um homicídio
Agatha Christie
Lido em: Janeiro


Agatha Christie é, por tradição, minha leitura de férias, desde 2014, e no ano passado reli esta história muito bem contada de um anúncio de um convite para um homicídio, na casa de Letty Blacklock. Por coincidência, ou não, Letty é moradora de St. Mary Mead e, logo, vizinha de Miss Marple, que logo passa a investigar a estranha perseguição à Letty.


2. Porque não pediram a Evans?
Agatha Christie
Lido em: Janeiro


Foi a primeira vez que li Porque não pediram a Evans? e adorei a história! Enredo fechado, sem pontas soltas, muitas coisas acontecendo, mas todas bem explicadas, no romance que conta a história dos amigos Bobby e Thomas, que, graças a uma bola de golfe, encontram um homem a beira da morte insistindo na estranha pergunta: porque não pediram a Evans?


3. Os crimes ABC
Agatha Christie
Lido em: Janeiro


Mais uma releitura de Agatha Christie, esse é um dos meus livros favoritos dela e não podia deixar de ser um dos favoritos do ano. O livro é um pouco mais sombrio do que os romances da autora normalmente são, por trazer um tema que ela quase nunca explora: um serial killer. Nesta história, o assassino desafia somente o maior detetive do planeta, Hercule Poirot.



4. O mundo pelos olhos de Bob
James Bowen
Lido em: Janeiro


Esta é a continuação de Um gato de rua chamado Bob, livro que li em 2014 e que conta como James, morador de rua em recuperação do vício em heroína, teve sua vida literalmente mudada depois que o pequeno gatinho apareceu em sua casa. Ambos os livros conseguem passar toda a emoção e todo o amor que une os dois. Neste, James dedica parte especial a contar como foi o lançamento do primeiro livro, e como as pessoas no mundo todo receberam a linda história de gato e homem. Muito fofo e emocionante!



5. Os crimes do monograma
Sophie Hannah
Lido em: Fevereiro


Muitos fãs de Agatha Christie torceram o nariz para este livro, eu, ao contrário, adorei, e se não soubesse que a britânica Sophie Hannah era a autora, teria certeza de que era um livro de Agatha Christie! O livro conseguiu trazer o espírito do texto policial de Agatha, numa história bem amarrada e com um desfecho surpreendente. A construção da história, desde a chegada de Poirot no café, até seu encontro com Edward Catchpool e os três cadáveres no hotel, bem como a investigação do passado das pessoas assassinadas, desenvolve-se de uma maneira muito semelhante à forma como Agatha escrevia. Que fique claro, Hannah não fez uma cópia de Agatha, mas uma homenagem, utilizando-se dos elementos consagrados da autora para fazer sua história. Se Agatha aprovaria essa ressurreição de Poirot? Só Deus sabe, mas a trama ficou tão bem amarrada que quem sou eu para questionar?



6. Eu sou Malala
Malala Yousafzai e Cristina Lamb
Lido em: Março e Abril


Esta, sem dúvida, foi uma das MELHORES leituras de 2015. Depois de esperar ganhar o livro de natal ou aniversário – e não ganhar... – acabei comprando-o e, mesmo consumida pelos afazeres da faculdade (não gosto nem de lembrar) achei tempo para lê-lo. A emocionante história da jovem que quase foi morta pelo Talibã por defender a educação para as meninas paquistanesas é contada de maneira leve, e a jornalista Cristina Lamb soube traduzir a linguagem juvenil de Malala. A garota relata sua infância, fazendo coisas que qualquer garota gostaria de fazer, como navegar na internet, ler Crepúsculo e ouvir musica pop. Fala muito do seu dia a dia com sua família, seu pai, o sr. Ziauddin, um homem extremamente carismático e sensato, outro ferrenho defensor da educação, dono de uma escola no Paquistão e opressoramente perseguido pelo Talibã, por compreender que a religião não deve ser instrumento de escravidão, mas de libertação. O leitor sente a tensão ao se aproximar do dia fatídico do atentado, no final do livro. Malala sobreviveu, foi embora para a Inglaterra e sente falta das planícies do Paquistão. Mas seu esforço foi reconhecido. A garota é a pessoa mais jovem a ganhar um prêmio Nobel.


7. Manual Prático de Bons Modos em Livrarias
Lilian Dorea
Lido em: Maio


Conhecer os booktubers mudou minha vida em muitos aspectos, e um deles, sem dúvida, foi conhecer muitos livros de que nunca tinha ouvido falar. A minha querida Mell, do Literature-se, falava muito bem deste pequeno livro de... crônicas, seria? Enfim, sob a capa da personagem Hillé Puonto, a livreira (que inveja, meu Deus!) Lilian Dorea criou um blog  para registrar os causos mais bizarros em sua profissão. O sucesso foi grande e o blog batizou o livro, que trás histórias inacreditáveis, como a pessoa que chegou à livraria pedindo um orelhão, aquele dicionário famoso (ela jura que é verdade), a pessoa que queria a estante de livros porcaria, para comprar o livro da bruna surfistinha (que visionário esse cliente), o pedido do DVD do Repórter 6 (um abraço para J. K. Rowling) e muitas outras, e só abrir o livro e se esbaldar. Perfeito para quer ama livros e se diverte com eles.


8. O dia do Curinga
Jostein Gaarder
Lido em: Junho


Depois de, pelo menos, uns três anos empacado na minha estante, finalmente li O dia do Curinga. Eu imaginava que seria bom, afinal, é irmão de O mundo de Sofia, meu livro favorito da vida... mas não imaginei que este calhamaço poderia quase tomar o lugar do irmão famoso em meu coração... O dia do curinga me surpreendeu pelas lições sutis, pela excelente temática metafórica das cartas de baralho, pela trama bem amarrada, enfim, uma história emocionante, com pitadas de filosofia, mas com uma narrativa vigorosamente diferente de Sofia. Ao terminar, senti os olhos marejarem...



9. Harry Potter e a Câmara Secreta
J. K. Rowling
Lido em: Julho


Depois de uns três ou quatro anos, decidi, como narrei aqui no blog, realizar minha maratona Harry Potter, que me consumiu, graças à supracitada faculdade, o segundo semestre inteiro de 2015 (e foi meu consolo no fim deste ano verdadeiramente deprimente). Meus livros favoritos sempre foram o 2 e o 3, e, puxa vida, como essa leitura me trouxe novas percepções do livro, lendo com calma (depois de sempre ler desesperadamente, tentando buscar as nuances misteriosas da série), pude me divertir mais, perceber coisas que antes não percebera, enxergar como a história de Snape fazia sentido... Câmara Secreta é meu favorito por manter vivo o espírito de infância dos protagonistas, as aulas bem detalhadas, o mistério quase policial desenvolvido pela autora, enfim... um livro para crianças e adultos, nunca se esqueçam disso...



10. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
J. K. Rowling
Lido em: Julho


Prisioneiro de Azkaban quase me desarmou nesta releitura... o texto é dinâmico, a história começa a amadurecer, muitas coisas são reveladas, claro, isso inclui o incrível final, para mim, o melhor dos sete. Ler este livro é uma mistura de emoções, e por isto ele está nesta lista.


 
11. Não espere pelo epitáfio
Mário Sérgio Cortella
Lido em: Julho e Agosto


Em julho, participei de um congresso em minha cidade, e um dos palestrantes era o grande (urso) Mário Sérgio Cortella. Professor, filósofo, escritor, o (urso) homem é um poço de conhecimento. Em Não espere pelo epitáfio, Cortella reuniu crônicas eruditas, mas de fácil compreensão, apesar da densidade de sua escrita. O (urso) autor fala do cotidiano, de temas subjetivos, como o amor e a educação, de maneira brilhante e certeira. Sua escrita me lembra muito a de Umberto Eco.



12. Sobre a escrita
Stephen King
Lido em: Setembro


Por fim (não que no último trimestre eu não tenha lido livros bons, mas aqui estão os melhores), no pior mês do ano para mim, li o melhor livro do ano. Minha experiência com Sthephen King, até então, se resumia a umas trezentas páginas do maravilhoso Sob a Redoma, que, a propósito, é meu livro do momento - uhu! Mas, há alguns anos atrás, abandonei a leitura de Redoma e tudo ficou por isso mesmo. Quando Sobre a escrita foi lançado aqui no Brasil, no ano passado (o livro é de 2000, com segunda edição em 2007, qual o motivo da demora, produção?), fiquei com cócegas para ler. Não resisti, comprei, e, MEU DEUS DO CÉU! Como esse cidadão escreve bem, como te fala coisas essenciais para quem quer escrever! O livro é um protótipo de manual do escritor, com dicas valiosíssimas, mas King trás também um pouco da sua vida, da morte da sua mãe, dos perrengues da vida de escritor, de como ele teve que literalmente juntar centavos, antes de ficar milionário, e, principalmente, de como o apoio de sua esposa há mais de quarenta anos, a também escritora Tabitha King, foi crucial para seu trabalho como escritor. O estilo de escrita de King é brilhante, ele parece realmente conversar com você, o texto flui sem perder a qualidade, características que também são palpáveis em Sob a Redoma. Mas de Redoma, eu falo depois... Enfim, foi, sem dúvida, a melhor leitura do ano e uma das melhores da minha vida...